Crime ocorrido em 2019 teve como mandante o ex-companheiro da vítima, condenado a 16 anos e 6 meses de prisão
Cinco anos após o assassinato da enfermeira e socorrista do Samu Dayana Deyse Oliveira de Lima, de 29 anos, o Tribunal do Júri condenou, nesta quinta-feira (29), os dois ex-policiais militares acusados do crime. Luiz Galdino da Silva, apontado como mandante, foi sentenciado a 16 anos e 6 meses de reclusão. Já Jairo Queiroz da Silva, executor dos disparos, recebeu pena de 15 anos e 6 meses.
O julgamento ocorreu no Fórum Desembargador Miguel Seabra Fagundes, no bairro Lagoa Nova, em Natal. De acordo com a Promotoria, o feminicídio foi motivado pela não aceitação do fim do relacionamento entre Luiz Galdino e a vítima, que já havia solicitado medidas protetivas contra ele.
O crime aconteceu em 11 de novembro de 2019, no conjunto Parque das Dunas, Zona Norte de Natal. Dayana estava na casa de sua mãe quando foi chamada para fora da residência e atingida por disparos de arma de fogo, falecendo no local.
Durante o julgamento, os réus negaram envolvimento no crime. A defesa argumentou falta de provas, destacando contradições nos relatos sobre os veículos utilizados no dia do assassinato. Apesar disso, o Conselho de Sentença acolheu a tese da Promotoria, que classificou o caso como homicídio qualificado.
Além das penas de reclusão, a juíza Eliana Alves Marinho determinou a suspensão dos direitos políticos dos condenados e a imediata expedição dos mandados de prisão.
Foto: Reprodução
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