Sindipetro denuncia paralisação de 3 mil “cavalinhos” e cobra investimentos no petróleo do RN

Sindipetro denuncia paralisação de 3 mil “cavalinhos” e cobra investimentos no petróleo do RN

Entidade aponta abandono da produção e alerta para impacto no emprego e na economia potiguar

Sindipetro denuncia paralisação de 3 mil “cavalinhos” e cobra investimentos no petróleo do RN

O Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte (Sindipetro-RN) denunciou a paralisação de aproximadamente 3 mil unidades de bombeio mecânico — conhecidas como “cavalinhos” — em campos de petróleo no estado. A entidade afirma que a inatividade dessas estruturas representa perda de empregos e abandono da produção por parte das operadoras responsáveis.

Segundo o sindicato, cada unidade parada pode significar até cinco postos de trabalho a menos, afetando diretamente a geração de renda e a economia local. A entidade cobra investimentos imediatos das empresas que operam os campos maduros no estado, incluindo Brava Energia, PetroReconcavo e Petrobras.

Interdição da ANP agrava cenário

A situação se agravou após a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determinar a interdição temporária de parte das instalações da Brava Energia na Bacia Potiguar. A medida foi motivada por auditoria que identificou falhas de segurança e necessidade de adequações operacionais.

A empresa estima que a interdição resultará em uma perda de 3,5 mil barris de petróleo por dia na produção de outubro, o que representa cerca de 4% da produção registrada no terceiro trimestre de 2025. A paralisação afeta diretamente a arrecadação estadual e a atividade econômica em municípios produtores.

Sindipetro denuncia paralisação de 3 mil cavalinhos no RN
Sindipetro denuncia paralisação de 3 mil cavalinhos no RN

Cobrança por responsabilidade

O Sindipetro defende que as empresas que adquiriram concessões de campos de petróleo no RN devem cumprir com a responsabilidade de investir na produção e garantir a continuidade das operações. A entidade destaca que há petróleo disponível nos reservatórios, mas a falta de investimentos impede sua extração.

A paralisação das unidades de bombeio também compromete a arrecadação de royalties e o desenvolvimento regional, especialmente em cidades que dependem da atividade petrolífera como principal fonte de receita.

Foto: Wilson Moreno/Secom/PMM

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