Cerca de 60% dos MEIs ainda misturam finanças do negócio com contas pessoais, aponta pesquisa

Cerca de 60% dos MEIs ainda misturam finanças do negócio com contas pessoais, aponta pesquisa

Somente no Rio Grande do Norte, 180,6 mil negócios estão formalizados como MEI

Três em cada cinco Microempreendedores Individuais (MEIs) correm o risco de comprometer o futuro de seus negócios e acabar se endividando, segundo uma pesquisa realizada pelo Sebrae com mais de 6,1 mil donos de empreendimentos registrados nesta categoria jurídica em todos os estados e no Distrito Federal, entre o fim de 2022 e o início deste ano.

O estudo mostrou que cerca de 60% dos MEIs já usaram o capital pessoal para quitar as despesas da empresa ou vice-versa. Esse tipo de transação é considerada um risco por especialistas e pode gerar problemas financeiros tanto para o negócio quanto para o empreendedor. Somente no Rio Grande do Norte, 180,6 mil negócios estão formalizados como MEI.

A pesquisa também revelou uma falta de planejamento financeiro entre a maioria dos microempreendedores, o que fica mais evidente em momentos de retração econômica. A mistura das contas pessoais e empresariais é um dos principais erros cometidos pelos empresários, e pode levar a um falso lucro e prejuízos.

Os especialistas recomendam a separação rigorosa das contas e um controle financeiro desde o início do negócio, para evitar problemas futuros. O uso de ferramentas para a gestão financeira também é uma alternativa.

De acordo com o gerente da Agência Sebrae na Grande Natal, Thales Medeiros, mesmo a formalização como MEI sendo simplificada, não é motivo para descuidar da área financeira, que é uma das principais fragilidades identificadas neste tipo de negócio. “A atenção deve ser dobrada. A recomendação é que o MEI separe bem o caixa da pessoa física e da pessoa jurídica. Isso evita problemas financeiros futuros, tanto pessoais quanto para a empresa”.

Para evitar esse erro comum, é importante anotar tudo o que é retirado ou utilizado em forma de produto ou serviço, deixando claro o que é retirado do pró-labore, ou seja, um maior controle do que é despesa pessoal e o que é despesa da empresa. Gastos com luz e fornecedores são despesas da empresa, enquanto gastos com lanches são despesas pessoais.

A pesquisa Hábitos de Uso de Produtos Financeiros revelou ainda que 67% dos microempreendedores usam aplicativos de bancos tradicionais e fintechs para realizar as transações envolvendo dinheiro.

Foto: Divulgação

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