Empreendimentos ficarão localizados nos municípios de Monte das Gameleiras, São José do Campestre e Serra de São Bento
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 907 milhões para a implantação de quatro parques eólicos no Rio Grande do Norte pela Casa dos Ventos. Os empreendimentos, denominados Ventos de Santa Luzia 11, 12 e 13 e Ventos de Santo Antônio 1, formarão o Complexo Eólico Umari, com capacidade instalada total de 202,5 MW, localizado nos municípios de Monte das Gameleiras, São José do Campestre e Serra de São Bento.
A geração de energia do projeto será suficiente para atender cerca de 500 mil domicílios e evitará a emissão de cerca de 522 mil toneladas de CO2 por ano, o equivalente a aproximadamente 2,4 milhões de árvores plantadas. Os financiamentos correspondem a 69% dos investimentos totais previstos, que são de R$ 1,315 bilhão. Durante o período de construção dos parques, estima-se que sejam gerados cerca de mil empregos. As obras começaram em setembro de 2022 e a previsão é que todo o complexo entre em operação comercial plena em agosto de 2024.
A Casa dos Ventos é uma empresa brasileira de energia que desenvolve, constrói e opera projetos de geração de energia a partir de fontes renováveis. A companhia conta com o maior portfólio de projetos eólicos e solares do país, com aproximadamente 20 GW de capacidade, e é líder em oferecer soluções customizadas para apoiar a transição energética de grandes consumidores. A CDV Holding S.A., controladora das quatro Sociedades de Propósito Específico (SPE) dos parques eólicos, é uma joint venture entre a Casa dos Ventos e o grupo francês TotalEnergies.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que as aprovações de financiamento do BNDES a usinas eólicas correspondem a 75% da capacidade instalada da fonte no país e que os setores eólico e solar ajudam a ampliar a matriz energética limpa, que hoje é da ordem de 84% no Brasil. Para Mercadante, energia limpa é uma prioridade do BNDES do futuro. “O apoio aos setores eólico e solar ajuda a ampliar a matriz energética limpa, que hoje é da ordem de 84% no Brasil, e contribui para o desenvolvimento de uma indústria nacional de alta tecnologia e a geração de empregos no país. Energia limpa é uma prioridade do BNDES do futuro, um banco que quer ser cada vez mais verde e inclusivo”, avaliou.
A Casa dos Ventos é signatária do Pacto Global da ONU e trabalha de forma alinhada com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as melhores práticas de ESG, preservando os biomas locais, desenvolvendo projetos sociais nas comunidades em que está presente e contribuindo para uma economia de baixo carbono.
Foto: Fabíola Sinimbu/Agência Brasil
Com informações do BNDES
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