Deputada do PT critica multas e diz que instituição é “absurda”
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), defendeu, na quinta-feira (21.set.2023), o fim da Justiça Eleitoral na sessão da comissão especial que discute a PEC que anistia dívidas de partidos políticos.
Em seu discurso, Hoffmann afirmou que as multas aplicadas pela Justiça Eleitoral são “inexequíveis” e “inviabilizam os partidos políticos”. A parlamentar também criticou o fato de a Justiça Eleitoral ser uma instituição única no mundo.
“Não pode ter uma Justiça Eleitoral, que aliás é um absurdo. Um dos únicos lugares do mundo que tem Justiça Eleitoral é no Brasil. O que já é um absurdo e custa três vezes mais do que o financiamento de campanha para disputa eleitoral”, disse Hoffmann.
A deputada defendeu a troca das multas por sanções eleitorais aos partidos políticos. Uma das suas sugestões é a de substituir um homem eleito por uma mulher com menos votos caso a cota de 20% de participação feminina no Congresso não seja alcançada.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, criticou a declaração de Gleisi. Sem mencionar o nome da parlamentar, o magistrado classificou as afirmações como “errôneas” e fruto de “total desconhecimento” sobre o funcionamento da instituição.
Foto: Gustavo Bezerra/PT na Câmara/Ilustração
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