Caso Rolê Vermelho entra na fase final na Câmara de Natal

Caso Rolê Vermelho entra na fase final na Câmara de Natal

Comissão encerra depoimentos e inicia etapa decisiva sobre cassação de Brisa Bracchi

Caso Rolê Vermelho entra na fase final na Câmara de Natal

A Comissão Especial da Câmara Municipal de Natal encerrou nesta terça-feira (14) a fase de depoimentos das testemunhas de defesa no processo que apura suposta quebra de decoro parlamentar da vereadora Brisa Bracchi (PT), em razão do evento “Rolê Vermelho”, realizado em 9 de agosto na Cidade Alta.

A acusação, apresentada pelo vereador Matheus Faustino (União Brasil), aponta uso político de recursos públicos no evento, que recebeu R$ 18 mil por meio de emenda impositiva da parlamentar. A verba foi executada pela Fundação Capitania das Artes (Funcarte), órgão municipal responsável pela aplicação dos recursos.

Durante a fase de instrução processual, foram ouvidos diversos envolvidos, incluindo a própria vereadora Brisa Bracchi e um funcionário da Funcarte. Também prestaram depoimento a secretária municipal de Cultura e presidente da Funcarte, Iracy Azevedo; o produtor cultural Geraldo Gondim; a produtora musical Barbara Baracho; o vocalista da banda Skarimbó; e a cantora Khrystal.

De acordo com registros oficiais, os pagamentos realizados com recursos públicos foram: R$ 15 mil à cantora Khrystal e banda, R$ 2,5 mil à banda Skarimbó e R$ 500 ao DJ Augusto. Os valores totalizam os R$ 18 mil da emenda parlamentar.

Caso Rolê Vermelho
Caso Rolê Vermelho

O produtor Geraldo Gondim confirmou que o evento, embora apresentado como cultural, teve viés político vinculado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Ele declarou que a vereadora não participou diretamente da organização, mas divulgou o evento em suas redes sociais. Gondim também admitiu a produção e distribuição de pulseiras com os dizeres “Bolsonaro na Cadeia”.

Com o encerramento dos depoimentos, inicia-se o prazo de cinco dias para que a vereadora apresente suas razões finais. Após essa etapa, o relator do processo, vereador Fúlvio Saulo (Solidariedade), emitirá parecer sobre a procedência ou improcedência da acusação. A Comissão Especial então decidirá se solicita ao presidente da Câmara, vereador Ériko Jácome (PP), a convocação de sessão para julgamento.

Na sessão de julgamento, o processo será lido integralmente. Os vereadores poderão se manifestar verbalmente por até 15 minutos cada. Ao final, a defesa da vereadora, ou seu procurador, terá até duas horas para apresentar sustentação oral.

O vereador Matheus Faustino participou da penúltima reunião de oitivas e declarou que as novas provas e os depoimentos reforçam a possibilidade de julgamento imparcial e responsável por parte da Comissão.

Por sua vez, a vereadora Brisa Bracchi afirmou que os depoimentos confirmam a legalidade dos atos de seu mandato e que a execução da emenda foi realizada pela Funcarte conforme os trâmites legais.

Foto: Francisco de Assis/CMN

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