Aneel mantém bandeira vermelha patamar 1 nas contas de energia em novembro

Aneel mantém bandeira vermelha patamar 1 nas contas de energia em novembro

Tarifa de energia segue com acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh devido ao baixo nível dos reservatórios

Aneel mantém bandeira vermelha patamar 1 nas contas de energia em novembro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (31) a manutenção da bandeira vermelha patamar 1 nas contas de energia elétrica para o mês de novembro de 2025. Isso significa que os consumidores continuarão pagando um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Nos meses anteriores, a bandeira vermelha patamar 2 foi aplicada em agosto e setembro, com cobrança de R$ 7,87 por 100 kWh. Em outubro, a tarifa foi reduzida para o patamar 1, que permanece em vigor agora.

Motivo da manutenção

Segundo a Aneel, a decisão foi motivada pelo baixo volume de chuvas que vem sendo registrado no país, o que afeta os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Essa condição aumenta a necessidade de acionar usinas termelétricas, cuja operação tem custo mais elevado.

“O cenário segue desfavorável para a geração hidrelétrica, devido ao volume de chuvas abaixo da média e à redução nos níveis dos reservatórios. Dessa forma, para garantir o fornecimento de energia é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado, justificando a manutenção da bandeira vermelha patamar 1”, informou a Aneel em nota.

A agência também explicou que, embora o país conte com fontes alternativas de geração, como a solar e a eólica, a energia solar é intermitente e não injeta eletricidade continuamente no sistema.

“Por essa razão, é necessário o acionamento das termelétricas para garantir a geração de energia quando não há iluminação solar, inclusive no horário de ponta”, acrescentou o órgão regulador.

Sistema de bandeiras tarifárias

Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias tem o objetivo de refletir os custos variáveis da geração de energia elétrica no Brasil. O mecanismo informa os consumidores sobre o custo real da produção de energia e indica quando há necessidade de acionar fontes mais caras, como as termelétricas.

As bandeiras tarifárias são classificadas por cores:

  • Verde: não há cobrança adicional;
  • Amarela: acréscimo moderado na tarifa;
  • Vermelha (patamar 1 e 2): cobrança mais alta devido a custos maiores de geração.

Quando a bandeira verde está em vigor, não há acréscimo nas contas de luz. Já nas bandeiras amarela e vermelha, há valores adicionais aplicados a cada 100 kWh consumidos, conforme o cenário energético do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Contexto do setor energético

O baixo regime de chuvas tem sido uma das principais preocupações do setor elétrico brasileiro, impactando diretamente o nível dos reservatórios e a disponibilidade de energia hidrelétrica.

Com a redução da geração pelas hidrelétricas, o país tem recorrido com maior frequência às usinas termelétricas, que garantem o abastecimento, mas com custos mais elevados, influenciando diretamente as tarifas cobradas dos consumidores.

A Aneel afirmou que continuará monitorando as condições hidrológicas e os custos de geração para definir as próximas atualizações das bandeiras tarifárias.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil / Marcelo Camargo Agência Brasil

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