Pediatra potiguar tira dúvidas sobre nova definição de febre em crianças

Pediatra potiguar tira dúvidas sobre nova definição de febre em crianças

Vanessa Pache da Rosa é professora de Medicina da UnP/Inspirali e também alerta para o uso de antitérmicos

Pediatra potiguar tira dúvidas sobre nova definição de febre em crianças

A recente atualização sobre a definição de febre em crianças tem gerado dúvidas entre pais e cuidadores. Antes, considerava-se febre temperaturas acima de 37,8°C. Agora, especialistas indicam que o marco deve ser a partir de 37,5°C quando aferida pela axila, segundo resolução da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Para esclarecer o tema, a pediatra Vanessa Pache da Rosa, professora de Medicina da Universidade Potiguar (UnP), cujo curso é parte integrante da Inspirali, o melhor ecossistema de educação em saúde do país, explica que a mudança é baseada em estudos mais recentes sobre a variação da temperatura corporal e para evitar a febrefobia, medo dos pais em relação a esse sintoma bastante comum na infância.

“A febre não é uma doença em si, mas um sinal de que o corpo está reagindo a algum processo, geralmente infeccioso. Essa atualização ajuda a evitar intervenções desnecessárias em temperaturas que ainda podem ser consideradas dentro de uma faixa normal”, destaca.


A médica pediatra ressalta que a avaliação deve levar em conta não apenas o número no termômetro, mas também o estado geral da criança. “Se a criança estiver ativa, alimentando-se bem e hidratada, mesmo com uma temperatura um pouco elevada, muitas vezes não há motivo para alarme imediato”, reforça.


Ainda segundo a especialista, o uso de antitérmicos deve ser feito com cautela e, sempre que possível, sob orientação médica. O mais importante é observar sinais de alerta, como sonolência excessiva ou sono irregular, dificuldade para respirar, recusa alimentar, manchas na pele, choro, irritabilidade.


“Os antitérmicos mais usados — como paracetamol, ibuprofeno e dipirona — têm a função de aliviar o desconforto e reduzir a temperatura, mas não tratam a causa da febre, que na maioria das vezes está relacionada a uma infecção. Por isso, é fundamental ler a bula antes do uso e, sempre que possível, buscar orientação médica para garantir o tratamento adequado”, enfatiza a docente da UnP/Inspirali, Vanessa Pache.

O documento científico sobre a nova definição da febre em crianças pode ser conferido no link: www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/sbp/2025/maio/16/24896f-DC_-Abordag_Febre_Aguda_em_Pediatria_e_Reflexoes_VIRTUAL.pdf.

Foto: Divulgação

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