Olimpíadas hoje

Confira o calendário atualizado das principais modalidades esportivas do dia de hoje nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Em primeira mão, no Por Dentro do RN.

Atletas brasileiras fecham Jogos de Paris com desempenho histórico

Atletas brasileiras fecham Jogos de Paris com desempenho histórico

Em maior número na delegação, elas faturaram 60% dos pódios do país

Antes mesmo de os Jogos Olímpicos de Paris começarem, as mulheres brasileiras já faziam história. Pela primeira vez em mais de cem anos de participações do país em Olimpíadas, a delegação do Brasil teve mais mulheres do que homens: 163 contra 126, uma fatia correspondente a 56,4% do total. Ao final do evento, elas mostraram que não estavam apenas fazendo número. A maioria dos vinte pódios conquistados pela delegação foi resultado do empenho feminino.

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2024.08.05 – Jogos Olímpicos Paris 2024 – Tahiti – Surf Feminino -A surfista brasileira Tatiana Weston-Webb recebe a medalha de prata. Foto: William Lucas/COB.

Para começar, os três ouros brasileiros em Paris foram de mulheres: Beatriz Souza no judô, Rebeca Andrade na ginástica artística e a a dupla Duda e Ana Patrícia no vôlei de praia. Doze das vinte medalhas foram de esportistas femininas. Um décimo terceiro pódio, o das equipes no judô, não foi obra 100% das mulheres, mas com participação importante delas. Há três anos, em Tóquio, os pódios femininos representaram 43% do total do Brasil. No Rio, há oito, 26%.

Curiosamente, elas também se sobressaíram nos outros naipes de medalhas: foram mais pratas (quatro contra três) e mais bronzes (cinco contra quatro) femininos do que masculinos.

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2024.08.09 – Jogos Olímpicos Paris 2024 – Vôlei de praia feminino – A dupla brasileira Duda e Ana Patricia e vencem as canadenses Melissa e Brandie e conquistam a medalha de ouro. Foto: Luiza Moraes/COB.

Como era de se esperar, na coletiva de imprensa convocada pelo COB neste domingo (11) para realizar um balanço da campanha brasileira em Paris, o assunto foi abordado.

“Há dois ciclos olímpicos, o COB começou a investir especificamente nas mulheres. Não só atletas, mas também para tentar aumentar o número de treinadoras e gestoras. O que vimos aqui em Paris no esporte reflete o que está acontecendo na sociedade: a mulher cada vez mais se fortalecendo” disse Mariana Mello, subchefe da Missão Paris 2024 e gerente de Planejamento e Desempenho Esportivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), durante coletiva neste domingo (11) em Paris.

O chefe da missão e diretor-geral do COB, o ex-medalhista olímpico Rogério Sampaio, também destacou a performance das mulheres brasileiras.

“Queremos sempre ultrapassar barreiras, quebrar recordes, vencer sempre. Acho que nesses Jogos Olímpicos conseguimos quebrar alguns desses recordes, algumas dessas barreiras, principalmente no que diz respeito ao esporte feminino, o que nos deixa bastante satisfeitos”, afirmou Sampaio.

A cada conquista feminina do Brasil em Paris, o impacto destas medalhas no desempenho geral do país, assim como em seu histórico, se afirmava com mais força. Foi na capital francesa que, por exemplo, a ginasta Rebeca Andrade saiu de um dos principais nomes do esporte brasileiro para se tornar a maior medalhista olímpica do Brasil em todos os tempos. Seus quatro pódios em Paris (um ouro, duas pratas e um bronze) levaram a paulista a seis no total, ultrapassando Robert Scheidt e Torben Grael, antigos detentores da posição.

“Para mim é uma honra ser mulher preta e hoje estar onde eu estou: no topo do mundo”, disse Rebeca.

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2024.08.10 – Jogos Olímpicos Paris 2024 – Futebol Feminino – Brasil conquista a medalha de prata na final olímpica. Foto: Alexandre Loureiro/COB.

No surfe, a prata de Tatiana Weston-Webb foi a primeira medalha de uma mulher brasileira na modalidade. Um dos esportes que mais cresce no país, o surfe do Brasil se afirmou como potência entre os homens, com sete dos últimos nove títulos mundiais. No entanto, entre as mulheres, nunca chegou lá. O resultado de Weston-Webb foi o melhor do Brasil em Paris e pode abrir caminho para uma nova era do surfe feminino.

“Sinto nada mais do que orgulho de representar as meninas, especialmente o surfe no Brasil. Espero que isso inspire várias meninas a surfarem e irem atrás dos seus sonhos”, declarou a surfista após a conquista da prata.

O ouro conquistado por Duda e Ana Patrícia deu fim a um jejum de 28 anos sem mulheres brasileiras subirem ao lugar mais alto do pódio no vôlei de praia olímpico. Porém, enquanto a vitória em 2024 era a afirmação do crescente impacto feminino no esporte brasileiro, em Atlanta-1996 as duas medalhas do vôlei de praia do Brasil – ouro para Jacqueline e Sandra e prata para Mônica e Adriana Samuel – eram literalmente os primeiros pódios de mulheres brasileiras em Olimpíadas.

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2024.08.02 – Jogos Olímpicos Paris 2024 – Judô Feminino. Recebendo a medalha no pódio, a brasileira Beatriz Souza que venceu a israelense Raz Hershko e conquistou a medalha de ouro na categoria mais de 78kg. Foto: Alexandre Loureiro/COB

Com mais oportunidades vêm mais resultados. É o que pensa a boxeadora Bia Ferreira, que em Paris acrescentou um bronze à sua coleção olímpica, que contava com uma prata obtida em Tóquio.

“As mulheres sempre trouxeram bons resultados. Temos grandes atletas de referência feminina, só que tínhamos um número menor. Acredito que era por isso que não tinha mais resultados. Então quanto mais oportunidades vierem e mais mulheres se classificarem, automaticamente vamos trazer resultados”, expôs a atleta.

Foto: Wander Roberto/COB

Da Agência Brasil

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Brasil é prata no futebol feminino após revés contra EUA na final

Brasil é prata no futebol feminino após revés contra EUA na final

Swanson marcou o único gol das norte-americanas no segundo tempo

No detalhe, os Estados Unidos mostraram eficiência e derrotaram o Brasil neste sábado (10) por 1 a 0, no Parque dos Príncipes, para levar o ouro no futebol feminino na Olimpíada de Paris. Mallory Swanson fez o gol que deu a quinta medalha dourada às norte-americanas em Jogos Olímpicos. O Brasil, assim como em Atenas (2004) e Pequim (2008), termina com a prata em uma decisão contra os EUA. Na véspera, a Alemanha garantiu o bronze ao derrotar a Espanha.

Mantendo a fórmula que deu resultado com as surpreendentes classificações diante de França e Espanha, nas quartas e semifinais, respectivamente, o técnico Arthur Elias iniciou a partida com Marta no banco de reservas. A camisa 10, que esteve suspensa nas duas partidas anteriores, estava liberada para atuar.

No primeiro tempo, a seleção brasileira praticou o jogo que deu muitos frutos no mata-mata: forte marcação para recuperar a bola e ligação rápida com a parte ofensiva. Logo aos dois minutos, Ludmila recebeu na cara do gol mas chutou fraco nas mãos da goleira Naeher.

Mesmo tendo dificuldade em manter a posse de bola, o Brasil esteve sempre mais próximo do gol. Em uma das escapadas norte-americanas, Swanson avançou pela esquerda e chutou para defesa de Lorena, um dos destaques brasileiros durante toda a Olimpíada.

Duas jogadas contaram com intervenção do VAR desfavorável ao Brasil: um gol de Ludmila foi anulado por impedimento e uma jogada em que Adriana pediu pênalti foi considerada normal.

A seleção continuou criando principalmente pelas pontas com bolas lançadas na área. Em uma delas, Ludmila não conseguiu concluir a gol o cruzamento de Gabi Portilho. Em outro lance, a própria Portilho completou de primeira a bola que veio da direita, mas parou novamente em Naeher.

No segundo tempo, com as equipes sem mudanças, a estratégia brasileira não surtia efeito e as bolas longas não geravam perigo. Cometendo uma série de erros em saídas de bola, o Brasil acabou castigado aos onze minutos.

A bola foi lançada em profundidade e duas atletas norte-americanas apareceram livres em condição de finalizar. A camisa 11 Smith, que estava em posição de impedimento, correu para a bola e estava prestes a dominá-la quando viu a companheira Swanson melhor posicionada. Ela dominou e tocou na saída de Lorena. Após checagem do VAR, o lance foi considerado válido.

Logo na sequência, Marta foi a campo com a expectativa de alterar o panorama da partida. No entanto, o Brasil teve muitas dificuldades para criar chances e levar perigo de verdade ao gol norte-americano.

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2024.08.10 – Jogos Olímpicos Paris 2024 – Futebol Feminino – Brasil enfrenta os EUA na final olimpica. Foto: Luiza Moraes/COB.

A melhor oportunidade veio nos acréscimos: Adriana apareceu livre dentro da área para finalizar de cabeça no contra-pé de Naeher, que fez ótima defesa com a mão direita. O Brasil seguiu tentando pressionar, mas não obteve o sucesso. Os Estados Unidos confirmaram o ouro com uma campanha de seis jogos e seis vitórias.

Pelo lado brasileiro, Marta se despede dos Jogos Olímpicos com mais uma prata. Ela era a única atleta do elenco brasileiro que participou das campanhas em Atenas e Pequim. Com 13 gols, ela encerra sua participação como segunda maior artilheira da história da competição, atrás apenas de Cristiane, que marcou 14.

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2024.08.10 – Jogos Olímpicos Paris 2024 – Futebol Feminino – Brasil conquista a medalha de prata na final olímpica. Foto: Alexandre Loureiro/COB.

Fotos: Luiza Moraes/COB / Alexandre Loureiro/COB

Da Agência Brasil

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Brasil supera Turquia e conquista bronze no vôlei feminino em Paris

Brasil supera Turquia e conquista bronze no vôlei feminino em Paris

Concentrada, seleção domina jogo e garante 6ª medalha na história

A seleção brasileira feminina de vôlei conquistou o bronze olímpico após derrotar na final a Turquia por 3 sets a 1 ( 25/21, 27/25, 22/25 e 25/15) na Arena Paris Sul, em Paris. Concentradas, as brasileiras dominaram boa parte do jogo. mesmo após o revés contra as norte-americanas na semifinal na última quinta (22). A Turquia busca medalha inédita na competição. Este é o terceiro bronze entre seis pódios do Brasil no vôlei feminino em Olímpíadas. O país foi campeão nas edições de Pequim (2008) e Londres (2012), prata em Tóquio (2020) e bronze em Atlanta (1996) e Sidney (2000).

A disputa do ouro será no domingo (11), entre Estados Unidos e Itália – que derrotou a Turquia na semi – a partir de 8h (horário de Brasília) de domingo (11).

A partida marcou a despedida da central Thaisa da seleção brasileira. No confronto deste sábado (10), a jogadora de 1,92 metro anotou 17 pontos. Além dos Jogos de Paris, a central esteve em quadra nas conquistas do ouro nas edições de Pequim e Londres.

“Aqui está se encerrando um ciclo. E por isso chorei tanto. Foi uma vida inteira dedicada à seleção e ao vôlei. Tem umas meninas voando. É um legado que eu deixo. Espero que tenha feito da melhor maneira possível. Errando e acertando, mas dei o meu melhor. Queria muito ter conseguido ajudar mais para chegar na final e conquistar a medalha de ouro. Mas esse bronze é um ouro para nós”, disse Thaisa, que se despediu da seleção brasileira, em declaração ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Quem também sobressaiu no jogo de hoje foi a capitã Gabi Guimarães, com 28 pontos. Ana Cristina e Rosamaria também se destacaram com 13 e 10 pontos, respectivamente.

“A derrota na semifinal nos pegou muito. O objetivo era a conquista da medalha de ouro porque tínhamos time para isso. Mas, no final das contas, estou orgulhosa por termos lutado até o final contra um grande time. E assim que chegamos no vestiário o Zé Roberto já falou conosco sobre a importância de voltar para casa com esse bronze. Tínhamos que honrar tudo que fizemos. Pelo nosso povo, pelo Brasil, pelos nossos familiares. Saí hoje orgulhosa por termos nos reinventado”, comemorou Gabi.

A seleção, comandada pelo técnico José Roberto Guimarães, liderou boa parte do primeiro set. Começou abrindo vantagem de 8/4, mas após pedido de tempo do técnico turco, as adversárias se recuperaram e anotaram três pontos seguidos. O duelo seguiu equilibrado até que as brasileiras emplacaram uma sequência de seis pontos, selando a vitória por 25 a 21. As ponteiras Rosamaria e Gabi (capitã) foram as maiores pontuadoras do lado brasileiro, com seis pontos cada, mas quem sobressaiu mesmo foi Melissa Vargas, cubana naturalizada turca, com nove acertos.

Na segunda parcial as brasileiras abriram 4/0 no placar, mas se desconcentraram e permitiram que a Turquia passasse à frente do placar e liderasse por 16/12. A reação começou a partir de uma defesa incrível da líbero Nyeme, seguida por ataques e bloqueios, um deles protagonizado por Ana Cristina, que virou o placar para 22 a 21. As turcas voltarm a liderar o placar e quase selaram a vitória.

O Brasil seguiu na dianteira do placar no terceiro set. Abriu vantagem de 13/11, mas depois viu o ataque da Turquia dar um show, com u 50% de aproveitamento, com 6 pontos em 31 tentativas. As adversárias ganharam por 25/22, com Vargas mais uma vez como melhor pontuadora. Ela garantiu 22 acertos, contra 20 pontos da capitã Gabi.

Mas o bronze estava mesmo reservado às brasileiras, que sobraram no quarto set. Tudo deu certo para o Brasil na parcial, tanto no ataque quanto no bloqueio. A seleção selou o set em 25/15.

Foto: Miriam Jeske/COB

Da Agência Brasil

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Duda e Ana Patrícia derrotam canadenses e são ouro no vôlei de praia

Duda e Ana Patrícia derrotam canadenses e são ouro no vôlei de praia

Brasil volta a ter dupla de mulheres campeãs olímpicas após 28 anos

No fim da noite parisiense, iluminada pela Torre Eiffel, ninguém brilhou mais na quadra de vôlei de praia do que Duda e Ana Patrícia. As brasileiras derrotaram as canadenses Melissa e Brandie por 2 sets a 1 (26-24, 12-21, 15-10) e conquistaram o ouro olímpico. Após a vitória na estreia da modalidade, em Atlanta, em 1996, as mulheres do Brasil passaram seis edições sem subir no degrau mais alto do pódio, jejum que se encerra com a conquista em 2024.

Duda e Ana Patrícia agora somam o título olímpico ao mundial conquistado em 2022. A parceria, vice-campeã do mundo no ano passado, confirma o status de equipe mais forte do planeta.

A final em Paris foi tensa. No primeiro set, a dupla canadense formada por Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson começou afiada, chegando a abrir 6 pontos de vantagem em um determinado momento (11 a 5). Após uma reação, as brasileiras tomaram a frente do placar e as duplas se alternaram na liderança, até o Brasil fechar em 26 a 24.

Na segunda parcial, Duda e Ana Patrícia vinham bem até mais ou menos a metade da disputa, liderando sem grande vantagem. No entanto, as canadenses emplacaram uma sequência de pontos sem resposta e acabaram por fechar o set sem maiores problemas em 21 a 12.

No tie-break, as brasileiras estiveram sempre à frente e conseguiram manter uma distância confortável. À medida que a decisão se aproximava, os ânimos e as reclamações com juízes se acirraram. Em uma jogada, a tensão gerou um momento cômico: Ana Patrícia e Brandie discutiram separadas pela rede. O DJ da arena, então, tocou Imagine, de John Lennon, canção recebida com risadas pelas jogadoras.

Na reta final, as brasileiras administraram a vantagem até fecharem em 15 a 10 e confirmarem o tão sonhado ouro.

Elas igualaram Jacqueline e Sandra, campeãs olímpicas há 28 anos, em uma decisão brasileira contra Adriana Samuel e Mônica. Desde aquela edição, as mulheres brasileiras pararam por três vezes na final olímpica, em Sydney (2000), Atenas (2004) e no Rio (2016).

Fotos: Luiza Moraes/COB

Da Agência Brasil

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Isaquias Queiroz é prata na canoagem

Isaquias Queiroz é prata na canoagem

Brasileiro faz um sprint histórico no último quarto da prova

O canoísta Isaquias Queiroz conquistou a medalha de prata na categoria C1 1000 metros, nos Jogos Olímpicos Paris 2024. Com o feito, ele conquista sua quinta medalha olímpica, ficando atrás apenas da ginasta Rebeca Andrade, com seis medalhas.

Em uma corrida emocionante, no Estádio Náutico de Vaires-sur-Marne, o canoísta conseguiu sair da quinta posição, a mais de 2 segundos do líder, para chegar em segundo lugar, atrás apenas de Martin Fuksa, da República Tcheca. O bronze ficou com Serghei Tarnovschi, da Moldávia.

Para se ter uma ideia do alto nível da prova, o tempo obtido pelo medalhista de ouro foi a melhor marca olímpica de todos os tempos, com 3m43s16. Na modalidade não se usa o termo “recorde” em função das diferentes condições náuticas de cada prova. O brasileiro marcou 3m44s33; e Tarnovschi fechou a prova com o tempo de 3,44s68.

No início da corrida, Isaquias ficou posicionado no segundo pelotão, disputando a quarta posição, a cerca de 1 segundo do tcheco, que já despontava na liderança. Isquias estava em quinto lugar quando a prova chegava na metade (500 metros).

Conforme o esperado, foi a partir desse momento que o brasileiro começaria a se destacar. No último quarto da prova (750m), já se percebia a recuperação do brasileiro, que estava em quarto, diminuindo a diferença para os líderes.

Isquias conseguiu tirar mais de 2 segundos de diferença nos últimos 250 metros, para fechar a prova em segundo. O alemão Sebastian Brendel, um dos favoritos para o ouro, cometeu erro estratégico, o que o deixou cansado ao final da prova, ficando com a última colocação.

Além da prata obtida em Paris, o canoísta brasileiro já conquistou ouro no C1 1000m em Tóquio 2020; prata no C1 1000m e no C2 500m na Rio 2016; e bronze no C1 200m, também nos Jogos do Brasil.

Com o feito, Isaquias se iguala, em número de medalhas olímpicas, a Robert Scheidt e Torben Grael, todos com cinco medalhas. A ginasta Rebeca Andrade é a maior medalhista brasileira, com seis medalhas.

Por ironia do destino, Isaquias é natural de Ubaitaba (BA), termo tupi-guarani que significa “cidade das canoas”, como bem lembrou o Comitê Olímpico do Brasil em seu site, ao relatar o histórico do canoísta.

Fotos: Alexandre Loureiro/COB

Da Agência Brasil

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Tati Weston-Webb fica com prata no surfe feminino

Tati Weston-Webb fica com prata no surfe feminino

Brasileira perdeu decisão para a norte-americana Caroline Marks

A brasileira Tatiana Weston-Webb ficou com a medalha de prata do torneio feminino de surfe dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após ser derrotada pela norte-americana Caroline Marks por 10,50 a 10,33, nesta segunda-feira (5) nas ondas de Teahupoo (Taiti).

Esta foi a segunda medalha do Brasil na modalidade nos Jogos de Paris, após Gabriel Medina ficar com o bronze entre os homens depois de derrotar o peruano Alonso Correa na disputa pelo terceiro lugar.

A disputa

Diante da atual campeã do Circuito Mundial de Surfe (WSL), a gaúcha não teve facilidades, pois, além de enfrentar uma grande adversária, teve de lidar com um mar com poucas ondas. Neste panorama Caroline Marks surfou a primeira boa onda, na qual conseguiu entubar rapidamente para tirar uma nota 7,50.

Alguns minutos depois as condições do mar melhoraram e Tatiana conseguiu uma onda na qual fez algumas manobras para tirar um 5,83. Porém Caroline Marks respondeu com outra onda que lhe valeu uma nota 3,00.

Tati ficou pressionada com esta situação. Mas ela mostrou frieza para pegar uma onda quando faltavam apenas dois minutos para o final da bateria que lhe valeu 4,50 pontos, uma boa nota diante das circunstâncias, mas não acima dos 4,68 para ficar com a vitória no final.

“Foram dias bem puxados, mas além de puxados foram abençoados. Especialmente porque tivemos o melhor lugar para participar das Olimpíadas. Foi uma honra gigante de representar o Brasil, meu país. E quase deu ouro, mas prata é tudo. Esse é o momento mais alto da minha carreira”, declarou Tati.

Fotos: Willian Lucas/COB

Da Agência Brasil

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Gabriel Medina garante bronze para o Brasil no surfe masculino

Gabriel Medina garante bronze para o Brasil no surfe masculino

Tricampeão mundial derrotou Alonso Correa em disputa pelo 3º lugar

O brasileiro Gabriel Medina conquistou a medalha de bronze do torneio masculino de surfe dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após derrotar o peruano Alonso Correa por 15,54 a 12,43, nesta segunda-feira (5) em Teahupoo (Taiti), na disputa pelo terceiro lugar.

Para conseguir o triunfo o tricampeão mundial teve força mental para se recuperar de uma frustrante performance na semifinal da competição, na qual foi derrotado pelo australiano Jack Robinson por 12,33 a 6,33 em uma disputa na qual acabou surfando apenas uma vez na bateria, sendo muito prejudicado pelas condições ruins do mar de Teahupoo e pela aposta em manter a prioridade para pegar uma boa onda.

Diante de Alonso Correa, Medina mudou completamente a sua estratégia, e, mesmo em um mar pequeno, mostrou toda a sua qualidade técnica para empilhar boas manobras para somar duas notas 7,77 para superar o peruano.

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2024.08.05 – Jogos Olímpicos Paris 2024 – Tahiti – Surf Masculino – O atleta brasileiro Gabriel Medina (D) recebe a medalha de bronze na final olímpica. Foto: William Lucas/COB.

“Fico feliz com a medalha. Eu treinei bastante esse ano para isso. Claro que o foco estava na medalha de ouro, mas sou medalhista olímpico. Fico feliz pelo meu trabalho. Eu sinto que eu merecia muito essa medalha. Sou apaixonado pelo meu país, então fico feliz de ter representado ele muito bem”, declarou Medina sobre a conquista do bronze.

O surfista de São Sebastião também comentou a falta de onda na semifinal, condição que o prejudicou demais: “Faz parte. Temos que saber lidar com o mar. Infelizmente a minha primeira bateria foi de poucas ondas. Mas faz parte do esporte. Fico feliz por ter dado o meu melhor. E isso é o que importa, independente do resultado. Começou de forma triste, mas terminou de forma feliz”.

Fotos: Willian Lucas/COB

Da Agência Brasil

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Jornalista brasileira é assediada durante transmissão ao vivo nas Olimpíadas de Paris

Jornalista brasileira é assediada durante transmissão ao vivo nas Olimpíadas de Paris

Verônica Dalcanal, Correspondente da EBC, é Vítima de Assédio enquanto Cobria os Jogos Olímpicos

A repórter Verônica Dalcanal, correspondente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) nos Jogos Olímpicos de Paris, foi vítima de assédio por três homens neste sábado (3.ago.2024). O incidente ocorreu enquanto a jornalista participava de uma transmissão ao vivo da TV Brasil, na região das casas dos países em Paris.

Durante a transmissão, três homens se aproximaram e começaram a cantar. Um deles beijou o rosto de Verônica sem consentimento, seguido por outro que repetiu o ato. A repórter repeliu os assédios e continuou sua cobertura.

Reações e Solidariedade

A diretora de jornalismo da EBC, Cidinha Matos, condenou o episódio, destacando que é uma agressão à jornalista, à mulher e ao espírito olímpico. A ministra das mulheres, Cida Gonçalves, e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República também classificaram o crime como inaceitável e prestaram solidariedade à jornalista.

Verônica destacou que o assédio é revoltante e triste, marcando negativamente sua experiência de cobrir os Jogos Olímpicos. Ela agradeceu o apoio de colegas e reafirmou a luta das mulheres por respeito em todos os espaços.

Foto: Arquivo pessoal

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Atleta passa mal e Bélgica desiste da disputa do triatlo misto

Atleta passa mal e Bélgica desiste da disputa do triatlo misto

Decisão foi motivada por poluição da água do Rio Sena

O Comitê Olímpico da Bélgica anunciou neste domingo (4) que a equipe do país não participará da prova do triatlo misto dos Jogos de Paris, programada para a próxima segunda-feira (5). Segundo o comitê, a desistência aconteceu após Claire Michel, uma das atletas do time, ficar doente.

A nota não cita mais detalhes sobre o caso, mas uma reportagem publicada pelo jornal belga “La Libre” afirma que Claire foi hospitalizada com problemas intestinais e estomacais. A triatleta teria sido contaminada com a bactéria E.coli após competir no triatlo na última terça-feira (30). O trecho de natação do evento foi realizado nas águas do Rio Sena. No dia anterior (29), o triatlo masculino havia sido adiado por causa da alta concentração de poluição no rio que corta a capital francesa.

Ainda no comunicado, o comitê belga diz esperar que as lições do torneio em Paris sejam aprendidas para futuras competições. “Estamos pensando em dias de treino que possam ser garantidos, dias de competição e formatos que sejam claros com antecedência e circunstâncias que não gerem incertezas entre atletas, comitiva e torcedores”, diz um trecho da nota. Nem o comitê organizador Paris 2024, nem a World Triathlon (federação internacional da modalidade) se pronunciaram sobre o caso. Por enquanto a disputa do triatlo misto segue confirmado para a próxima segunda-feira, a partir das 3h (horário de Brasília).

As notícias sobre o estado de saúde de Claire Michel e a retirada da equipe belga da competição vieram à tona no dia em que mais um treino de natação do triatlo misto foi cancelado. A causa foi novamente o nível de poluição do Sena. O mesmo já havia acontecido no último sábado (3) e também na semana passada, antes das provas individuais da modalidade.

As condições do rio Sena viraram uma das principais fontes de preocupação das autoridades da França para os Jogos Olímpicos. Foram investidos cerca de 1,4 bilhão de euros (o equivalente a mais de R$ 8,5 bilhões) em um sistema para diminuir a contaminação do rio. Na semana de abertura dos Jogos a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, mergulhou no rio para provar que ele estava em boas condições. Mas, após fortes chuvas na cidade, a qualidade ruim da água forçou o cancelamento de treinos e o adiamento da prova de trialto masculino. Além desta modalidade, as competições de natação em águas abertas também estão previstas para serem disputadas no Rio Sena.

Foto: Guillenperez/VisualHunt

Da Agência Brasil

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Gabi Portilho decide e Brasil derrota França no futebol feminino

Gabi Portilho decide e Brasil derrota França no futebol feminino

Vitória classifica seleção para a semifinal dos Jogos de Paris

A seleção feminina se garantiu nas semifinais do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após derrotar as donas da casa por 1 a 0, neste sábado (3) no estádio La Beaujoire, em Nantes.

Com este resultado o Brasil quebrou um retrospecto incômodo, pois derrotou a França pela primeira vez na história. Até então haviam sido realizados onze jogos entre as equipes, com sete vitórias das europeias e quatro empates.

Agora, para buscar uma vaga na grande decisão, o Brasil terá pela frente outro grande desafio, a Espanha, atual campeã do mundo de futebol feminino e equipe que derrotou a seleção brasileira por 2 a 0 na última quinta-feira (31) em confronto válido pela última rodada da fase de grupos do torneio olímpico. A vaga das espanholas nas semifinais foi garantida com triunfo de 4 a 2 na disputa de pênaltis sobre a Colômbia após igualdade por 2 a 2 nos 90 minutos. A partida das semifinais será disputada na próxima terça-feira (6), a partir das 16h (horário de Brasília), no estádio Velódrome, em Marselha.

Domínio francês

A partida começou com claro domínio francês, que se valeu da melhor qualidade técnica para criar as melhores oportunidades antes do intervalo. A mais clara surgiu logo aos 15 minutos, quando Lorena defendeu pênalti cobrado por Karchaoui, após a árbitra marcar a penalidade máxima aos 11 minutos quando Tarciane derrubou Cascarino dentro da área brasileira. Este foi o segundo pênalti defendido por Lorena nos Jogos de Paris, o primeiro foi na derrota de 2 a 1 para o Japão pela segunda rodada da fase de grupos.

Além disso, a França conseguiu finalizar uma bola no travessão aos 39 minutos. Após cobrança de escanteio da lateral Bacha, a zagueira Mbock quase marcou. Já a equipe comandada pelo técnico Arthur Elias pouco conseguiu criar nos 45 minutos iniciais.

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Gabi decisiva

Na etapa final o panorama do confronto pouco mudou, mas o Brasil soube se segurar até encontrar uma oportunidade para superar a forte defesa das donas da casa. E essa oportunidade surgiu aos 36 minutos, quando Gabi Portilho recebeu bola em profundidade, aproveitou indefinição da defesa da França e avançou para apenas bater na saída da goleira Picaud.

Aos 44 minutos a goleira Picaud falhou de forma clara na saída de bola e a Gabi Portilho teve liberdade para entrar na pequena área e acertar a trave, perdendo uma oportunidade clara de ampliar. A partir daí a equipe do técnico Arthur Elias segurou a vantagem até o apito final.

Foto: Thais Magalhães/Rafael Ribeiro/CBF

Da Agência Brasil

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Rebeca Andrade conquista a prata na final do salto nos Jogos de Paris

Rebeca Andrade conquista a prata na final do salto nos Jogos de Paris

Medalha de ouro ficou com a norte-americana Simone Biles

A brasileira Rebeca Andrade conquistou medalha de prata na final do salto da ginástica artística na Olimpíada de Paris 2024, na Arena Bercy. O ouro ficou com a norte-americana Simone Biles. As duas ginastas conseguiram cravar os dois saltos, obtendo as maiores médias na pontuação da modalidade. Biles ficou com 15.300 pontos, e Rebeca, com 14.966.

Na modalidade, cada competidora tem de fazer dois saltos de grupos diferentes. Ganha aquela que obtiver a maior média. O primeiro salto da brasileira foi o Cheng, que consiste em uma entrada de rodante, seguido de meia-volta e pirueta no ar. Rebeca cravou o salto, recebendo 15.100 pontos.

O segundo salto da brasileira foi o Amanar, conhecido também como Yurchenko com dupla pirueta e meia. Novamente bem executado, ele resultou em uma boa pontuação para Rebeca: 14.833. Com isso, a brasileira obteve uma pontuação média de 14.966 pontos, o que rendeu a prata – sua quinta medalha olímpica. Rebeca é a maior medalhista olímpica brasileira.

Simone Biles

O ouro foi para aquela que é apontada como a maior ginasta de todos os tempos: Simone Biles. A norte-americana mostrou a que veio já no primeira apresentação, ao executar um salto que leva seu nome, o Biles II, executado apenas por ela, entre as mulheres, e por muito poucos ginastas masculinos.

A entrada de costas seguida de mortal duplo é considerada o elemento mais difícil da ginástica feminina. O salto resultou no melhor resultado, entre todas apresentações: 15.700 pontos.

No segundo salto, Biles cravou novamente, executando o movimento Cheng, com entrada rodante seguida de meia-volta e pirueta e meia. Ele rendeu à ginasta 14.900 pontos. Com isso, a norte-americana obteve uma média de 15.300 pontos.

Rebeca e Biles se enfrentarão também nas finais da trave e do solo, na segunda-feira (5).

A medalha de bronze foi para outra atleta dos Estados Unidos: Jade Careu, que obteve, ao final, 14.466 pontos na média, após pontuar 14.733 no primeiro salto – também um Cheng –, e 14.200 no segundo salto, um Flick, que consiste em uma rotação completa do corpo ao redor de um eixo horizontal.

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2024.08.03 – Jogos Olímpicos Paris 2024 – Ginástica Artística feminino. A brasileira Rebeca Andrade (ao lado de Simone Biles e Jade Carey) no pódio após garantir a medalha de prata na final do salto. Foto: Wander Roberto/COB

Rivalidade e admiração

Rebeca e Biles compartilham rivalidade e admiração, uma pela outra, com elogios públicos manifestados tanto nas redes sociais como durante entrevistas. Biles disse ver, na Rebeca, sua “maior competidora” e, reiteradamente, diz que tê-la como adversária é algo que a estimula.

Elas se enfrentaram recentemente em três ocasiões. Na fase classificatória, dia 28 de julho, a média das notas de Rebeca ficou em 14.683 pontos, enquanto a da Biles ficou em 15.300. Na final por equipes, Rebeca obteve 15.100, enquanto Biles marcou 14.900 pontos. Na final do individual geral, Rebeca fez novamente 15.100, enquanto Biles marcou 15.766 pontos.

O fato de fazer o salto após a adversária norte-americana representou vantagem para a brasileira na competição de hoje, uma vez que decidiria qual seria o salto já sabendo a pontuação necessária para obter a medalha de ouro.

O histórico de sucesso de Rebeca Andrade na ginástica é grande. Além do ouro olímpico em salto obtido nos Jogos de 2020, ela foi por duas vezes vice-campeã olímpica no individual geral (em 2020 e em 2024), medalha de bronze olímpica por equipes nos atuais Jogos Olímpicos; bicampeã mundial no salto (em 2021 e 2023) e campeã mundial individual geral de 2022.

Os feitos durante os Jogos Olímpicos de 2024 – bronze por equipes e prata no individual geral, além da prata obtida hoje, – fizeram de Rebeca a atleta brasileira com maior número de medalhas olímpicas. Ela já conquistou, também, ouro no salto e prata nas barras durante o mundial de 2021, em Kitakyushu (Japão).

Foto: Wander Roberto/COB

Da Agência Brasil

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Rebeca Andrade afirma que prata em Paris é fruto de muito trabalho

Rebeca Andrade afirma que prata em Paris é fruto de muito trabalho

Brasileira garantiu a segunda posição no individual geral

A brasileira Rebeca Andrade afirmou que a conquista da medalha de prata na final do individual geral da ginástica artística dos Jogos Olímpicos de Paris (França), nesta quinta-feira (1), é fruto de muito trabalho, não apenas dela, mas de toda a equipe que a acompanha em Paris.

“Acho que isso é trabalho, né gente? A gente trabalha muito ali dentro do ginásio. Eu estou muito orgulhosa do Chico [Porath, técnico da equipe de ginástica do Brasil], porque se vocês vissem o quanto ele faz pela gente, nossa, é incrível. Toda nossa equipe multidisciplinar, eu acho que para eu estar aqui hoje, eles foram essenciais. Porque meu corpo está cansado, minha mente está cansada, então eu preciso da minha psicóloga, eu preciso do preparador físico, eu preciso do masso, do físico, do meu treinador, das meninas, da minha família. Então eu acho que é a junção do trabalho de tantas pessoas para que hoje vocês pudessem me ver aqui”, afirmou Rebeca, que, com a conquista desta quinta, se tornou a brasileira com o maior número de medalhas olímpicas na história (ouro no salto em Tóquio 2020, prata no individual geral em Tóquio 2020, bronze por equipe em Paris 2024 e prata no individual geral em Paris 2024).

Ao falar da sua performance na final, a brasileira afirmou que o controle mental foi fundamental para alcançar um bom resultado: “Foi uma competição na qual estava bem tranquila mesmo. Eu consegui fazer cada movimento, eu conseguia pensar em cada movimento que estava fazendo. Isso é essencial pra que possamos controlar nosso corpo. E acho que por isso que veio esse resultado, um resultado excelente, estou muito feliz”.

Ao ser questionada sobre o futuro, Rebeca deixou no ar a possibilidade de não disputar mais o individual geral. Segundo a atleta de 25 anos, a exigência é muito alta no aparelho, em especial para atletas que já sofreram com lesões: “Para mim é muito difícil fazer a individual geral. Foram três dias de competição fazendo os quatro aparelhos, já é muito complicado. Depois das minhas lesões, acabou ficando um pouco mais difícil, mas acho que para qualquer atleta, independente de lesão ou não, é muito difícil. É muito difícil fazer o individual geral. E gente também já deu, né? Bom, eu fiz o melhor aqui. Eu terminei bem, graças a Deus. Não vou ficar com o peso na consciência e falar: ‘será que eu vou ter que fazer o ano que vem de novo?’ Não, deu tudo certo. Eu estou tranquila com isso também, faz parte do esporte”.

Foto: Luiza Moraes/COB

Da Agência Brasil

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Equipe feminina conquista bronze na ginástica artística em Paris

Equipe feminina conquista bronze na ginástica artística em Paris

Brasil fica atrás dos Estados Unidos e da Itália

As brasileiras Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Julia Soares fizeram história na tarde desta terça-feira (30), pois conquistaram a medalha de bronze na disputa por equipes da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Paris (França). Esta foi a primeira oportunidade na qual o Brasil garante um lugar no pódio na disputa por equipes da modalidade em uma edição do megaevento esportivo.

Para alcançar este feito, o time brasileiro somou o total de 164.497 pontos, atrás apenas dos Estados Unidos, que contou com o brilho de Simone Biles para ficar com o ouro ao alcançar 171.296 pontos, e da Itália, prata com 165.494 pontos.

Com o bronze alcançado nesta terça-feira, a ginástica do Brasil chega ao total de sete medalhas em edições de Jogos Olímpicos. A primeira conquista veio nos Jogos de Londres (2012), um ouro de Arthur Zanetti nas argolas. Quatro anos depois, no Rio de Janeiro, Zanetti foi medalhista novamente nas argolas, mas de prata. Já Diego Hypolito e Artur Nory conquistaram, respectivamente, uma prata e um bronze no solo. Por fim, nos Jogos de Tóquio (2020), Rebeca Andrade conquistou as primeiras medalhas da ginástica feminina brasileira: um ouro no salto e uma prata no individual geral.

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2024.07.30- Jogos Olímpicos Paris 2024 – Ginástica Artística Feminina por equipes – As medalhistas de bronze Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane Olivera, Flavia Saraiva e Julia Soares comemoram a conquista da medalha inedita para a ginastica brasileira.

Após este bronze, as ginastas brasileiras ganham ainda mais fôlego para a disputa de mais quatro finais na ginástica artística. Rebeca Andrade aparece em quatro disciplinas: trave, individual geral, salto e solo. Já Julia Soares luta por um lugar no pódio na trave, enquanto Flavia Saraiva represetará o Brasil no individual geral.

“Fiquei muito feliz, eu não consegui conter o choro, eu chorei muito, porque sabemos o quanto cada uma trabalha, o quanto cada uma se dedica todos os dias nos treinos. Ver essa medalha aqui no nosso peito é gratificante”, declarou Julia.

Já Flávia Saraiva, que sofreu uma queda no momento do aquecimento e machucou o supercílio, destacou a união da equipe brasileira: “Graças a Deus a gente conseguiu terminar a competição inteira. Eu dei o sangue, literalmente, e o resultado veio e estou muito feliz de ter conquistado essa medalha por equipe. Eu falo para todo mundo que competir por equipe é a melhor competição que tem, principalmente para mim, que me sinto muito abraçada pela minha equipe. A gente se ama muito, a gente sabe o quanto uma luta pela outra e a gente trabalha muito todos os dias para ter o nosso melhor resultado”.

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2024.07.30- Jogos Olímpicos Paris 2024 – Ginástica Artística Feminina por equipes – As medalhistas de bronze Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane Olivera, Flavia Saraiva e Julia Soares no podio.

O bronze da equipe feminina na ginástica artística é a quarta medalha do Brasil nos Jogos de Paris, após uma prata com William Lima no judô e os bronzes de Larissa Pimenta, também no judô e de Rayssa Leal, no skate street.

Fotos: Miriam Jeske/COB

Da Agência Brasil

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Calendário olímpico hoje – sábado, 7 de agosto: confira as disputas olímpicas de hoje e onde assistir

Calendário olímpico hoje – sábado, 7 de agosto de 2021: os jogos olímpicos entram no seu penúltimo dia e o Por Dentro do RN deixa você bem informado para não perder nenhuma competição. Confira abaixo o calendário esportivo deste sábado, 7 de agosto de 2021, com horário e locais de exibição das principais modalidades esportivas.

Calendário olímpico hoje, sábado, 7 de agosto de 2021

01h00 (horário de Brasília)
Vôlei Masculino – Disputa do 3º Lugar – Brasil x Argentina
Transmissão ao vivo: Globo, SporTV e BandSports

02h45 (horário de Brasília)
Boxe (Masculino) – Final Peso Médio – Herbert Conceição (BRA) x (UCR) Oleksandr Khyzhniak
Transmissão ao vivo: Globo, SporTV 3 e BandSports

03h30 às 04h30 (horário de Brasília)
Saltos Ornamentais (Maculino) – Final – Plataforma de 10 metros
Transmissão ao vivo: Sport TV e BandSports

07h00 (horário de Brasília)
Hipismo (Misto) – Final – Saltos por Equipes
Transmissão ao vivo: Globo, SporTV 2

08h30 (horário de Brasília)
Futebol Masculino – Final – Brasil x Espanha
Transmissão ao vivo: Globo, SporTV 2 e BandSports

19h00 (horário de Brasília)
Atletismo (Feminino) – Final – Maratona
Transmissão ao vivo: SporTV 3 e BandSports

Calendário olímpico na madrugada de domingo, domingo, 8 de agosto de 2021

01h30 (horário de Brasília)
Vôlei Feminino – Final – Brasil x Estados Unidos
Transmissão ao vivo: Globo, SporTV e BandSports

02h00 (horário de Brasília)
Boxe (Feminino) – Final dos Pesos Leves – Beatriz Ferreira (BRA) x (IRL) Kellie Harrington
Transmissão ao vivo: Globo, SporTV 2 e BandSports

Foto: Reprodução/Lucas Figueiredo/CBF

A equipe do Por Dentro do RN atualiza o calendário olímpico diário constantemente. Se não apareceu o jogo que você espera por aqui, volte em breve que, talvez, ele tenha sido adicionado.

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Calendário Olímpico de hoje 5 de agosto de 2021

Calendário olímpico hoje – 5 de agosto – confira as disputas olímpicas de hoje e onde assistir

Calendário olímpico hoje – 5 de agosto de 2021: mais uma madrugada olímpica se aproxima e o Por Dentro do RN deixa você bem informado para não perder nenhuma competição.

Confira abaixo o calendário olímpico de hoje , 5 de agosto de 2021, com horário e locais de exibição das principais modalidades esportivas participantes dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

ATENÇÃO: O CALENDÁRIO OLÍMPICO DO DIA 6 DE AGOSTO (SEXTA-FEIRA) JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NESTE LINK

Calendário olímpico hoje, 5 de agosto de 2021

21h30 às 23h (horário de Brasília)
Canoagem (Masculina e Feminina) – C2 500 metros;
Canoagem (Masculina) – C1 1000 metros;
Canoagem (Masculina e Feminina) – K4 500 m;
Transmissão ao vivo: Globo, SporTV 2 e BandSports

Calendário até a manhã de sexta-feira, 6 de agosto de 2021

02h30 (horário de Brasília)
Pentatlo Moderno (Feminino) – Natação;
Transmissão ao vivo: Globo e SporTV 4

03h30 às 05h30 (horário de Brasília)
Saltos Ornamentais (Masculino) – Classificatórias – Plataforma de 10 metros;
Transmissão ao vivo: Globo, SporTV 3 e BandSports

03h45 (horário de Brasília)
Pentatlo Moderno (Feminino) – Rodada Bônus da Esgrima;
Transmissão ao vivo: Globo e SporTV 4

04h50 (horário de Brasília)
Marcha Atlética (Feminino) – Final dos 20 km;
Transmissão ao vivo: SporTV 2

05h15 (horário de Brasília)
Pentatlo Moderno (Feminino) – Hipismo;
Transmissão ao vivo: SporTV 4

07h00 (horário de Brasília)
Hipismo (Misto) – Classificatória do Salto por Equipes;
Transmissão ao vivo: SporTV 2 e BandSports

07h30 (horário de Brasília)
Pentatlo Moderno (Feminino) – Final do Tiro e Corrida;
Transmissão ao vivo: SporTV+ (sinal extra)

09h00 (horário de Brasília)
Vôlei Feminino – Semifinal – Brasil e Coréia do Sul;
Transmissão ao vivo: Globo, SporTV 2 e BandSports

Foto: Divulgação/FIVB

A equipe do Por Dentro do RN atualiza o calendário olímpico diário constantemente. Se não apareceu o jogo que você espera por aqui, volte em breve que, talvez, ele tenha sido adicionado.

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ATENÇÃO: O CALENDÁRIO OLÍMPICO DO DIA 6 DE AGOSTO (SEXTA-FEIRA) JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NESTE LINK

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Calendário olímpico hoje: confira as disputas olímpicas de hoje, 4 de agosto, e de amanhã 5 de agosto

Calendário olímpico hoje: confira as disputas olímpicas de hoje, 4 de agosto, e de amanhã 5 de agosto

Calendário olímpico hoje: mais uma madrugada olímpica se aproxima e o Por Dentro do RN deixa você bem informado para não perder nenhuma competição.

ATENÇÃO: O CALENDÁRIO OLÍMPICO DO DIA 5 DE AGOSTO (QUINTA-FEIRA) JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NESTE LINK

Confira abaixo o calendário olímpico de hoje, com horário e locais de exibição das principais modalidades esportivas dos dias 4 de agosto e 5 de agosto nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Calendário olímpico hoje, 4 de agosto de 2021

21h (horário de Brasília)
Skate Park – Classificatórias
Transmissão ao vivo: SporTV 2 e BandSports
Decatlo – Atletismo (Masculino) – 110 m com barreiras
Transmissão ao vivo: SporTV 2

21h50 (horário de Brasília)
Decatlo – Atletismo (Masculino) – Lançamento de disco
Transmissão ao vivo: SporTV 2

22h (horário de Brasília)
Atletismo (Feminino) – Classificatórias – 4 x 100 metros rasos
Transmissão ao vivo: SporTV 2

23h (horário de Brasília)
Atletismo (Masculino) – Final do Arremesso de Peso
Transmissão ao vivo: SporTV 2

Calendário até a manhã de quinta-feira, 5 de agosto de 2021

00:30 (horário de Brasília)
Skate – Modalidade Park (Masculino)
Transmissão ao vivo: Globo, SporTV 2 e BandSports

00h45 (horário de Brasília)
Decatlo – Atletismo – Salto com vara (Masculino)
Transmissão ao vivo: SporTV 2

01h (horário de Brasília)
Vôlei Masculino – Semifinal – Brasil x Rússia
Transmissão ao vivo: Globo, SporTV e BandSports

02h15 (horário de Brasília)
Boxe – Semifinal Peso Leve- Beatriz Ferreira (BRA) x (FIN) Mira Potkonen
Transmissão ao vivo: Globo, SporTV 2 e BandSports

03h18 (horário de Brasília)
Boxe – Semifinal Peso Médio- Hebert Conceição (BRA) x (ROC) Gleb Bakshi
Transmissão ao vivo: Globo, SporTV 2 e BandSports

04h30 (horário de Brasília)
Atletismo – Final Marcha Atlética (Masculino)
Transmissão ao vivo: SporTV

07h15 (horário de Brasília)
Decatlo – Atletismo – Lançamento de dardo (Masculino)
Transmissão ao vivo: Globo, SporTV e BandSports

09h40 (horário de Brasília)
Decatlo – Final Atletismo 1500 metros rasos (Masculino)
Transmissão ao vivo: Globo, SporTV e BandSports

Foto: Breno Barros/rededoesporte.gov.br/Ilustração

O CALENDÁRIO OLÍMPICO DO DIA 5 DE AGOSTO (QUINTA-FEIRA) JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NESTE LINK

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