Vinícolas pagarão indenização de R$ 7 milhões após resgate de trabalhadores em situação análoga à escravidão

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Parte do valor deverá ser destinado para entidades e projetos voltados para a reparação do dano

As vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton, envolvidas em um caso de trabalho análogo à escravidão em Bento Gonçalves, na Serra do Rio Grande do Sul, vão pagar R$ 7 milhões de indenização por danos morais individuais e coletivos.

O valor foi definido em um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que investiga o caso, e será dividido entre R$ 2 milhões a serem destinados aos trabalhadores resgatados e R$ 5 milhões a serem destinados para entidades e projetos voltados para a reparação do dano.

Deverão receber o dinheiro cerca de 200 trabalhadores que foram resgatados de um alojamento no final de fevereiro deste ano. Os funcionários eram terceirizados e mantidos em situações degradantes, sob ameaça e violência, segundo depoimentos prestados por eles ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O MPT está trabalhando agora na responsabilização da empresa que forneceu a mão de obra, a Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde LTDA.

Foto: Divulgação/PRF

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