Segundo o Governo Federal, o aumento do salário mínimo 2025 supera a inflação e garante ganho real
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta segunda-feira (30.dez.2024), o decreto que estabelece o novo salário mínimo de R$ 1.518, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2025. O aumento de R$ 106 em relação ao valor anterior representa um reajuste acima da inflação acumulada no período.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, o novo valor foi calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que registrou 4,84% nos últimos 12 meses até novembro, somado a um adicional de 2,5% referente ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Esse reajuste reflete a política de valorização do salário mínimo, garantindo ganho real acima da inflação.
Durante a assinatura do decreto, o presidente Lula reforçou o compromisso de seu governo com a distribuição de renda e afirmou que o salário mínimo continuará tendo aumento real em todos os anos de seu mandato. “Em nosso governo, o salário mínimo sempre será reajustado acima da inflação, garantindo ganho real para os trabalhadores”, destacou o presidente.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ressaltou a importância dessa política de valorização. Segundo ele, a falta desse mecanismo poderia resultar em perdas significativas para os trabalhadores. “Seria uma tragédia não termos essa política aprovada. Com ela, esperamos que o ciclo de crescimento continue em 2025”, disse Marinho.
Estima-se que aproximadamente 59 milhões de brasileiros tenham rendimento vinculado ao salário mínimo, incluindo cerca de 19 milhões de aposentados e pensionistas que recebem o valor integral.
Gabriel Galípolo assume o Banco Central a partir de 2025
Na mesma segunda-feira (30), o presidente Lula também assinou o termo de posse de Gabriel Galípolo como novo presidente do Banco Central para o período de 2025 a 2028. A cerimônia, realizada no Palácio da Alvorada, contou com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Galípolo assume oficialmente o cargo em 1º de janeiro, substituindo Roberto Campos Neto.
Gabriel Galípolo, de 42 anos, é paulistano e possui graduação e mestrado em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Galípolo já foi presidente do Banco Fator (2017-2021) e exerceu a função de secretário executivo do Ministério da Fazenda no início do governo de Fernando Haddad. Ele também tem experiência acadêmica, tendo atuado como professor universitário entre 2006 e 2012.
Novos diretores do Banco Central também foram nomeados
Além de Galípolo, outros três diretores foram confirmados para compor a diretoria do Banco Central:
- Nilton José Schneider – Diretor de Política Monetária. Com experiência desde 2019 como chefe de tesouraria do Bradesco, Nilton é engenheiro de produção formado pela USP.
- Izabela Moreira Correa – Diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Administradora pública pela FJP, com doutorado pela London School of Economics.
- Gilneu Astolfi Vivan – Diretor de Regulação. Economista com especialização em gestão financeira e mestrado em gestão econômica pela UnB.
Esses nomes foram aprovados pelo Senado em 10 de dezembro, consolidando a nova direção do Banco Central a partir de 2025.
Importância das mudanças para a economia brasileira
De acordo com o Governo Federal, o aumento do salário mínimo e a nova liderança do Banco Central refletem uma estratégia de fortalecimento econômico e distribuição de renda. A valorização do salário mínimo deve impactar positivamente o poder de compra dos brasileiros, enquanto a nova presidência do Banco Central pode influenciar diretamente a condução da política monetária e o controle da inflação.
Fotos: Claudio Kbene/PR / Lula Marques/Agência Bras
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