A Justiça Eleitoral apresentou a nova urna eletrônica (UE 2020), que será usada pelo primeira vez já nas eleições do próximo ano. A divulgação foi feita nesta segunda-feira (13.dez.2021), e segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a nova urna é mais moderna, mais segura e trará novos recursos de acessibilidade.
A apresentação da nova urna eletrônica foi feita em Manaus, durante visita do presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, a uma fábrica de urnas eletrônicas localizada na cidade. Dentre as principais mudanças da urna eletrônica modelo 2020 (UE 2020) estão:
- Terminal do mesário com tela totalmente gráfica, sem teclado físico, e superfície sensível ao toque;
- Processador do tipo System on a Chip (SOC), 18 vezes mais rápido que o modelo 2015;
- Bateria do tipo Lítio Ferro-Fosfato: menos custos de conservação por não necessitarem de recarga;
- Mídia de aplicação do tipo pen-drive, o que traz maior flexibilidade logística para os TREs na geração de mídias;
- Expectativa de duração da bateria por toda a vida útil da urna.
O TSE também afirmou que a nova urna eletrônica trará possibilidade de inovações nas eleições, como a maior celeridade na identificação do eleitorado. Na prática, enquanto uma pessoa vota, outra pode ser identificada pelo mesário. A medida contribui para aumentar o número de eleitores por seção ou diminuir eventuais filas.
A UE 2020 também conta com um teclado aprimorado, com teclas com duplo fator de contato. Isso permite ao próprio teclado acusar erro, caso haja mau contato ou tecla com curto-circuito intermitente.
Ainda de acordo com o TSE, as urnas eletrônicas não se conectam a nenhum tipo de rede, internet ou Bluetooth. Segundo o tribunal, para que fosse possível fraudar o equipamento, seria necessário superar mais de 30 barreiras de proteção.
Foto: Daniela Branches/Rede Amazônica
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