Governo do RN propõe reajuste salarial para professores após decisão do STF

Governo do RN propõe reajuste salarial para professores após decisão do STF

Sindicato aguarda posicionamento sobre pagamento retroativo do piso salarial; assembleia deve discutir proposta nesta sexta-feira

Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou uma liminar do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), o Governo do RN apresentou uma nova proposta de reajuste salarial para os professores da rede estadual. A negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (Sinte-RN) e a Secretaria Estadual de Educação ocorreu nesta segunda-feira (17.mar.2025), com foco na implantação do piso salarial de 2025.

A categoria iniciou uma greve por tempo indeterminado no dia 26 de fevereiro, reivindicando o reajuste salarial de 2024. A proposta inicial do Executivo inclui um aumento de 4% em abril e 2,27% em dezembro, mas o texto ainda pode sofrer alterações até o final da semana.

O Sinte-RN aguarda para a próxima sexta-feira (21.mar) um posicionamento do Governo do Estado sobre o pagamento retroativo do piso salarial, suspenso desde agosto de 2023 devido a uma liminar do TJRN. A decisão do STF, que derrubou a liminar na semana passada, reacendeu as expectativas dos professores sobre o retorno dos pagamentos.

Ainda há 17 parcelas em aberto desde 2023, e a assembleia da categoria, marcada para sexta-feira à tarde, discutirá a proposta do governo e o planejamento para o retorno dos pagamentos retroativos.

Com a derrubada da liminar, o Estado do RN terá que realizar o pagamento integral do retroativo de 2023 e 2024 do Piso Salarial Nacional do Magistério, tanto para ativos quanto para aposentados. A liminar do TJRN foi resultado de um pedido do Ministério Público do RN (MPRN), que argumentou que o Estado ultrapassou o limite prudencial de gastos com pessoal e não tinha previsão orçamentária para o reajuste.

O MPRN ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) para questionar a conformidade das Leis Complementares Estaduais do Piso do Magistério (de 2012 a 2020 e de 2022 a 2023) com a Constituição Federal. Além disso, solicitou ao TJRN a inclusão da Lei do Piso 2024 no processo.

Foto: Lenilton Lima

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