Avanço é impulsionado pela recuperação do comércio e serviços; estado lidera geração de empregos formais no Nordeste
O Rio Grande do Norte vive um momento econômico histórico em 2024, segundo análise divulgada pela Fecomércio RN no dia 1° de novembro. Baseada em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e na “Resenha Regional de Assessoramento Econômico” do Banco do Brasil, a avaliação aponta um cenário de forte recuperação econômica, com recordes na geração de empregos e crescimento destacado no setor terciário.
O Produto Interno Bruto (PIB) do estado é projetado para crescer 6,2% em 2024, mais que o dobro da média nacional, que é de 3%, e também acima da média do Nordeste, de 3,3%. Segundo o estudo do Banco do Brasil, esse desempenho impressionante se deve a um conjunto de fatores que incluem políticas de incentivo econômico e a resiliência do setor produtivo local.
No comércio varejista, a recuperação é evidente. Até agosto, houve um aumento real de 5,7% nas vendas em comparação com o mesmo período de 2023, quando o setor ainda enfrentava queda (-0,3%). A área de serviços também registrou um crescimento de 1,1% até o mês de setembro, consolidando a importância do setor terciário na economia estadual.
A geração de empregos formais segue a mesma tendência. No acumulado até setembro, o RN criou 31.488 vagas, 63% das quais no setor terciário, representando um aumento de 60% em relação ao ano anterior. O estado também alcançou a menor taxa de desemprego da série histórica da PNAD Contínua (9,1%) no segundo trimestre.
Para Marcelo Queiroz, presidente da Fecomércio RN, o sucesso econômico é reflexo de estratégias acertadas. “O comércio e os serviços têm sido motores dessa recuperação, gerando empregos e sustentando o crescimento do estado. A manutenção de um ICMS mais competitivo certamente foi uma medida que ajudou a potencializar esses resultados, sendo algo imprescindível para que possamos manter este ritmo de crescimento”, ressaltou.
O acesso facilitado ao crédito, a elevação da renda média e a diminuição do endividamento das famílias são apontados como fatores cruciais que sustentam o dinamismo da economia potiguar, projetando um futuro promissor para o estado.
Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília/Ilustração
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