Após 59 dias de paralisação, docentes e servidores das universidades decidem por fim da greve em assembleias unificadas
Em um movimento de unificação nacional, docentes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) e servidores técnicos administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) decidiram pelo fim da greve em assembleias realizadas na sexta-feira (28.jun.2024). A decisão, que encerra um período de 59 dias de paralisação para os docentes da UFRN e 37 dias para os da Ufersa, marca um novo capítulo para as universidades e abre caminho para a retomada das atividades presenciais.
Na Ufersa, a decisão foi tomada em assembleia realizada nos quatro campi da instituição, com a maioria dos professores votando pelo fim da paralisação. O presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Adufersa), Thiago Arruda, confirmou o retorno das atividades já na segunda-feira (01º de julho).
Embora o retorno das atividades administrativas esteja definido, a retomada das aulas ainda depende da deliberação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe). O Consepe será responsável por analisar e definir o novo calendário acadêmico, buscando minimizar os impactos da greve no semestre letivo.
A Adufersa emitirá um comunicado oficial à Reitoria da Ufersa informando o encerramento da greve. A partir daí, a universidade se organizará para o retorno gradual das aulas, com a definição do novo calendário e a implementação das medidas necessárias para garantir a segurança e o bem-estar da comunidade acadêmica.
UFRN encerra greve com retorno das atividades
Na UFRN, a decisão pelo fim da greve foi tomada pelos servidores técnicos administrativos, seguindo a decisão nacional do Sindicato Nacional dos Servidores Federais em Educação (Sindsep-Nacional). O retorno das atividades administrativas também ocorreu na segunda-feira (01º de julho).
Normalização das atividades
Com o fim da greve em ambas as universidades, espera-se a normalização gradual das atividades administrativas e, posteriormente, das atividades letivas. As universidades trabalharão para recuperar o tempo perdido e minimizar os impactos da paralisação no andamento do semestre letivo.
Foto: Prefeitura de Mossoró/Arquivo/Ilustração
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