Ação conjunta da PF, Receita Federal e Polícia Civil também prendeu dois suspeitos e apreendeu nove veículos
Uma operação conjunta das forças de segurança do Rio Grande do Norte resultou na apreensão de cerca de 750 mil maços de cigarros contrabandeados na região de Macau, litoral Norte do estado, nesta segunda-feira (9.jun.2025). A ação foi coordenada pela Polícia Federal (PF), em parceria com a Receita Federal do Brasil (RFB) e a Polícia Civil do RN (PC/RN).
De acordo com as autoridades, a carga apreendida estava distribuída em aproximadamente 1.500 caixas, transportadas ilegalmente por uma rede logística que incluía três caminhões e outros seis veículos, todos também retidos pela operação.
Prisões em flagrante
Durante a ação, duas pessoas foram presas em flagrante pelo crime de contrabando, previsto no artigo 334 do Código Penal Brasileiro. Os suspeitos foram encaminhados à delegacia da Polícia Federal, onde foram realizados os procedimentos de praxe. Eles permanecem à disposição da Justiça.
A investigação que levou à operação é parte dos esforços conjuntos das instituições federais e estaduais no combate ao crime organizado e ao contrabando, especialmente nas áreas de fronteira e litoral potiguar, que frequentemente servem como rota de entrada de mercadorias ilegais.
Itens apreendidos
Além dos cigarros e dos veículos utilizados no transporte, outros materiais relacionados à logística da operação criminosa também foram recolhidos, como celulares, documentos, aparelhos GPS e comprovantes de frete.

O destino final da carga ainda está sendo apurado, mas as autoridades não descartam a possibilidade de que os produtos seriam distribuídos em centros urbanos da Região Metropolitana de Natal e no interior do estado.
Ações integradas
Segundo a Polícia Federal, operações como essa são realizadas com base em compartilhamento de informações de inteligência, reforçando a integração entre forças de segurança federais e estaduais. A Receita Federal informou que os cigarros apreendidos serão destruídos, conforme protocolo para produtos ilegais ou de origem ilícita.

O caso segue em investigação para identificar os responsáveis pelo financiamento e pela cadeia de distribuição dos produtos contrabandeados.
Foto: Divulgação/PF
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