Prefeito de Assú e vice-prefeita do município tiveram os mandatos cassados por captação ilícita de votos e abuso de poder econômico nas eleições de 2020.
Através de um parecer, a Procuradoria Regional Eleitoral, do Ministério Público Eleitoral (MPE), pediu o afastamento imediato do prefeito de Assú, Gustavo Soares (PL), e da vice-prefeita, Fabielle Bezerra (PL) dos cargos. O afastamento dos gestores seria a aplicação imediata da decisão de primeira instância, que cassou os mandatos de Gustavo e Fabielle por captação ilícita de votos e abuso de poder econômico nas eleições de 2020.
A decisão de cassar os mandatos foi da juíza da 29ª Zona Eleitoral em Assú, Suzana Dantas Corrêa, no mês passado. A magistrada também condenou o prefeito à sanção de inelegibilidade pelo prazo de oito anos, a contar de 15 de novembro de 2020, além do pagamento de multa no valor de 20 mil UFIRs. O MPE também requisitou novas eleições para a escolha de novos titulares para os cargos.
Segundo a denúncia do MPE, pessoas que integraram a “cúpula política de apoio” ao então candidato Gustavo Soares, realizaram compra de votos visando beneficiá-lo em número de votos suficiente para modificar o resultado final da eleição municipal de Assú em 2020. Como a sentença não tem efeito imediato, o prefeito pode recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e aguardar o andamento do processo no exercício do mandato.
Foto: Reprodução/Redes Sociais
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