Ministro comandará o Supremo e o CNJ pelos próximos dois anos; Moraes será vice-presidente
Fachin toma posse como presidente do STF e assume mandato até 2027
O ministro Edson Fachin tomou posse nesta segunda-feira (29) como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). O mandato será de dois anos, com término previsto para 2027. Além do comando da Corte, Fachin também assume a presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro Alexandre de Moraes foi empossado como vice-presidente.
A cerimônia foi realizada na sede do STF, em Brasília, e contou com a presença de autoridades dos Três Poderes. Cerca de mil convidados participaram do evento, incluindo o presidente da República, o vice-presidente, e os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Durante o ato de posse, Fachin assinou o termo oficial e assumiu o compromisso de cumprir a Constituição e as leis da República. A solenidade incluiu discursos institucionais e marca o início de uma nova gestão no Judiciário brasileiro.
O novo presidente do STF deve priorizar pautas de impacto social e manter perfil discreto em relação a declarações públicas. A primeira sessão sob sua presidência está marcada para quarta-feira (1º), com julgamento sobre vínculo empregatício de trabalhadores de aplicativos, tema conhecido como “uberização”.

Edson Fachin foi indicado ao STF em 2015 e possui trajetória jurídica consolidada. Natural do Rio Grande do Sul, formou-se em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e construiu carreira acadêmica e jurídica no estado. No Supremo, atuou como relator de processos relevantes, como os da Operação Lava Jato, marco temporal das terras indígenas e ações sobre segurança pública.
Alexandre de Moraes, que assume a vice-presidência, foi indicado ao STF em 2017. Antes de integrar a Corte, ocupou cargos no governo de São Paulo e no Ministério da Justiça. No Supremo, é relator de ações penais relacionadas à tentativa de golpe e à segurança institucional.
Com a posse de Fachin e Moraes, o STF inicia um novo ciclo de gestão, com expectativa de continuidade nos julgamentos de temas estruturantes para o país. A presidência do CNJ também será exercida por Fachin, com foco na administração do sistema judiciário nacional.
Foto: Marcelo Camargo/Carlos Alves Moura/Agência Brasil
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