Economista alerta para risco de endividamento nas compras por impulso na Black Friday

Economista alerta para risco de endividamento nas compras por impulso na Black Friday

Segundo especialista, proximidade dos eventos com Natal e Ano Novo pode antecipar calendário comercial; CNDL aponta que inadimplência já atinge 64,25mi de brasileiros

A tão esperada Black Friday – época de promoções famosas por prometerem bons descontos – este ano terá com quem competir pela atenção dos consumidores: a Copa do Mundo. Segundo o economista Eduardo Amendola, docente da Estácio, os dois eventos irão agregar um ao outro, criando a possibilidade do calendário comercial ser antecipado.

A Copa do Mundo começa no dia 20 de novembro, com o primeiro jogo do Brasil marcado para o dia 24. Logo em seguida, no dia 25, acontece a Black Friday. Junto a isso, com o fim do evento futebolístico no dia 18, próximo ao Natal e ao Réveillon, as datas que tradicionalmente estimulam o movimento de compra e venda no fim do ano estarão bem próximas, fazendo com que o comércio antecipe promoções, opina Amendola.

Diante dessa situação, o economista ressalta a importância do planejamento financeiro das famílias para evitar o endividamento pelas compras por impulso para cada ocasião. Para o evento esportivo, por exemplo, historicamente nota-se um crescimento de vendas de televisores e seus itens periféricos. No Natal, compras de presentes e ingredientes para a ceia sempre acontecem. Diante disso, a orientação é ficar atento desde já às oportunidades antecipadas, uma vez que o comércio já está se preparando.

“O planejamento é fundamental para conseguir aproveitar os descontos da Black Friday e fugir das compras por impulso. É muito importante respeitar esse orçamento para evitar o endividamento desequilibrado”, destaca o professor. De acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), quatro em cada dez brasileiros adultos (39,71%) estavam negativados em setembro de 2022 – o equivalente a 64,25 milhões de pessoas, um novo recorde da série histórica do levantamento, realizado há 8 anos.

Eduardo lembra que neste período a segunda parcela do 13º salário estará liberada para os trabalhadores, logo é importante que as famílias tenham cada vez mais atenção ao uso desta renda, pensando na quitação de dívidas já existentes e nas despesas com o fim de ano, com Natal e Ano Novo.

Foto: Divulgação

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