Meio ambiente

Ministério reconhece situação de emergência em municípios do RN

Ministério reconhece situação de emergência em municípios do RN

Cidades potiguares atingidas por estiagem e chuvas intensas podem solicitar recursos federais

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), através da Defesa Civil Nacional, reconheceu a situação de emergência em diversos municípios do Rio Grande do Norte e outros estados brasileiros, afetados por desastres naturais. As portarias com essas medidas foram publicadas nesta quinta-feira (25.jul.2024) no Diário Oficial da União (DOU).

Entre os municípios do Rio Grande do Norte que tiveram a situação de emergência reconhecida, destacam-se Rafael Godeiro, Santa Maria, Santo Antônio, São Miguel e Touros. As cidades de Rafael Godeiro, Santa Maria, Santo Antônio e São Miguel enfrentam um período de estiagem severa, enquanto Touros foi impactada por chuvas intensas.

A estiagem, que atinge 21 cidades brasileiras, incluindo as potiguares mencionadas, caracteriza-se por um período prolongado de baixa precipitação, afetando severamente as atividades agrícolas e o abastecimento de água. Já as chuvas intensas em Touros causaram alagamentos e danos estruturais, demandando uma resposta rápida e eficaz das autoridades locais.

Com o reconhecimento federal, as prefeituras desses municípios estão aptas a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil. Essas ações incluem a compra de cestas básicas, água mineral, refeições para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza residencial, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Procedimento para solicitação de recursos

Os municípios reconhecidos em situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). As prefeituras devem enviar planos de trabalho detalhados, que serão avaliados pela equipe técnica da Defesa Civil Nacional. Após a aprovação, o valor a ser liberado é publicado no DOU.

Capacitações oferecidas pela defesa civil nacional

Para garantir que os agentes municipais e estaduais estejam bem preparados para utilizar o S2iD e gerenciar os recursos de forma eficiente, a Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância. Essas capacitações são direcionadas aos agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo, aprimorando suas habilidades e conhecimentos para enfrentar situações de emergência.

Além do Rio Grande do Norte, outros estados também tiveram municípios com situação de emergência reconhecida, incluindo Bahia, Ceará, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Sergipe. No total, 29 cidades foram afetadas por desastres naturais, evidenciando a necessidade de ações coordenadas e eficazes para mitigar os impactos desses eventos.

O reconhecimento da situação de emergência é um passo crucial para que as cidades afetadas possam acessar os recursos necessários e implementar medidas de socorro, assistência e recuperação, garantindo a segurança e o bem-estar da população.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Licença do Idema para engorda de Ponta Negra impõe 83 condicionantes

Licença do Idema para engorda de Ponta Negra impõe 83 condicionantes

Projeto de aterro hidráulico deve atender a exigências ambientais para garantir segurança

A licença de instalação e operação (LIO) para o projeto de engorda da praia de Ponta Negra foi emitida pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) nesta terça-feira (23.jul.2024). A autorização inclui 83 condicionantes que a Prefeitura de Natal deve cumprir durante a execução da obra.

O diretor do Idema, Werner Farkatt, lamentou a pressão para a liberação da licença, destacando a necessidade de uma análise técnica cuidadosa. “Nosso corpo técnico, formado por doutores, mestres e especialistas, foi desrespeitado por aqueles que acreditam que tudo pode ser resolvido na base do grito”, afirmou Farkatt.

A licença foi emitida com base em um relatório técnico que destacou diversas questões de segurança. Entre as mais de 80 condicionantes, algumas são indispensáveis e devem ser atendidas antes do início da obra.

“A licença está emitida, mas existem condicionantes que têm que ser atendidas previamente”, enfatizou Farkatt. O diretor técnico do Idema, Jonielson Pereira, reforçou a necessidade de cumprimento dessas condições: “O município declarou o compromisso de que a execução da obra só acontecerá após o cumprimento de determinadas ações”.

A obra, ainda sem todas as informações necessárias, apresenta riscos. “Não sabemos se haverá impacto na pesca local, por exemplo”, comentou Farkatt, expressando preocupação com a economia e tradições da região.

Foto: Marinelson Almeida Silva/Visualhunt

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Obra da engorda de Ponta Negra recebe licença do Idema

Obra da engorda de Ponta Negra recebe licença do Idema

Projeto que visa aumentar faixa de areia em até 100 metros na maré seca tem 83 condicionantes e validade de 10 anos

A obra de engorda da praia de Ponta Negra, em Natal, está prestes a iniciar após o Instituto do Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) emitir a Licença de Instalação e Operação (LIO). A licença foi emitida nesta terça-feira (23.jul.2024) e autoriza a Prefeitura de Natal a começar os serviços de aterro hidráulico, com validade de 10 anos e 83 condicionantes. A decisão veio após uma decisão judicial na última sexta-feira (19.jul).

A LIO foi expedida com 83 condicionantes, baseadas no documento “Informação Técnica Conjunta”, assinado pelo diretor-geral do Idema, Werner Farkatt, e diversos técnicos do órgão. Essas condicionantes incluem projetos de drenagem, questões socioambientais e a inclusão de estruturas de acessibilidade nas áreas de influência do projeto.

Uma das principais condicionantes determina que atividades socioeconômicas no local das obras sejam completamente suspensas durante operações de bombeio de material e terraplanagem. Além disso, a prefeitura deve apresentar relatórios mensais e bimestrais sobre o andamento da obra, incluindo monitoramento e execução do Plano de Resíduos Sólidos, monitoramento da fauna e alternativas de mitigação dos impactos locais.

A emissão da LIO ocorreu cerca de 40 dias após a Prefeitura de Natal responder às primeiras condicionantes da Licença Prévia (LP), emitida no ano passado com 52 condicionantes. Em duas ocasiões, o Idema solicitou mais informações, que foram fornecidas com o auxílio da Fundação de Pesquisa Norteriograndense (Funpec).

Foto: Joana Lima

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Inmet emite avisos de baixa umidade para cidades do RN

Inmet emite avisos de baixa umidade para cidades do RN

Alerta de perigo potencial com validade para esta terça (23) e quarta-feira (24), das 11h às 19h

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou dois avisos de baixa umidade para várias cidades do Rio Grande do Norte. O primeiro alerta vale para esta terça-feira (23.jul.2024) e o segundo para quarta-feira (24.jul), ambos com vigência das 11h às 19h. Esses avisos, de legenda amarela, indicam perigo potencial, o menor nível na escala de severidade.

Durante esse período, a umidade relativa do ar poderá variar entre 30% e 20%, enquanto o índice ideal é entre 50% e 60%, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Diante disso, há um baixo risco de incêndios florestais e problemas de saúde.

O Inmet recomenda que, durante o alerta, a população das áreas afetadas beba bastante líquido, evite atividades físicas extenuantes nas horas mais secas e evite a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia. Mais informações podem ser obtidas junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Lista de cidades atingidas:

  • Água Nova
  • Alexandria
  • Almino Afonso
  • Antônio Martins
  • Apodi
  • Baraúna
  • Caraúbas
  • Coronel João Pessoa
  • Doutor Severiano
  • Encanto
  • Felipe Guerra
  • Francisco Dantas
  • Frutuoso Gomes
  • Governador Dix-Sept Rosado
  • Itaú
  • Janduís
  • João Dias
  • José da Penha
  • Lucrécia
  • Luís Gomes
  • Major Sales
  • Marcelino Vieira
  • Martins
  • Messias Targino
  • Mossoró
  • Olho d’Água do Borges
  • Paraná
  • Patu
  • Pau dos Ferros
  • Pilões
  • Portalegre
  • Rafael Fernandes
  • Rafael Godeiro
  • Riacho da Cruz
  • Riacho de Santana
  • Rodolfo Fernandes
  • São Francisco do Oeste
  • São Miguel
  • Serra Negra do Norte
  • Serrinha dos Pintos
  • Severiano Melo
  • Taboleiro Grande
  • Tenente Ananias
  • Umarizal
  • Venha-Ver
  • Viçosa

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília/Ilustração

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Governo do RN não implementou política de combate à desertificação

Governo do RN não implementou política de combate à desertificação

Auditoria do TCE revela lacunas graves na execução de medidas ambientais e propõe 29 recomendações para enfrentar a desertificação

O Rio Grande do Norte não implementou a Política Estadual de Combate e Prevenção à Desertificação, estabelecida por uma lei estadual de 2017. Essa falha foi constatada por uma auditoria operacional realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que revelou uma série de lacunas e omissões na gestão ambiental do estado.

A auditoria também apontou que o Rio Grande do Norte não criou o Fundo Estadual de Combate à Desertificação, um mecanismo essencial para financiar políticas e ações de enfrentamento à seca. As conclusões foram apresentadas durante uma sessão do pleno do TCE, realizada no dia 16 de julho, na qual foram aprovadas 29 recomendações contidas no relatório.

As secretarias estaduais de Meio Ambiente e Recursos Hídricos; Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar; Agricultura; e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) têm um prazo de 90 dias para apresentar um plano de ação detalhado com as medidas a serem tomadas em resposta às recomendações do TCE.

De acordo com o TCE, a auditoria revelou que a desertificação não é tratada como uma questão prioritária nos municípios do Rio Grande do Norte. A fragilidade na gestão ambiental e o controle social fragmentado contribuem para essa negligência. Além disso, as unidades de conservação relacionadas ao bioma caatinga não têm recebido a devida atenção, resultando em uma criação e manutenção deficientes dessas áreas.

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Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

As ações de combate à desertificação, que deveriam focar na pequena produção familiar e comunitária e no uso de tecnologias sociais hídricas, também foram consideradas frágeis. O relatório destacou que a política estadual de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca carece de práticas efetivas de monitoramento e avaliação, o que agrava ainda mais a situação.

Reações e comentários

O conselheiro Carlos Thompson Costa Fernandes, em seu voto, destacou que apenas a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos se posicionou durante a auditoria.

Recomendações do TCE

As 29 recomendações aprovadas pelo TCE incluem:

Criação do Fundo Estadual de Combate à Desertificação: Este fundo é essencial para destinar recursos específicos para políticas de combate à seca.
Regulamentação e Atualização do Cadastro Estadual: É necessário realizar e manter atualizado o cadastro das áreas susceptíveis à desertificação.
Fortalecimento da Agricultura Familiar: Inclui a regularização do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o apoio à implantação de Sistemas Agroflorestais (SAF).
Educação Ambiental: Introdução e implementação de programas de educação ambiental nas escolas municipais, com foco em ações específicas de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Estudo da Fiocruz revela que tubarões foram contaminados por cocaína

Estudo da Fiocruz revela que tubarões foram contaminados por cocaína

Dados chamam atenção para alta quantidade da droga no esgoto

Em fato inédito no mundo, o Instituto Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), detectou a contaminação de tubarões por cocaína e seu metabólito, a benzoilecgonia. O estudo identificou a presença de cocaína em 13 animais da espécie Rhizoprionodon lalandii, popularmente conhecida como tubarão-bico-fino-brasileiro, cação rola rola ou cação-frango. Os resultados foram publicados na revista científica Science of The Total Environment, informou a Fiocruz nesta terça-feira (23). De acordo com a fundação, o dado chama atenção para a alta quantidade da droga que é consumida e descartada no mar via esgoto sanitário.

O principal metabólito da substância, a benzoilecgonina, resultante da metabolização da cocaína no organismo, foi encontrada em 12 desses animais. O material foi coletado no Recreio dos Bandeirantes, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, entre setembro de 2021 e agosto de 2023, como parte de um esforço para avaliação da saúde ambiental. O objetivo era acompanhar mudanças no ambiente, tanto as ocorridas de forma natural como pela interferência humana, bem como seus impactos sobre as diversas formas de vida marinha.

Esgoto

Especialistas brasileiros analisam a presença de vírus e bactérias no esgoto para identificar e mensurar a possível circulação silenciosa de microrganismos causadores de doenças. Do mesmo modo, são comuns estudos da contaminação do solo e da água por metais e pesticidas, como mercúrio, chumbo e arsênio, que interferem na saúde de pessoas, animais e ambiente de forma direta.

A primeira pesquisa a encontrar cocaína em tubarões, entretanto, foi essa do IOC/Fiocruz. “No Brasil, estudos já detectaram a contaminação de água e alguns poucos seres aquáticos por cocaína, como mexilhões. Nossa análise é a primeira a encontrar a substância em tubarões”, afirmou o farmacêutico Enrico Mendes Saggioro, um dos líderes da pesquisa, junto com a bióloga Rachel Ann Hauser-Davis, ambos do Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental do IOC.

Segundo Rachel, os tubarões desempenham papel importante no ecossistema marinho, assim como as raias. Por serem predadores, a bióloga esclareceu que se trata de figuras centrais na cadeia alimentar e são assumidos como espécies sentinela para detecção de danos ambientais, incluindo diferentes formas de contaminação.

O Laboratório do IOC tem feito importantes alertas ambientais, a partir de estudos que identificaram a contaminação por metais em peixes do Rio Doce, no Espírito Santo, após a tragédia causada pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco; e em cações e raias coletados no Rio de Janeiro.

Drogas e crime

Relatório mundial sobre drogas, publicado em 2024 pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, do nome em inglês), situa o Brasil entre os maiores consumidores globais de cocaína. Estudos sinalizam que a principal via de chegada da droga no ambiente marinho é pelo descarte de resíduos da substância no esgoto lançado no mar.

Enrico Mendes Saggioro explica que a partir dessa constatação no território nacional, o grupo de pesquisa decidiu investigar se os animais que o laboratório havia coletado para estudos, envolvendo outros contaminantes, também estariam contaminados por cocaína. “O resultado é impressionante. Encontramos a substância em todos os 13 tubarões analisados e em apenas um deles não foi detectado a benzoilecgonina, que é o principal metabólito da droga”, afirmou o farmacêutico. Foram analisados o músculo e o fígado dos animais, dos quais três eram machos e dez fêmeas.

De acordo o IOC/Fiocruz, todas as amostras de músculo e fígado testaram positivo para a presença de cocaína. Já a benzoilecgonina foi detectada em 12 amostras de músculo e em duas de fígado. A concentração média de cocaína nos animais foi três vezes maior que a concentração do metabólito. Uma hipótese dos pesquisadores para explicar esse dado é a superexposição dos animais à substância. Outro achado que intrigou os especialistas foi a maior concentração de cocaína nos músculos do que no fígado dos animais analisados.

Saggioro informou que o fígado do tubarão é um órgão de metabolização, como no ser humano. “Tudo que é ingerido é transformado pelo fígado para depois ser excretado. Para nossa surpresa, a cocaína foi encontrada em maior concentração no músculo, que é um tecido de acúmulo, o que pode sinalizar a abundância da presença da substância no ambiente marinho. Os tubarões estariam se contaminando de diversas formas, seja pelo fato de habitarem a região ou se alimentarem de outros animais contaminadas”, explica. Rachel acrescentou que a equipe pretende, a partir de agora, coletar e analisar amostras de água e de outros animais dessa e de outras regiões da costa do Rio de Janeiro.

As amostras foram analisadas na Seção Laboratorial Avançada de Santa Catarina (SLAV/SC), unidade ligada ao Laboratório Nacional Agropecuário do Rio Grande do Sul, que integra a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Essa etapa foi conduzida pelo farmacêutico e bioquímico Rodrigo Barcellos Hoff, que atua no SLAV/SC.

Contaminação

Rachel Ann Hauser-Davis alertou para a necessidade de serem realizados estudos específicos para determinar as consequências exatas dessa contaminação nos animais. Ela acredita que pode haver impacto no crescimento, na maturação e, em especial, na fecundidade dos tubarões, já que o fígado atua no desenvolvimento de embriões. A espécie de tubarão analisada vive próxima à costa e não tem característica migratória. Isso leva os pesquisadores a acreditar que foram contaminados no litoral carioca. Além disso, a zona oeste do Rio é a região que mais cresce na capital fluminense e, também, a mais populosa, com quase 3 milhões de habitantes, segundo o censo demográfico de 2022.

Tanto Rachel como Enrico defendem que sejam feitos novos estudos para responder se a cocaína encontrada em animais marinhos pode ter reflexos negativos na saúde humana. Pesquisa recente da Universidade Federal de São Paulo e Universidade Santa Cecília, em São Paulo, apontou altas concentrações de cocaína na água da Baía de Santos, sinalizando que a droga pode causar problemas nas células e no material genético de mexilhões.

A bióloga lembrou que tubarões, muitas vezes, são comercializados irregularmente com o nome popular de cação. “Já encontramos diversos metais tóxicos em cações e raias, que também são vendidos e consumidos. Agora, detectamos cocaína em tubarões. A poluição e a contaminação do meio ambiente afetam diretamente os animais e a natureza, e também impactam, de uma forma ou de outra, a vida humana. A saúde de um está ligada à saúde do outro”, destacou.

A pesquisa foi realizada em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Setor Laboratorial Avançado em Santa Catarina (SLAV/SC), Instituto Museu Aquário Marinho do Rio de Janeiro (IMAM/AquaRio) e Cape Eleuthera Institute (Bahamas). O trabalho teve financiamento da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Foto: Divugação/IOC/Fiocruz

Da Agência Brasil

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Inmet emite alerta de vendaval para todo o RN

Inmet emite alerta de vendaval para todo o RN

Aviso de perigo potencial para ventos fortes vigora até segunda-feira (22)

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de vendaval para todas as cidades do Rio Grande do Norte. O aviso, de cor amarela, indica perigo potencial e vigora das 10h deste sábado (20.jul.2024) até as 15h da segunda-feira (22.jul).

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No alerta amarelo, os ventos podem variar entre 40 e 60 km/h, apresentando baixo risco de queda de galhos de árvores. O Inmet recomenda que, em caso de rajadas de vento, as pessoas evitem se abrigar debaixo de árvores e não estacionem veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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MPF recomenda consulta às comunidades tradicionais antes de licença ambiental para engorda de Ponta Negra

MPF recomenda consulta às comunidades tradicionais antes de licença ambiental para engorda de Ponta Negra

Órgão exige que Idema realize consulta livre, prévia e informada a pescadores e rendeiras antes de liberar obras na praia de Natal

O Ministério Público Federal (MPF) emitiu, nesta quinta-feira (18.jul.2024), uma recomendação ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), solicitando que o órgão só conceda licenças ambientais para a obra de aterro hidráulico (engorda) da praia de Ponta Negra, em Natal, após a realização de uma consulta livre, prévia e informada (CLPI) às comunidades tradicionais afetadas, como pescadores artesanais e rendeiras de bilro.

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Foto: Marinelson Almeida Silva/VisualHunt

De acordo com o MPF, a CLPI é uma exigência da Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que determina que qualquer ação administrativa ou legislação que possa impactar os direitos dessas comunidades deve passar por essa consulta. Esta é uma medida essencial para garantir a participação efetiva dos povos tradicionais em decisões que afetam suas vidas.

O órgão destacou que a consulta é especialmente necessária antes da emissão de cada licença ambiental, para assegurar que as vozes das comunidades impactadas sejam ouvidas e consideradas. Segundo o MPF, tanto o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) quanto o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) da obra indicam que há mais de um ano o Município de Natal e o Idema estão cientes da presença dessas comunidades na área afetada pela engorda da praia de Ponta Negra.

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Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Retorno de draga holandesa para Natal depende de licença ambiental

Retorno de draga holandesa para Natal depende de licença ambiental

Equipamento necessário para obra de engorda da praia de Ponta Negra pode deixar o Brasil se licença não for emitida até sexta-feira

A draga holandesa contratada para realizar a obra de engorda da praia de Ponta Negra voltou a Natal nesta quinta-feira (18.jul.2024), após permanecer 11 dias na costa da Paraíba. O secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Thiago Mesquita, informou que a draga está de passagem rumo ao Ceará, de onde partirá para a Europa nos próximos dias.

A Prefeitura de Natal aguarda a emissão da licença ambiental pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) para iniciar as obras. Segundo Thiago Mesquita, caso a licença seja liberada até esta sexta-feira (19.jul), a draga poderá realizar o serviço. Caso contrário, o equipamento será enviado para a Europa, impossibilitando seu retorno à capital potiguar ainda em 2024.

Thiago Mesquita destacou a urgência na emissão da licença, mencionando que a janela ambiental para a realização dos serviços está aberta de julho até o final de outubro. Após esse período, o movimento de aves migratórias e animais aquáticos pode dificultar as operações, aumentando os riscos de danos ambientais.

Foto: Divulgação/Arquivo

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Prefeitura de Natal entrega esclarecimentos ao Idema sobre obra da engorda de Ponta Negra

Prefeitura de Natal entrega esclarecimentos ao Idema sobre obra da engorda de Ponta Negra

Respostas aos questionamentos do Idema são cruciais para a concessão da licença ambiental e início das obras de revitalização

A Prefeitura de Natal entregou nesta quarta-feira (17.jul.2024) os esclarecimentos sobre os oito pontos solicitados pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema-RN) referentes à obra de engorda da Praia de Ponta Negra. O documento foi protocolado no início da tarde, por volta das 14h30, e o recebimento foi confirmado pelo Idema, que dará continuidade às análises técnicas do conteúdo entregue.

Uma força-tarefa foi formada entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), a Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec), a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) e uma empresa terceirizada para responder aos questionamentos. “Reafirmamos que não há absolutamente nada que seja indispensável para a liberação da licença”, afirmou Thiago Mesquita, titular da Semurb.

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Foto: Alex Régis

As respostas da Prefeitura de Natal ocorrem após o Idema-RN identificar “fragilidades” em oito respostas dos questionamentos solicitados na semana anterior, que são fundamentais para a concessão das licenças ambientais necessárias para o início da obra. Esses questionamentos haviam sido feitos no dia 8 de julho e, segundo o Idema, não são novidades, pois já haviam sido pedidos desde a licença prévia há um ano.

Impasse e manifestação

O impasse em relação à obra de engorda da Praia de Ponta Negra aumentou após a draga holandesa, que chegou no dia 24 de junho em Natal para executar a obra, ir embora no dia 7 de julho sem ter sido utilizada, devido à ausência da licença ambiental para o início das obras. O Município solicitou a licença de instalação, que autoriza a execução do projeto, no dia 12 de junho. O Idema, responsável pela autorização, tem o prazo legal de 120 dias para emitir a licença, ou seja, até outubro.

No dia 8 de julho, manifestantes ocuparam a sede do Idema para cobrar o início das obras. Entre os manifestantes estavam o prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), e o secretário municipal de Urbanismo e Meio Ambiente, Thiago Mesquita. Durante a manifestação, houve confusão, portões do Instituto foram quebrados e um bolsista registrou boletim de ocorrência por agressão.

Foto: Joana Lima

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Idema aponta fragilidades em respostas da Prefeitura de Natal e adia licença da engorda de Ponta Negra

Idema aponta fragilidades em respostas da Prefeitura de Natal e adia licença da engorda de Ponta Negra

Entre as preocupações destacadas, estão a drenagem, a fauna local, como as aves migratórias, e a necessidade de um diagnóstico socioeconômico dos trabalhadores da região

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) revelou, nesta terça-feira (16.jul.2024), diversas fragilidades nas respostas enviadas pela Prefeitura de Natal sobre a obra de engorda da praia de Ponta Negra. Entre as preocupações destacadas, estão a drenagem, a fauna local, como as aves migratórias, e a necessidade de um diagnóstico socioeconômico dos trabalhadores da região.

O impasse sobre a licença ambiental da obra de engorda de Ponta Negra se intensificou nas últimas semanas. Até esta quarta-feira (17), a licença ainda não havia sido concedida. O Idema tem até outubro para analisar o pedido, que foi solicitado pelo município em junho.

Na última sexta-feira (12.jul), a prefeitura de Natal afirmou ter respondido às solicitações do Idema para a execução da obra. Contudo, o Instituto encontrou fragilidades nas respostas, conforme comunicado desta terça-feira.

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Foto: ASSECOM/RN

Dos 17 questionamentos iniciais, nove foram completamente atendidos, cinco parcialmente atendidos, e três não foram atendidos. O diretor-geral do Idema, Werner Farkatt, ressaltou que os pontos carentes de informações já estavam presentes na solicitação anterior, datada de 8 de julho.

Principais questionamentos

Entre os oito questionamentos destacados pelo Idema, estão:

  • Relatório conclusivo da Consulta Livre, Prévia e Informada com comunidades tradicionais.
  • Levantamento hidrográfico compatível com o Programa de Monitoramento das Cotas Batimétricas.
  • Levantamento inicial da ictiofauna na área da jazida.
  • Diagnóstico socioeconômico inicial da atividade pesqueira.
  • Alternativas de mitigação dos impactos locais nos grupos diretamente afetados.
  • Dados complementares sobre espécies encontradas em períodos de estiagem.
  • Informações sobre aves migratórias com dados de campo.
  • Detalhamento dos projetos de dissipadores e cronograma atualizado das obras de drenagem.

Impasse e consequências

O impasse sobre a obra se agravou após a draga holandesa, que chegou em Natal no dia 24 de junho para executar a obra, ter deixado a cidade em 7 de julho sem ser utilizada, devido à falta da licença ambiental. A solicitação da licença de instalação foi feita em 12 de junho, e o Idema tem um prazo legal de 120 dias para emitir a autorização, que se estende até outubro.

No dia 8 de julho, manifestantes ocuparam a sede do Idema para exigir o início da obra. Entre eles, estavam o prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), e o secretário municipal de Urbanismo e Meio Ambiente, Thiago Mesquita. A manifestação resultou em confusão, danos ao patrimônio do Instituto e um boletim de ocorrência por agressão registrado por um bolsista.

Foto: Grungepunk2010/Visualhunt/Ilustração

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Federação dos Pescadores solicita mais estudos para evitar que engorda de Ponta Negra prejudique atividades

Federação dos Pescadores solicita mais estudos para evitar que engorda de Ponta Negra prejudique atividades

Pescadores afirmam estar preocupados com impactos da obra na atividade pesqueira

A Federação dos Pescadores Artesanais do Rio Grande do Norte (Fepern) solicitou ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) acesso aos autos do processo da engorda da praia de Ponta Negra. A entidade busca compreender os possíveis impactos da obra na atividade pesqueira local. As informações foram publicadas nesta segunda-feira (17.jul.2024) pelo portal 98 FM.

De acordo com o site, José Francisco dos Santos, presidente da Fepern, destacou a preocupação dos pescadores da Vila de Ponta Negra, que não foram consultados sobre o projeto. A federação alerta para a necessidade de estudos socioeconômicos e de uma Consulta Livre Prévia e Informada (CLPI) antes do licenciamento ambiental.

A matéria afirma ainda que Rosângela Silva do Nascimento, presidente da Colônia de Pescadores de Natal e vice-presidente da Federação, enfatizou que cerca de 135 famílias dependem diretamente da pesca em Ponta Negra. A entidade não é contra o desenvolvimento, mas defende que os pescadores não sejam prejudicados.

Foto: Marinelson Almeida Silva/Visualhunt

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Sete trechos de praias e rios da Grande Natal estão impróprios para banho

Sete trechos de praias e rios da Grande Natal estão impróprios para banho

Boletim de Balneabilidade do Idema aponta riscos em várias áreas

O boletim de balneabilidade nº 28/2024, divulgado neste sábado (13.jul.2024) pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), identificou que sete trechos de praias e rios da Grande Natal estão impróprios para banho neste fim de semana. As áreas afetadas incluem trechos em Natal, Parnamirim e Nísia Floresta.

Em Natal, os pontos contraindicados são Areia Preta (Escadaria de Mãe Luiza) e Redinha (Rio Potengi e Igreja). Em Parnamirim, foram identificados o Rio Pirangi (Ponte Nova), Pirangi do Norte (Apurn) e Rio Pirangi-Pium (Balneário Pium). A foz do Rio Pirangi em Nísia Floresta também está na lista de locais impróprios.

A coleta de 33 amostras de água foi realizada na última quinta-feira (11.jul), abrangendo a faixa costeira dos municípios de Extremoz, Natal, Parnamirim e Nísia Floresta. A análise é baseada na quantidade de coliformes termotolerantes presentes nas águas, seguindo as normas da Resolução n.º 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

O estudo é uma colaboração entre o Idema, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do RN (FUNCERN), como parte do Programa Água Azul.

Mais informações sobre o boletim estão disponíveis no site do Idema: idema.rn.gov.br.

Foto: Anadelly Fernandes

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Inmet emite alerta de vendaval no RN

Inmet emite alerta de vendaval no RN

População deve evitar áreas de risco e seguir orientações da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo de vendaval para todo o estado do Rio Grande do Norte. Este aviso é válido a partir das 12h desta sexta-feira (12.jul.2024) até às 18h do sábado (13.jul), prevendo ventos que podem variar entre 40 km/h e 60 km/h. O alerta serve como um importante aviso à população para que tome precauções necessárias e evite possíveis danos e acidentes.

Os ventos intensos podem causar diversos transtornos, e o Inmet destaca a necessidade de a população evitar se abrigar embaixo de árvores durante as rajadas, devido ao risco de queda e descargas elétricas. Além disso, é aconselhado não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda, pois esses objetos podem se tornar perigosos em caso de queda.

alerta inmet

A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros estão à disposição para fornecer mais informações e orientações. Em caso de emergência, a população pode entrar em contato com a Defesa Civil pelo telefone 199 e com o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193. Ambos os órgãos estão preparados para atender quaisquer incidentes relacionados ao vendaval.

Impactos e recomendações

Os ventos fortes podem causar interrupções no fornecimento de energia elétrica, quedas de árvores, danos a estruturas frágeis e outros transtornos. Por isso, é essencial que a população esteja preparada e siga as recomendações das autoridades.

Para minimizar riscos, recomenda-se que objetos soltos em áreas externas, como vasos de plantas, brinquedos e ferramentas, sejam guardados em locais seguros. Além disso, é importante que as famílias tenham um plano de emergência e saibam os procedimentos a serem seguidos em caso de necessidade.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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FAB lança 336 mil litros de água para combater incêndios no Pantanal

FAB lança 336 mil litros de água para combater incêndios no Pantanal

Desde o fim de junho, força aérea fez 28 voos de apoio ao bioma

O Comando Conjunto da Operação Pantanal, da Força Aérea Brasileira (FAB) informa que, desde o dia 28 de junho, quando começou a atuar no combate às queimadas, já lançou 336 mil litros de água nos focos de incêndio na região. Somente nesta quinta-feira (11), em dois voos realizados, 24 mil litros despejados em áreas atingidas pelo fogo.

Os voos são operados com o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS, do inglês Modular Airborne Fire Fighting System). O equipamento conta com um tubo que projeta água pela porta traseira esquerda do avião, podendo descarregar até 12 mil litros em áreas de incêndio.

De acordo com o major aviador Rafael Portella Santos, comandante da missão realizada no Pantanal Sul-Mato-Grossense, esta é a primeira vez que a FAB opera o sistema MAFFS instalado no KC-390 Millennium em situação real. “Fizemos diversos treinamentos simulados no decorrer da operação da aeronave para que, hoje, pudéssemos estar aqui com pilotos e tripulantes capacitados para este momento”, afirmou.

Santos explicou que toda a operação com o sistema MAFFS é realizada em etapas. A primeira ocorre com a coordenação em solo do ponto onde há a necessidade de conter as chamas. Na sequência, é preciso fazer a visualização do local, avaliar a redução de riscos para aeronaves que atuam de forma semelhante e manter o contato com a equipe em solo. A partir daí, ocorre a primeira passagem, objetivando a precisão e a segurança da operação e, depois, o sobrevoo para o lançamento da água.

Na sequência, a aeronave retorna para o abastecimento, podendo decolar novamente em cerca de 40 minutos.

Desde o início da missão, a FAB já realizou 28 voos de apoio ao bioma Pantanal, somando 28 horas e 35 minutos de voo.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Prefeitura adia prazo e diz que vai responder hoje (11) sobre engorda de Ponta Negra

Prefeitura adia prazo e diz que vai responder hoje (11) sobre engorda de Ponta Negra

Secretário de Meio Ambiente de Natal destaca progresso na emissão de Licença Prévia e preocupações com atrasos

As obras de engorda da Praia de Ponta Negra, em Natal, avançam em meio a uma série de reuniões entre a Prefeitura, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), e a DTA Engenharia. O secretário de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal, Thiago Mesquita, confirmou que as respostas aos questionamentos da Licença Prévia devem ser finalizadas até esta quinta-feira (11.jul.2024).

A afirmação inicial da prefeitura é que as respostas seriam dadas ontem (quarta-feira, 10.jul). Mesquita ressaltou, no entanto, que há um entendimento positivo com o Idema, garantindo que 100% das respostas até agora foram aprovadas pelos técnicos.

Em reuniões recentes, envolvendo representantes da Prefeitura do Natal, Idema, DTA Engenharia e a Fundação de Pesquisa Norteriograndense (Funpec), foram discutidas 12 condicionantes da Licença Prévia, necessárias para iniciar as obras.

Mesmo atrasada nas respostas, o temor da prefeitura é que o projeto sofra atrasos e seja adiado para 2025, caso a Licença de Instalação e Operação (LIO) não seja emitida rapidamente. Esse atraso poderia causar impactos econômicos e ambientais, uma vez que o período ideal para a realização da obra, conforme o Estudo de Impacto Ambiental, é entre julho e outubro.

A engorda da Praia de Ponta Negra é essencial para combater a erosão costeira que afeta a região há anos, modificando inclusive a estrutura do icônico Morro do Careca. O projeto visa alargar a faixa de areia em até 100 metros na maré seca e 50 metros na maré cheia, utilizando areia submersa de uma jazida em Areia Preta. O é um passo crucial para preservar o turismo e a economia local, bem como a paisagem natural.

Um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) apontou uma redução significativa na altura do Morro do Careca, que diminuiu 2,37 metros nos últimos 17 anos, devido ao avanço do mar e à redução da faixa de areia em Ponta Negra. A conclusão do projeto de engorda visa estabilizar essa erosão e proteger um dos principais cartões postais de Natal.

Foto: Rosanetur/VisualHunt.com

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Inmet emite alerta de chuva para Natal e mais 30 cidades do RN

Inmet emite alerta de chuva para Natal e mais 30 cidades do RN

Aviso de acumulado de chuva com grau de severidade de perigo potencial é válido até quarta-feira

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de acumulado de chuva para Natal e outras 30 cidades do Rio Grande do Norte. O aviso, de legenda amarela, começou às 18h desta terça-feira (9.jul.2024) e se estenderá até as 10h da manhã de quarta-feira (10.jul.2024).

Com grau de severidade de perigo potencial, o alerta prevê chuvas de 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia, com baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos em áreas vulneráveis. O Inmet recomenda que a população evite enfrentar o mau tempo, observe alterações nas encostas e evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Para mais informações, a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193) estão à disposição da população.

Confira as cidades do RN listadas no aviso:

Arês
Baía Formosa
Brejinho
Canguaretama
Ceará-Mirim
Espírito Santo
Extremoz
Goianinha
Jundiá
Lagoa de Pedras
Lagoa Salgada
Macaíba
Maxaranguape
Montanhas
Monte Alegre
Natal
Nísia Floresta
Nova Cruz
Parnamirim
Passagem
Pedro Velho
Rio do Fogo
Santo Antônio
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
Senador Georgino Avelino
Serrinha
Tibau do Sul
Várzea
Vera Cruz
Vila Flor

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Prefeitura de Natal admite falha e se compromete a responder questionamentos do Idema sobre engorda de Ponta Negra

Prefeitura de Natal admite falha e se compromete a responder questionamentos do Idema sobre engorda de Ponta Negra

Licença de Instalação e Operação é crucial para início das obras em 2024

Após um dia de intensas mobilizações, a Prefeitura de Natal anunciou que responderá aos questionamentos pendentes do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema) sobre a obra de engorda da praia de Ponta Negra. A expectativa é que as respostas sejam entregues até a próxima quarta-feira (10.jul.2024).

Dos 19 pontos iniciais, a prefeitura já respondeu a parte deles, incluindo o projeto executivo e a Autorização de Captura de Materiais Biológicos (ACMB). O titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Thiago Mesquita, garantiu que a obra será realizada ainda em 2024.

O diretor-geral do Idema, Werner Farkat, afirmou que o órgão analisará as respostas assim que os documentos forem protocolados. Ele destacou a importância da segurança técnica para a análise e emissão do parecer sobre a obra do aterro hidráulico, e reforçou a colaboração com a Fundação Norteriograndense de Pesquisa (Funpec) e a Prefeitura.

Roberto Serquiz, presidente da Federação das Indústrias do RN (Fiern), mediou o diálogo e expressou otimismo quanto à resolução do impasse. A entidade espera que a obra possa ser iniciada o mais breve possível, evitando o adiamento para 2025.

Apesar da falha da gestão municipal em relação a não ter respondido os questionamentos para que a obra seja liberada, o prefeito Álvaro Dias e outros representantes municipais participaram de um protesto em frente ao Idema, cobrando celeridade na emissão da licença. O prefeito criticou a demora e acusou o Idema de retardar a liberação por razões políticas. Ele ressaltou que todos os questionamentos feitos ao município já foram respondidos.

A Prefeitura teme que a obra seja adiada para 2025 caso a Licença de Instalação e Operação (LIO) não seja emitida rapidamente, o que pode trazer impactos econômicos e ambientais significativos. Segundo Thiago Mesquita, um Estudo de Impacto Ambiental apontou que o período ideal para a realização da obra é entre julho e o final de outubro, devido a questões ambientais.

A pressão sobre o Idema continua, com a Prefeitura buscando garantir que todos os requisitos técnicos e legais sejam cumpridos para viabilizar a obra dentro do prazo desejado.

Foto: Verônica Macêdo/CMNat/Ilustração

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Fátima Bezerra, governadora do RN, engorda de Ponta Negra, prioridade, segurança pública, balanço de ações, Prefeitura de Natal, Idema, licença ambiental, manifestação, impacto ambiental, projetos executivos, recifes, atividade pesqueira, drenagem, conflito, governo estadual, sustentabilidade, autonomia técnica, colaboração, desenvolvimento

Governadora afirma que obra de engorda de Ponta Negra é prioridade

Fátima destacou importância do projeto durante balanço de ações de segurança pública

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), reafirmou nesta terça-feira (9.jul.2024) que a obra de engorda da praia de Ponta Negra é uma prioridade para o Governo do Estado. A declaração foi feita durante a apresentação do balanço das ações da segurança pública, no Complexo Cultural da Rampa, em Natal.

Fátima destacou a relevância do projeto não só para a capital potiguar, mas para todo o estado. “Uma obra importantíssima para Natal e o Rio Grande do Norte. A posição do governo sempre foi muito clara, de dar toda prioridade, celeridade, agora evidentemente respeitando a autonomia técnica do órgão”, afirmou.

A declaração ocorreu um dia após manifestações na sede do Idema, onde manifestantes, incluindo o prefeito Álvaro Dias (Republicanos), deputados estaduais e vereadores, cobraram a emissão das licenças ambientais necessárias para o início da obra.

O ato resultou em depredações e agressões a servidores do órgão. Em resposta, o secretário chefe do Gabinete Civil, Raimundo Alves, anunciou que o Governo registrará boletim de ocorrência e solicitará a atuação do Ministério Público para identificar e responsabilizar os envolvidos.

A gestão estadual apresentou os 17 itens de informação que a Prefeitura de Natal ainda precisa enviar para a conclusão do pedido de licença ambiental. O presidente do Idema, Werner Farkat, explicou que após receber as informações, será necessário um prazo de até 30 dias para análise. “Estamos com uma equipe de 25 técnicos trabalhando para agilizar este processo. Mas é preciso que a prefeitura de Natal entregue as informações necessárias”, disse Farkat.

Entre as informações pendentes estão o mapeamento das áreas de recifes, diagnóstico socioeconômico da atividade pesqueira, identificação dos principais peixes capturados pelos pescadores artesanais e a atualização dos projetos executivos de drenagem de águas pluviais. O Idema tem um prazo legal de 120 dias para a emissão da licença, a partir da entrega da documentação completa.

A Prefeitura de Natal respondeu a 35 dos 52 questionamentos feitos pelo Idema, que abrangem impactos ambientais, sociais e econômicos. No entanto, a ausência de um projeto de drenagem e outras questões de impacto ambiental tem gerado tensões entre as partes. O objetivo da gestão municipal é pressionar o Idema a conceder a licença, apesar das pendências.

Foto: Carmem Felix – Assecom/RN

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Manifestantes ocupam sede do IDEMA em protesto por licenças para engorda de Ponta Negra

Manifestantes ocupam sede do IDEMA em protesto por licenças para engorda de Ponta Negra

Protesto liderado pelo prefeito de Natal busca acelerar a concessão de licenças para obra de engorda da praia

Manifestantes arrombaram o portão e ocuparam a sede do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA), na manhã desta segunda-feira (8.jul.2024), em um protesto que exige a concessão das licenças ambientais necessárias para o início das obras de engorda da Praia de Ponta Negra. O prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), e o secretário de Urbanismo e Meio Ambiente, Thiago Mesquita, participaram ativamente da manifestação.

A ação contou com a presença de dezenas de servidores do município, alguns deles fardados, como os da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas). Durante a ocupação do prédio, houve confusão e a segurança foi reforçada no local. Um bolsista do IDEMA foi agredido e se dirigiu à delegacia para registrar um boletim de ocorrência.

Os manifestantes, junto com o prefeito e o secretário, se reuniram com representantes do IDEMA no final da manhã. Segundo o prefeito Álvaro Dias, uma nova reunião foi agendada para o período da tarde, na esperança de uma resolução rápida.

Ocupação e reações

O secretário Thiago Mesquita esclareceu que a ação não foi uma invasão. “Não houve invasão. O que aconteceu foi o fechamento de um portão de uma área pública, impedindo o ir e vir das pessoas. Estavam presentes o prefeito de Natal, deputados estaduais, vereadores e a sociedade civil organizada, que necessita de uma resposta oficial do órgão”, afirmou Mesquita.

Raimundo Alves, secretário do Gabinete Civil do Rio Grande do Norte, repudiou a ocupação. “A invasão no prédio do IDEMA foi liderada pela maior liderança política do município de Natal. Foi uma atitude vergonhosa. O governo repudia essa ação, que ameaçou servidores e causou prejuízos ao patrimônio público. Tudo isso será investigado”, declarou.

Motivo da manifestação

A manifestação foi motivada pela saída de uma draga contratada para realizar a obra de engorda da Praia de Ponta Negra. A draga, que chegou no dia 24 de junho, deixou Natal no domingo (7) devido à falta de permissão para iniciar a obra. A prefeitura solicitou a licença de instalação no dia 12 de junho, e o IDEMA tem um prazo legal de 120 dias para emitir a licença, ou seja, até outubro.

Contexto da obra

A Semurb e a DTA Engenharia, que compõem o consórcio contratado pela prefeitura por R$ 73 milhões, planejaram iniciar o serviço até o dia 5 de julho. Werner Farkatt, diretor do IDEMA, explicou que uma força-tarefa foi montada para analisar o processo e emitir a licença “o mais breve possível”, destacando a complexidade do trabalho.

A draga holandesa, fretada exclusivamente para a obra em Natal, poderia ser redirecionada para outro projeto caso houvesse atrasos, o que de fato ocorreu.

Foto: Reprodução

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IDEMA emite nota e afirma que está agilizando licenciamento da obra de engorda de Ponta Negra

IDEMA emite nota e afirma que está agilizando licenciamento da obra de engorda de Ponta Negra

Licenciamento da obra de engorda da praia de Ponta Negra está em processo de aceleração

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA) emitiu nota na última sexta-feira (5.jul.2024) e afirmou que está tomando todas as medidas necessárias para acelerar o licenciamento da obra de engorda da praia de Ponta Negra, considerada fundamental para Natal.

Nos últimos dias, políticos e imprensa local intensificaram uma “campanha” em prol da licença da obra, mesmo com a prefeitura de Natal – responsável pela obra – tendo feito a entrega inclopeta do relatório sobre a engorda há 23 dias.

O instituto afirmou que em julho do ano passado, foi emitida uma licença prévia para que a Prefeitura respondesse 52 questionamentos técnicos. No entanto, somente recentemente, após quase um ano, a Prefeitura apresentou as informações necessárias.

O IDEMA afirmou está trabalhando para acelerar a análise das informações fornecidas pela Prefeitura, que foram entregues apenas 23 dias atrás. Nesta segunda-feira (8.jul), o IDEMA protocolará uma Solicitação de Providências para esclarecer a ausência de informações sobre 19 itens relacionados às condicionantes ambientais da Licença Prévia.

Esforços para concluir o licenciamento

Embora o IDEMA tenha legalmente 120 dias para concluir a análise, esforços estão sendo feitos para que o licenciamento seja concluído o mais breve possível, sempre com responsabilidade. É importante destacar que foi o IDEMA que solicitou ao IBAMA a autorização para assumir o processo de licenciamento, visando maior rapidez.

O órgão também sugeriu à Prefeitura que dividisse o processo em duas partes para agilizar a análise e a emissão das licenças. Ainda na nota, o instituto reiterou seu compromisso com a sustentabilidade, legalidade e respeito à verdade dos fatos, observando a legislação ambiental e os impactos sociais, econômicos e ambientais da obra, sem ceder a pressões políticas.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Inmet emite alerta amarelo para chuvas em Natal e mais 55 cidades do RN

Inmet emite alerta amarelo para chuvas em Natal e mais 55 cidades do RN

Instituto Nacional de Meteorologia alerta para chuvas intensas e possíveis riscos de alagamentos e deslizamentos em 56 municípios do RN

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um alerta amarelo para chuvas em Natal e outros 55 municípios do Rio Grande do Norte. O aviso, publicado na manhã de sexta-feira (5.jul.2024), é válido até a manhã de sábado (6), indicando perigo potencial devido às chuvas previstas para a região.

De acordo com o INMET, as chuvas devem ter uma intensidade entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia, com baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos em áreas vulneráveis. A população deve seguir algumas orientações para garantir a segurança durante o período chuvoso, como evitar enfrentar o mau tempo, observar alterações nas encostas e evitar o uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Para mais informações e orientações, a população pode entrar em contato com a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Confira a lista de cidades listadas abaixo:

  • Arês
  • Baía Formosa
  • Bento Fernandes
  • Bom Jesus
  • Brejinho
  • Caiçara do Norte
  • Campo Grande
  • Canguaretama
  • Ceará-Mirim
  • Espírito Santo
  • Extremoz
  • Galinhos
  • Goianinha
  • Guamaré
  • Ielmo Marinho
  • Jandaíra
  • Jardim de Angicos
  • João Câmara
  • Jundiá
  • Lagoa de Pedras
  • Lagoa Salgada
  • Macaíba
  • Maxaranguape
  • Montanhas
  • Monte Alegre
  • Natal
  • Nísia Floresta
  • Nova Cruz
  • Parazinho
  • Parnamirim
  • Passagem
  • Pedra Grande
  • Pedra Preta
  • Pedro Velho
  • Poço Branco
  • Pureza
  • Riachuelo
  • Rio do Fogo
  • Santa Maria
  • Santo Antônio
  • São Bento do Norte
  • São Gonçalo do Amarante
  • São José de Mipibu
  • São Miguel do Gostoso
  • São Paulo do Potengi
  • São Pedro
  • Senador Elói de Souza
  • Senador Georgino Avelino
  • Serra Caiada
  • Serrinha
  • Taipu
  • Tibau do Sul
  • Touros
  • Várzea
  • Vera Cruz
  • Vila Flor

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Prefeitura de Natal multa Condomínio Infinity, Raru’s Motel e restaurante Muquecas por lançamento de esgoto em Areia Preta

Prefeitura de Natal multa Condomínio Infinity, Raru’s Motel e restaurante Muquecas por lançamento de esgoto em Areia Preta

Três estabelecimentos são autuados por descarte irregular que poluía praia na Zona Leste

A Prefeitura de Natal autuou três empreendimentos nos bairros de Areia Preta e Mãe Luiza, na Zona Leste da cidade, por lançamento irregular de esgoto na rede de drenagem, que estava desaguando na Praia de Areia Preta. Os imóveis receberam multas classificadas como infração gravíssima, com valores variando entre R$ 10.414,15 e R$ 51.555,22.

A ação foi realizada na última terça-feira (2.jul.2024) por agentes da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semurb) e da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). Entre os autuados está o Condomínio Infinity Areia Preta, flagrado despejando esgoto in natura diretamente na drenagem. A gravidade da situação levou à formalização de uma denúncia criminal ao Ministério Público.

Outra irregularidade foi encontrada no Raru’s Motel Via Costeira, onde o esgoto estava sendo lançado na boca de lobo. Fiscais também identificaram, na Av. Governador Silvio Pedroza, que o restaurante Muquecas estava descartando resíduos de um lavatório diretamente na boca de lobo.

Além disso, em um condomínio da área, foi constatado que a tubulação de drenagem estava preenchida com esgoto contínuo, enquanto a tubulação de esgoto estava vazia. Um teste com corante confirmou o despejo direto na praia. As ações de fiscalização visam coibir práticas que prejudicam o meio ambiente e a saúde pública.

Foto: Divulgação/Semurb

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STF marca para 5 de agosto conciliação sobre marco temporal

STF marca para 5 de agosto conciliação sobre marco temporal

Reuniões devem ocorrer até 18 de dezembro deste ano

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para 5 de agosto o início dos trabalhos da comissão de conciliação que vai tratar das ações que envolvem o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Em abril, o ministro negou pedido para suspender a deliberação do Congresso que validou o marco temporal e determinou que a questão deverá ser discutida previamente durante audiências de conciliação. As reuniões estão previstas para seguir até 18 de dezembro deste ano.

Mendes também fixou a quantidade de representantes que o Congresso e entidades que atuam na proteção dos indígenas terão na comissão. A Articulação dos Povos Indígenas (Apib) terá seis representantes.

A Câmara dos Deputados e o Senado terão três membros cada um. O governo federal terá quatro representantes, que deverão ser indicados pela Advocacia-Geral da União (AGU), pelos ministérios da Justiça e Segurança Pública e dos Povos Indígenas, além da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Os estados terão dois membros, que serão indicados pelo Fórum de Governadores e pelo Colégio Nacional de Procuradores de Estado (Conpeg). Os municípios deverão indicar um membro, a partir de consenso entre a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP).

Gilmar Mendes é relator das ações protocoladas pelo PL, o PP e o Republicanos para manter a validade do projeto de lei que reconheceu o marco e de processos nos quais entidades que representam os indígenas e partidos governistas contestam a constitucionalidade da tese.

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Em dezembro do ano passado, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que validou o marco. Em setembro, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo decidiu contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial.

Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

Da Agência Brasil

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Condomínio de luxo em Natal é flagrado despejando esgoto na praia

Condomínio de luxo em Natal é flagrado despejando esgoto na praia

Semurb e Caern identificam ligação clandestina em condomínio na Avenida Sílvio Pedroza

Um condomínio de luxo no bairro Areia Preta, em Natal, foi flagrado despejando esgoto na areia da praia, conforme a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal (Semurb). O empreendimento, localizado na Avenida Sílvio Pedroza, foi identificado após uma fiscalização realizada em parceria com a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern).

Os fiscais utilizaram um corante vermelho na tubulação do condomínio, detectando a ligação clandestina que despejava esgoto na rede de drenagem, culminando na praia. Outros dois imóveis em Areia Preta e Mãe Luiza também foram notificados pela mesma prática.

Os responsáveis pelos imóveis serão autuados com multa gravíssima e intimados a comparecer à Semurb. A secretaria garantiu a adoção de providências, incluindo a formalização de uma denúncia criminal ao Ministério Público Estadual.

A Praia de Areia Preta está imprópria para banho há mais de um ano, com níveis de coliformes fecais 92 vezes acima do permitido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Um estudo da prefeitura já havia identificado mais de 80 ligações clandestinas na região, formando uma mancha escura conhecida como “Língua Negra”.

Foto: Reprodução/Semurb

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Mortos em enchentes no RS sobem para 180 e 32 seguem desaparecidos

Mortos em enchentes no RS sobem para 180 e 32 seguem desaparecidos

Temporais deixaram 806 feridos e 2,3 milhões de pessoas afetadas

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou para 180 o número de mortes provocadas pelas enchentes em todo o estado. Passados mais de dois meses desde o início das fortes chuvas na região, 32 pessoas seguem desaparecidas.

A maioria das mortes foi registrada na cidade de Canoas (31), seguida por Roca Sales (14), Cruzeiro do Sul (12), Bento Gonçalves (11), Caxias do Sul e São Leopoldo (ambas com nove). Entre os desaparecidos, pelo menos cinco são de Lajeado; cinco de Cruzeiro do Sul; e quatro de Bento Gonçalves.

Ainda de acordo com o último boletim da Defesa Civil, os temporais deixaram 806 feridos e 2,3 milhões de pessoas afetadas em um total de 478 municípios.

Alertas

No intuito de ampliar a prevenção de novos desastres, a população pode se cadastrar para receber alertas meteorológicos da Defesa Civil do Rio Grande do Sul. É necessário apenas enviar o CEP da localidade, por SMS, para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada.

Também é possível se cadastrar via WhatsApp. Para ter acesso ao serviço, é necessário se registrar pelo telefone (61) 2034-4611. Em seguida, é preciso interagir com o robô de atendimento enviando um simples “Oi”. Após a primeira interação, o usuário pode compartilhar sua localização atual ou qualquer outra do seu interesse.

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini/Governo do RS

Da Agência Brasil

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Pantanal tem este ano maior área queimada em junho

Pantanal tem este ano maior área queimada em junho

Em 30 dias, fogo consome mais de 411 mil hectares do bioma

O mês de junho teve este ano a maior média de área queimada no Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registrada – desde 2012 – pela série histórica do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em apenas 30 dias, o fogo consumiu mais de 411 mil hectares do bioma, quando, na média histórica, o Pantanal costuma queimar pouco mais de oito mil hectares.

A área atingida ficou acima, inclusive, da média histórica de setembro, quando o bioma queima uma média de 406 mil hectares. No acumulado de 2024, a área atingida chegou a 712.075 hectares nesta terça-feira (2), o que corresponde a 4,72% do bioma.

Nessa segunda-feira (1º), a sala de situação criada pelo governo federal para conter a crise ambiental se reuniu pela terceira vez. A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, declarou que uma confluência de ações humanas é a causa do problema, com focos de fogo gerados por essa ação humana e áreas desmatadas que favorecem a propagação. De acordo com a ministra, a Policia Federal investiga a autoria de pelo menos 18 focos de incêndio.

Queimadas

Durante entrevista coletiva, o ministério também divulgou um boletim com balanço da situação das queimadas no Pantanal, que deverá ser atualizado semanalmente. Os dados apontam ainda que a dificuldade de controle de incêndio – calculado a partir de fatores como temperatura, chuva, umidade e vento – é a pior desde 2023. Fatores resultantes de extremos climáticos, que levaram à seca mais grave dos últimos 70 anos, aponta a publicação.

Os dados sinalizam, ainda, que 85,22% da área queimada ficam em propriedades privadas, enquanto 7,07% em terras indígenas, 4,56 em unidades de conservação (UC) federal, 1,65% em UC estadual, 1,48% em Reserva Particular do Patrimônio Natural e apenas 0,02% em UC municipal.

Atualmente as ações de combate ao fogo atuam em 34 frentes, com iniciativas que somam esforços dos governos federal e do estado do Mato Grosso do Sul, tendo mais de 500 pessoas mobilizadas.

O boletim também reúne ações do governo federal em ordem cronológica, que inclui o planejamento, aquisição de equipamentos e mobilização de brigadistas desde janeiro de 2024, assim como a portaria do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que declarou, ainda em abril, emergência ambiental no Pantanal, como medida preventiva.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Obra de engorda da praia de Ponta Negra enfrenta impasse de licenciamento

Obra de engorda da praia de Ponta Negra enfrenta impasse de licenciamento

DTA Engenharia aguarda licença para iniciar projeto de R$ 73 milhões

A DTA Engenharia, parte do consórcio contratado pela prefeitura de Natal por R$ 73 milhões para realizar a engorda da praia de Ponta Negra, pretende iniciar as obras até o dia 5 de julho. Contudo, o projeto ainda aguarda a licença de instalação do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), órgão estadual responsável pela autorização. As informações foram publicadas pelo portal g1 RN.

O município solicitou a licença no dia 12 de junho, e o Idema tem um prazo legal de 120 dias para emiti-la. Werner Farkatt, diretor do Idema, explicou que foi criada uma força-tarefa para acelerar a análise do processo, mas ressaltou que a complexidade do documento impede uma liberação rápida.

João Acácio Gomes de Oliveira Neto, presidente da DTA Engenharia, destacou a urgência do projeto devido às restrições ambientais causadas pela desova de tartarugas, que ocorre de novembro a junho. A empresa já mobilizou equipamentos e tubulações em Natal, incluindo uma draga holandesa.

O projeto envolve a extração de areia de um banco localizado a cerca de 7 km da costa, com a draga bombeando a areia para a praia através de tubulações. A previsão é de que a faixa de areia da praia fique com até 100 metros na maré baixa após a conclusão da obra.

Foto: Leandro’s World Tour/VisualHunt

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Marina diz que focos de incêndio no Pantanal estão sob investigação da PF

Marina diz que focos de incêndio no Pantanal estão sob investigação da PF

São pelo menos 18 ocorrências em áreas particulares, informa ministra

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou nesta segunda-feira (1º) que a Polícia Federal (PF) investiga de 18 a 19 focos de incêndio no Pantanal, “para determinar a autoria”. Segundo a ministra, a ação humana é o que tem causado a maior devastação já registrada no bioma.

“O que nós estamos identificando é que 85% dos incêndios que temos hoje estão ocorrendo em propriedades privadas. A história de que pode ser raio, descarga de raio, não é [verdadeira]. É por ação humana”, destacou a ministra em entrevista a jornalistas, no Palácio do Planalto, após a terceira reunião da sala de situação criada pelo governo federal para enfrentar a crise ambiental no Pantanal.

Com base em informações enviadas por órgãos ambientais, como o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Marina Silva disse que as autoridades policiais estão apurando as circunstâncias dos incêndios, que podem ser considerados criminosos. Ela classificou a situação vivida pelo Pantanal de desoladora.

“O que tem de concreto é que nós sabemos quais são os focos, de onde surgiu a propagação [do fogo]. Nós trabalhamos com tecnologia altamente avançada, que não permite que haja falha em relação aonde aconteceu esses focos”, observou.

“A gente não faz esse julgamento a priori, espera que a Justiça faça esse indiciamento, aí nós vamos verificar quem são os proprietários, quais são as fazendas, se foi um processo culposo ou doloso”, completou.

Seca severa

O Pantanal já vive uma estiagem severa, com escassez hídrica em toda a bacia. Historicamente, a escalada de incêndios acontece em agosto, mas dezenas de grandes focos foram registradas este mês. Até o momento, segundo balanço da ministra, mais de 3,8 mil focos de calor foram notificados no Pantanal. Mais de 700 mil hectares do bioma foram consumidos pelas chamas.

Por causa disso, os esforços de combate aos incêndios foram antecipados este ano. E, de acordo com o Ibama, a falta de chuvas na região está atípica há pelo menos seis anos.

Maior área úmida contínua do planeta, o Pantanal registrou, no acumulado dos últimos 12 meses, 9.014 ocorrências de focos de fogo, quase sete vezes mais que os 1.298 registrados pelo sistema no mesmo período do ano passado. Os dados são do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Além do maior volume de queimadas, chama a atenção a antecipação do problema, que nos anos anteriores só foi intensificado a partir de agosto.

Ações em andamento

Instalada há duas semanas, a sala de situação foi criada para tratar sobre a seca e o combate a incêndios no país, especialmente no Pantanal e na Amazônia. O grupo interministerial é comandado pela Casa Civil da Presidência, com coordenação executiva do Ministério do Meio Ambiente e participação dos ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional, da Defesa e da Justiça e Segurança Pública.

Na última sexta-feira (28), as ministras Marina Silva e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) fizeram um sobrevoo sobre o Pantanal, na região de Corumbá (MS), um dos epicentros dos incêndios.

Para o combate às queimadas, já são mais de 250 agentes federais atuando, incluindo brigadistas e agentes da Força Nacional, que devem ficar por pelo menos 60 dias na região.

Na semana passada, o governo federal anunciou a liberação de R$ 100 milhões para ações do Ibama e do ICMBio no bioma. O governo do estado de Mato Grosso do Sul também reconheceu situação de emergência em municípios afetados pelas queimadas na região, o que facilita a liberação de recursos e flexibiliza contratações públicas para compra de equipamentos, mobilização de equipes e outras ações de enfrentamento à crise.

O governo federal montou duas bases, uma em Corumbá, e outra na altura do km 100 da Rodovia Transpantaneira, segundo Marina Silva, para abrigar equipes, concentrar as ações logísticas e realizar o monitoramento e acompanhamento dos focos de incêndio.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Voz dos Oceanos chega a Natal em primeira expedição terrestre e científica para pesquisa de microplásticos no litoral

Voz dos Oceanos chega a Natal em primeira expedição terrestre e científica para pesquisa de microplásticos no litoral

Tripulação chega à capital do Rio Grande do Norte nos próximos dias para coleta de moluscos, como ostras e mexilhões, que serão enviados para estudo na Universidade de São Paulo (USP)

A primeira expedição terrestre e científica da Voz dos Oceanos, iniciativa liderada pela Família Schurmann, chega a Natal, no Rio Grande do Norte, nos próximos dias. Uma tripulação exclusivamente feminina, formada pelas biólogas marinhas Marília Nagata e Jessyca Lopes, a oceanógrafa Katharina Grisotti e a jornalista Thamys Trindade, percorrerá por 70 dias cerca de 20 cidades da costa brasileira, de Santa Catarina ao Pará, para detectar a presença de microplásticos em organismos marinhos consumidos pela população, como ostras e mexilhões. Enquanto as quatro caem na estrada, em terra, a jornalista Bárbara Clara Costa atua como roteirista das produções audiovisuais dessa expedição.

Os bivalves coletados serão enviados para análise nos laboratórios da Universidade de São Paulo (USP), em estudo inédito, coordenado pelo Prof. Dr. Alexander Turra. A pesquisa, quando finalizada, apresentará um diagnóstico sobre a presença de microplásticos nos animais marinhos e contribuirá com os esforços para reduzir a poluição dos mares e aumentar a segurança alimentar, segundo Heloisa Schurmann.

A nova expedição científica da Voz dos Oceanos conta com o patrocínio de Localiza&co, apoio nacional da Ibema, Mitsubishi Motors e Yacht Master, e apoio institucional da Marca Brasil e da Embratur. Dentre os apoiadores locais estão o Senac Hotel Natal e o Iate Clube de Natal.

Sobre a Voz dos Oceanos

Uma Voz de grande impacto e alcance mundial

Voz dos Oceanos inclui uma expedição marítima com o apoio mundial do Programa da ONU para o Meio Ambiente – PNUMA, que já navegou por quase toda a costa brasileira (de Santa Catarina ao Pará, incluindo uma jornada pelos rios da região amazônica), a região do Caribe, grande parte do litoral leste dos Estados Unidos, México, Canal do Panamá, Polinésia Francesa até chegar na Nova Zelândia, concluindo a primeira etapa da missão. Em pouco mais de dois anos, a iniciativa testemunhou a presença de plástico e micro plástico em cerca de 100 destinos de mais de 10 países das Américas Sul, Central e Norte e da Oceania. Paralelamente, também encontrou em todos os locais por onde passou até o momento, centenas de pessoas e iniciativas comprometidas em reverter a preocupante e grave invasão de resíduos, que sufocam os Oceanos, responsáveis por mais de 50% do oxigênio do planeta. Durante essa primeira etapa, Voz dos Oceanos impactou, por exemplo, mais de 62 milhões de pessoas via Instagram, mas de 48 milhões de espectadores por mês via produções veiculadas pela Globo e mais de 45 milhões de participantes de palestras e lives no Brasil e nos Estados Unidos. Entre as ações realizadas, supera a marca de 30 limpezas de praias ao redor do mundo, ultrapassando 40 toneladas de resíduos retirados das areias.

Foto: Laura Campanella

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Barragem de Poço Branco transborda após 15 anos

Barragem de Poço Branco transborda após 15 anos

Reservatório no RN atinge capacidade máxima, trazendo benefícios à população local

A barragem de Poço Branco, o quarto maior reservatório de água do Rio Grande do Norte, voltou a transbordar nesta quinta-feira (27.jun.2024) após 15 anos. Com capacidade para armazenar 136 milhões de metros cúbicos de água, o açude transbordou, enviando água pelo rio Ceará-Mirim até o mar em Extremoz.

O transbordamento atraiu moradores e visitantes logo pela manhã. O secretário de agricultura do município, Mano Gás, destacou a importância da sangria para a população, especialmente para os 160 pescadores cadastrados e mais de 400 famílias de agricultores beneficiadas.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Mortes no RS sobem para 178 e 34 pessoas estão desaparecidas

Mortes no RS sobem para 178 e 34 pessoas estão desaparecidas

Mais de 2 milhões de gaúchos foram afetados pelas enchentes

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou nesta segunda-feira (24) que o número de mortos pelas fortes chuvas subiu para 178. Há ainda 34 pessoas desaparecidas no estado.

O levantamento aponta ainda que 2,398 milhões foram afetadas de alguma maneira pela tragédia climática, em 478 municípios.

Há 10.485 pessoas morando em abrigos e 388.781 estão desalojadas. Algumas famílias já conseguiram retornar para suas casas, após uma limpeza geral, com a retirada dos entulhos e desinfecção geral do imóvel.

As pessoas podem se cadastrar para receber os alertas meteorológicos da Defesa Civil estadual. Para isso, é necessário enviar o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada, tornando o número disponível para receber as informações sempre que forem atualizadas.

Também é possível se cadastrar via aplicativo Whatsapp. Para ter acesso ao serviço, é necessário se registrar pelo telefone (61) 2034-4611. Basta interagir com o robô de atendimento enviando um simples “Oi”. Após a primeira interação, o usuário pode compartilhar sua localização atual ou qualquer outra do seu interesse para, dessa forma, receber as mensagens a serem disparadas pela Defesa Civil estadual.

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini/Governo do RS

Da Agência Brasil

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Mato Grosso do Sul decreta situação de emergência devido a incêndios

Mato Grosso do Sul decreta situação de emergência devido a incêndios

Municípios afetados poderão convocar voluntários para reforçar ações

O governo de Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência nos municípios afetados pelos incêndios florestais que atingem o estado. Publicado nesta segunda-feira (24), o decreto tem prazo de 180 dias e autoriza os órgãos estaduais a atuarem sob a coordenação da Defesa Civil do Estado, em ações que envolvem resposta ao desastre, reabilitação do cenário e reconstrução.

Mato Grosso do Sul vem enfrentando, desde o início do ano, uma seca, com estiagem prolongada em grande parte do território. Dados do Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), mostraram que, desde o final de maio, houve uma intensificação nas condições de seca no estado, levando a um aumento exponencial dos focos de calor.

O decreto autoriza ainda a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta ao desastre e a realização de campanhas de arrecadação de recursos “perante a comunidade, com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada pelo desastre, sob a coordenação da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC/MS)”.

Ainda de acordo com o texto, as autoridades administrativas e os agentes de defesa civil, diretamente responsáveis pelas ações de resposta aos desastres, em caso de risco iminente, estão autorizadas a entrar nas casas, para prestar socorro ou para determinar a pronta evacuação; bem como a utilizar propriedades particulares, “no caso de iminente perigo público, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.”

Pantanal

Maior área úmida contínua do planeta, o Pantanal registrou no acumulado dos últimos 12 meses, 9.014 ocorrências de focos de fogo, quase sete vezes mais que os 1.298 registrados pelo sistema no mesmo período do ano passado. Os dados são do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Além do maior volume de queimadas, chama a atenção a antecipação do problema, que nos anos anteriores só foi intensificado a partir de agosto.

Diante do cenário de seca extraordinária, a ANA declarou no dia 14 de maio de 2024, situação crítica de escassez quantitativa dos recursos hídricos na região hidrográfica do Paraguai, vigente até 31 de outubro de 2024, podendo ser prorrogada caso a escassez persista.

Uma pesquisa divulgada recentemente pela rede de pesquisa MapBiomas apontou que, proporcionalmente, o Pantanal é o bioma mais afetado por queimadas ao longo dos últimos 39 anos. Foram 9 milhões de hectares, o que representa 59,2% do território que abrange os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Entre 1985 e 2023, o município de Corumbá foi o que mais registrou queimadas em todo o país, e o Pantanal, a região que ficou com mais “cicatrizes de fogo” na vegetação nativa, com 25% do território afetado pelas marcas.

“Os prejuízos provocados pelos incêndios são expressivos, tanto no que se refere aos aspectos ambientais quanto às perdas econômicas, e estão relacionados a diversos componentes, entre eles a vegetação, o solo, a fauna, os bens materiais e a vida humana”, diz o decreto do governo, que estima ainda um prejuízo de mais de R$ 17 bilhões para a agropecuária pantaneira.

Foto: Bruno Rezende/CBMS Via Fotos Públicas

Da Agência Brasil

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RN terá sol e chuvas esporádicas no primeiro final de semana do inverno

RN terá sol e chuvas esporádicas no primeiro final de semana do inverno

Natal, Seridó Potiguar e Mossoró terão variação de clima com sol e pancadas de chuva

O fim de semana no Rio Grande do Norte – o primeiro do inverno – será marcado por uma mistura de sol e pancadas de chuva em várias regiões do estado. Em Natal, o sábado (22.jun.2024) promete sol com períodos nublados e possibilidade de chuva a qualquer hora, com temperaturas variando entre 22°C e 28°C. No domingo, o clima permanece semelhante.

Na região do Seridó Potiguar, especificamente em Caicó, tanto o sábado quanto o domingo começam com sol e aumento de nuvens pela manhã. À tarde, são esperadas pancadas de chuva, e o tempo deve abrir novamente à noite. As temperaturas na região variam entre 22°C e 33°C.

Em Pau dos Ferros, no Alto Oeste do estado, o sábado será de sol com algumas nuvens, sem previsão de chuva. No domingo, porém, podem ocorrer pancadas de chuva à tarde e à noite, com temperaturas oscilando entre 22°C e 34°C.

Mossoró, na região Oeste, também terá sol pela manhã e chuvas esporádicas ao longo do dia tanto no sábado quanto no domingo. As temperaturas variam de 20°C a 31°C, garantindo um fim de semana com mudanças climáticas.

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

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Pantanal acumula em 12 meses mais de 9 mil focos de incêndio

Pantanal acumula em 12 meses mais de 9 mil focos de incêndio

Número é quase sete vezes maior que o do mesmo período em 2023

O Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou, nesta quinta-feira (20), 238 focos de queimadas no Pantanal. O número voltou a crescer após uma leve queda que seguiu o último pico de 421 focos no fim da semana passada, nos dias 14 e 15 de junho.

No acumulado dos últimos 12 meses, o bioma soma 9.014 ocorrências de focos de fogo, quase sete vezes mais que os 1.298 registrados pelo sistema no mesmo período do ano passado. Além do maior volume de queimadas, chama a atenção a antecipação do problema, que nos anos anteriores só foi intensificado a partir de agosto.

O Pantanal é a maior área úmida contínua do planeta, e os efeitos de agravamento do fenômeno El Niño na mudança do clima já vem sendo percebidos no volume dos rios que atravessam o bioma. Em maio, a Agência Nacional de Águas (ANA) declarou situação crítica de escassez de recursos hídricos na Bacia do Paraguai.

Na última sexta-feira (14), o vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou a criação de uma sala de situação para ações preventivas e de controle de incêndios e secas. Na ocasião, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho informou que a situação mais critica afetava a região do município de Corumbá, em Mato Grosso do Sul.

“Pela primeira vez estamos com o Pantanal completamente seco no primeiro semestre. O Ibama já contratou mais de 2 mil brigadistas para atuar em todo o país, com foco inicial no Pantanal e na Amazônia”, declarou Rodrigo Agostinho.

Uma pesquisa divulgada recentemente pela rede de pesquisa MapBiomas apontou que proporcionalmente o Pantanal é o bioma mais afetado por queimadas ao longo dos últimos 39 anos. Foram 9 milhões de hectares, o que representa 59,2% do território que abrange os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul..

Entre 1985 e 2023, o município de Corumbá foi o que mais registrou queimadas em todo o país, e o Pantanal, a região que ficou com mais “cicatrizes de fogo” na vegetação nativa, com 25% do território afetado pelas marcas.

Um pacto firmado entre o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e os governadores dos estados que compõem o Pantanal e a Amazônia, no Dia Mundial do Meio Ambiente, também prevê ações de prevenção e combate às queimadas. Entre elas a suspensão das autorizações de queima até o fim do período seco.

O MMA foi procurado pela reportagem da Agência Brasil, mas até o momento da publicação da matéria não houve resposta.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Ministério do Desenvolvimento Regional reconhece a situação de emergência em São José do Campestre

Ministério do Desenvolvimento Regional reconhece a situação de emergência em São José do Campestre

Situação de emergência reconhecida pelo MIDR abre portas para apoio federal a municípios afetados por desastres

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), através da Defesa Civil Nacional, oficializou nesta quarta-feira (19.jun.2024) a situação de emergência em 16 municípios impactados por diversos desastres naturais. Esta medida foi formalizada com a publicação das portarias no Diário Oficial da União (DOU), permitindo que as cidades afetadas busquem auxílio financeiro do Governo Federal para implementar ações de defesa civil.

Entre os municípios listados, está São José do Campestre, localizado no estado da região Agreste do Rio Grande do Norte, que enfrenta um severo período de estiagem. Além do Rio Grande do Norte, outros estados como Bahia, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Santa Catarina também tiveram cidades incluídas nesta declaração de emergência.

Os recursos disponibilizados pelo MIDR são essenciais para a compra de itens de necessidade básica, como cestas de alimentos, água potável, refeições para trabalhadores e voluntários, kits de higiene pessoal e de limpeza para residências. Este apoio visa mitigar os efeitos dos desastres e proporcionar alívio imediato às populações afetadas.

Desastres e impactos regionais

Doze das cidades reconhecidas enfrentam desafios relacionados à estiagem. Além de São José do Campestre no Rio Grande do Norte, outros municípios incluídos são Andorinha e Vitória da Conquista (BA), Alcantil, Jericó, Natuba, Patos e São Bento (PB), Cumaru, Orobó e Pombos (PE), e Fartura do Piauí (PI).

Outras regiões foram atingidas por fortes chuvas, como São João Batista (MA), Castanhal e São Miguel do Guamá (PA). Em Santa Catarina, Braço do Norte teve a situação de emergência reconhecida devido ao aumento significativo de casos de dengue.

Procedimentos para solicitação de recursos

Para solicitar recursos, os municípios devem acessar o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD) e enviar seus planos de trabalho detalhando as necessidades e os valores solicitados. A equipe técnica da Defesa Civil Nacional analisará as propostas e, uma vez aprovadas, publicará uma portaria no DOU especificando os valores a serem liberados.

Capacitações para agentes de Defesa Civil

A Defesa Civil Nacional também disponibiliza cursos à distância para capacitar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD, visando aprimorar a resposta a desastres e a gestão de recursos.

Foto: Egberto Araújo/Ilustração

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Com legado centenário, produtora de queijos no sertão do RN se destaca por produção sustentável

Com legado centenário, produtora de queijos no sertão do RN se destaca por produção sustentável

Há dez anos à frente da Queijaria JC Caicó, Claudia Araujo tem planos de expansão para todo o país

A produção de queijo manteiga na região do Seridó, zona central do estado do Rio Grande do Norte, é uma tradição enraizada e um pilar essencial da economia local. Segundo a Agência de Desenvolvimento Sustentável do Seridó (ADESE), a região abrange 17 municípios e possui aproximadamente 315 unidades produtivas do alimento. Em Caicó, a queijaria de Claudia Araujo, presente em sua família há quase um século, é um exemplo desse legado regional.

Inicialmente, Claudia não tinha interesse em seguir os passos do pai e do marido na queijaria, mas, a necessidade de ajudar na fazenda e o incentivo de amigos a levaram a mergulhar no universo dos queijos. “Com alguns materiais emprestados começamos a tirar leite e a produzir o queijo, só nós dois, sem mais ninguém. Em seis meses, começamos a crescer e a ganhar conhecimento regional”, relembra a produtora.

A Queijaria JC Caicó é administrada pela família de Claudia há dez anos. No entanto, a tradição de produção de queijos na família de seu marido está presente há um século, enquanto na família de Claudia, essa paixão pelo queijo já dura duas gerações. A mão de obra é quase totalmente familiar, envolvendo a produtora, seu marido e seus três filhos. De ajuda externa, Claudia conta com três atravessadores que levam seus produtos para a capital do estado e demais cidades.

Aos poucos, eles conquistam mais clientes. Além do Rio Grande do Norte, seus queijos agora chegam a locais em São Paulo, Rio de Janeiro e João Pessoa, com 90% da produção sendo destinada fora da cidade. Atualmente, 60% das vendas são terceirizadas, enquanto 40% são realizadas diretamente ao consumidor final, graças ao recente reconhecimento da marca e da qualidade dos queijos.

Para o futuro, Claudia tem um único desejo: uma sucessão familiar equilibrada, onde seus filhos não precisem se dedicar integralmente ao trabalho. Para isso, pretende automatizar ainda mais sua fazenda, otimizando o processo de ordenha das vacas. “Atualmente, temos um sistema que ordenha quatro vacas e queremos expandir para oito, o que melhorará a eficiência da mão de obra e a qualidade do queijo, pois usaremos nosso próprio leite para toda a produção”, conta. Com essa mudança, a produção diária aumentaria para 1.200 litros de leite, o dobro da atual.

Tradição e tecnologia

Claudia e sua família combinam técnicas industriais, como o uso de caldeiras e máquinas de ordenha, com métodos artesanais, preservando assim a essência e o sabor que são o diferencial de seus queijos. “Muitas pessoas associam ‘indústria’ e ‘laticínio’ a produtos industrializados, mas, apesar de operarmos como uma queijeira com características industriais, a maioria dos processos é feito manualmente e acompanhados de perto”, explica Claudia.

Na propriedade de 241 hectares, todo o processo de fabricação de queijo ocorre ao longo de aproximadamente 24 horas. “Primeiro, eu separo a gordura do leite para a produção da manteiga. No dia seguinte, o leite coalhado é drenado e lavado para formar a coalhada, que depois é cozida, salgada e misturada com manteiga. Após moldagem e secagem, os queijos estão prontos para embalar e vender”, explica a produtora.

Os resultados conquistados ao longo desses dez anos de trabalho refletem o esforço de Claudia e seu marido conseguem desfrutar dos resultados. Durante esse período, a produção semanal de leite aumentou significativamente, saltando de 3 mil para 11 mil litros, enquanto a produtividade diária do queijo quadriplicou, passando de 30 kg para 150 kg de queijo vendidos por dia. Esses avanços foram impulsionados não apenas pela mecanização da ordenha das vacas, anteriormente manual, mas também pela substituição do fogão a lenha por caldeiras na produção dos queijos.

Para alcançar esses números, Claudia destaca que um dos maiores desafios foi manter a qualidade do produto do início ao fim, uma vez que a produção do queijo manteiga exige atenção meticulosa a todos os detalhes, desde a seleção dos ingredientes até o controle rigoroso das condições de produção e armazenamento. Por isso ela estabeleceu como meta usar exclusivamente o leite de suas próprias vacas na fabricação dos queijos. Isso garante controle total sobre a qualidade do leite desde a alimentação e manejo do gado até a ordenha, resultando em um produto mais consistente, saboroso e livre de variações indesejadas.

ESG e reconhecimento

A sustentabilidade e a preocupação com o social também são prioridades na Queijaria JC Caicó. Para alimentar seu gado, Claudia reaproveita a água utilizada na produção dos queijos e cultiva a palma forrageira, uma planta resistente a altas temperaturas e comumente utilizada para nutrição de bovinos leiteiros em regiões de escassez hídrica. “Temos tanques abaixo da queijeira onde armazenamos água, que usamos para cultivar a palma. Com isso, conseguimos otimizar o uso de nossos recursos”, explica.

Outra prática comum na propriedade é receber visitantes de diferentes estados, além do próprio Rio Grande do Norte, para fins educativos. Seu irmão, que estudava gastronomia, viu na fazenda uma oportunidade de disseminar a tradição e o conhecimento gerados ali. Com isso, passou a organizar grupos de estudantes e levá-los até a queijaria para conhecerem a produção de queijo. Desde então, isso se tornou recorrente.

“As visitas duram no máximo meia hora, mas para cursos práticos oferecemos o tempo necessário. Recebemos alunos de gastronomia de Recife e até crianças. Mostramos todo o processo de produção e tentamos educá-los sobre a autenticidade dos produtos, além de oferecer degustações dos queijos e dos doces que produzimos”, relata Claudia.

Essas e outras boas práticas agrícolas aplicadas na queijaria garantiram a Claudia o segundo lugar na categoria média propriedade da sexta edição do Prêmio Mulheres do Agro. A iniciativa, idealizada pela Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), existe desde 2018 e já premiou 54 produtoras e uma pesquisadora do setor. “É gratificante que haja uma premiação dessas, pois inspira outras mulheres a irem além e mostrarem seu potencial”, diz.

Claudia foi anunciada como uma das vencedoras em outubro de 2023, durante o 8º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio. Até o dia da cerimônia, a produtora conta que ainda estava incrédula de onde havia chegado e sem acreditar que, de fato, receberia o reconhecimento. “Nunca quis ser a melhor, sempre fiz o que faço porque gosto. Cresci na zona rural, onde o dia a dia me ensinou a apreciar cada momento. Tudo o que faço, faço com prazer”. Além do reconhecimento, Claudia diz que se tornar uma inspiração para outras mulheres de sua região após a premiação, tem sido gratificante.

Das 54 produtoras rurais vencedoras do Prêmio Mulheres do Agro até agora, Claudia é a segunda representante do Rio Grande do Norte. “É preciso acreditar em si mesma e não esperar que alguém acredite por nós ou nos diga que somos capazes. É essencial que nós, mulheres, nos valorizemos pelo trabalho que realizamos. Muitas vezes ficamos nos bastidores e nos dedicamos intensamente a algo. Então, o que eu digo é: mostrem ao mundo que são vocês que fazem o trabalho”, encoraja a produtora.

As inscrições para a sétima edição do Prêmio Mulheres do Agro estão abertas até 31 de julho. Para se inscrever ou indicar uma produtora rural, basta acessar o site da premiação.

Foto: Divulgação

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Canguaretama enfrenta aumento no volume dos rios e entra em estado de alerta

Canguaretama enfrenta aumento no volume dos rios e entra em estado de alerta

Defesa Civil monitora situação e realiza ações preventivas para mitigar impactos

Nas últimas 48 horas, Canguaretama, município do Agreste Potiguar, registrou um acumulado de chuvas superior a 130 milímetros. A principal preocupação das autoridades locais é o aumento significativo no volume dos rios Curimataú e Pituaçu, que cruzam a região.

O Rio Curimataú já apresenta sinais de elevação devido à cheia do Rio Piquiri, que transbordou na manhã de domingo (16.jun.2024). O Rio Pituaçu também mostra um aumento no volume, apesar das chuvas terem cessado temporariamente. A única área afetada por alagamentos é a ponte no bairro de Lagoa de São João.

A Defesa Civil está monitorando de perto a situação e implementando ações preventivas para minimizar possíveis danos. Os moradores foram orientados a permanecerem vigilantes e seguirem todas as orientações de segurança fornecidas pelas autoridades competentes.

A gestão municipal reforça a importância de os munícipes se manterem informados sobre atualizações e, em caso de emergência, contatarem imediatamente os serviços de assistência. A situação dos rios continua sob observação constante para garantir a segurança da população.

Foto: Marinelson Almeida Silva/VisualHunt/Ilustração

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Inmet aponta que El Niño sai neste mês e La Niña chega em julho

Inmet aponta que El Niño sai neste mês e La Niña chega em julho

Chuvas ainda continuam este mês nas regiões Norte, Nordeste e Sul

A segunda semana de junho vai ser marcada pela ocorrência de chuvas nas regiões Norte, Nordeste e Sul, com previsões de pancadas que podem superar os 60 mm nas duas primeiras regiões e 70 mm no Sul, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo o Inmet, junho marca o fim do fenômeno El Niño, com previsão de início do La Niña no mês seguinte.

Na Região Norte, o Inmet aponta que os maiores acumulados de chuva devem ocorrer no noroeste do Amazonas, norte do Pará, Roraima, além de áreas do leste do Amapá com acumulados que podem superar 60 mm. Nas demais áreas, os volumes devem ser inferiores a 40 mm.

Já na Região Nordeste, a previsão é de pancadas de chuva na faixa leste, que podem superar os 60 mm. Enquanto na faixa norte da região, há previsão de chuva com menores acumulados, no interior pode ocorrer tempo quente e seco.

Em relação à região Sul, a previsão de chuvas se concentra nos estados do paraná e Santa Catarina.

El Niño

Caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico na sua porção equatorial, o El Niño ocorre em intervalos irregulares de cinco a sete anos e tem duração média que varia entre um ano a um ano e meio.

De junho de 2023 a abril de 2024, o El Niño influenciou no aumento das áreas de seca na Região Norte, que passou de fraca a extrema em algumas áreas, enquanto na Rregião Sul, as áreas com seca moderada a extrema desapareceram gradualmente. Na Região Nordeste ocorreram áreas com seca grave, que retrocederam a partir de março de 2024.

O fenômeno também contribuiu ativamente para os eventos de inundação de excepcional magnitude no mês de maio, o que caracterizou o maior desastre já ocorrido no Rio Grande do Sul.

De acordo com boletim divulgado na última quarta-feira (12), o atual padrão observado de condições de temperatura da superfície do mar do oceano Pacífico equatorial indica valores próximos da média climatológica, apontando para o fim do fenômeno El Niño e a chegada do La Niña, marcado pelo resfriamento anormal das águas do Pacífico.

“A maioria dos modelos climáticos aponta essa condição de neutralidade, com valores de anomalia da superfície do mar inferiores a 0,5°C. De acordo com as projeções estendidas do International Research Institute for Climate and Society (IRI), há possibilidade da formação do fenômeno La Niña partir do segundo semestre – julho-agosto-setembro de 2024 – com probabilidade de 69%”, informou o instituto.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Governo instala sala de crise para queimadas e seca no país

Governo instala sala de crise para queimadas e seca no país

No primeiro momento, foco será no Pantanal e na Amazônia

O governo federal instalou, nesta sexta-feira (14), uma sala de situação preventiva para tratar sobre a seca e o combate a incêndios no país, especialmente no Pantanal e na Amazônia. De acordo com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, há um agravamento dos problemas de natureza climática e as consequências chegarão mais cedo este ano, com repercussão ambiental “muito grave”.

“Em função disso, já estamos agindo na lógica da gestão do risco e não apenas do desastre”, disse Marina, após reunião da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas, no Palácio do Planalto. “Estamos agindo dentro de um cronograma para que tenhamos uma ação preventiva, por entendermos que o custo de prevenir é sempre menor do que aquele de remediar”, acrescentou.

O Pantanal já vive uma estiagem severa, com escassez hídrica em toda a bacia. Historicamente, a escalada de incêndios acontece em agosto, mas já há, agora, pelo menos, 15 focos identificados.

Segundo o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, o Pantanal nunca teve fogo no primeiro semestre do ano. “No primeiro semestre do ano, o Pantanal sempre esteve embaixo da água. Pela primeira vez a gente está com o Pantanal completamente seco no primeiro semestre […]. A crise está começando agora, o Ibama já contratou mais de 2 mil brigadistas para atuar em todo o Brasil com o foco no Pantanal e na Amazônia e nós vamos fazer aquilo que for necessário”.

Agostinho relatou que o Ibama está combatendo incêndios no entorno de Corumbá [MS], onde a situação é mais grave, na Transpantaneira e a oeste do Rio Paraguai. “São os focos hoje que despertam a maior parte da atenção e esse trabalho está sendo feito junto com os estados”.

A reunião extraordinária da comissão foi coordenada pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin. O órgão é composto por 19 ministérios do governo. Já a sala de situação para seca e queimadas será coordenada pela Casa Civil da Presidência, com coordenação-executiva do Ministério do Meio Ambiente, e participação dos ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional, da Defesa e da Justiça e Segurança Pública.

“É uma sala de situação, com certeza, prolongada e que agrega, no futuro, também o Ministério da Saúde porque, no caso dos incêndios, um dos problemas graves que a gente enfrenta é o problema de saúde, principalmente de pessoas idosas e de crianças”, explicou Marina.

Questões legais

A primeira reunião ocorre na segunda-feira (17), quando os integrantes tratarão questões legais, como processos de simplificação de contratação de equipes de brigadista, equipamentos e aeronaves, bem como a possibilidade de buscar recursos extraordinários.

“No caso do Pantanal, nós temos uma combinação de incêndios provocados pelo homem e incêndios naturais que dificultam muito a ação porque temos áreas de difícil acesso. Por isso a necessidade, inclusive, da mudança de normas para que, se tivermos que pedir apoio a parceiros internacionais, podemos ter essas aeronaves operando em território brasileiro”, explicou Marina.

“Tudo isso são planejamentos preventivos, para que a gente possa fazer frente ao que sabemos, em função da estiagem severa, em função da grande quantidade de matéria orgânica no ponto de combustão, e ao mesmo tempo do Pantanal não ter atingido a cota de cheia e de que na Amazônia os rios também não atingiram a cota de cheia. Vamos precisar ter um planejamento que já vem sendo feito de forma antecipada”, acrescentou.

No caso da Amazônia, o Ministério do Transporte já está a se antecipando com obras de dragagem e abastecimento das comunidades. “É preciso nos anteciparmos ainda mais com suprimentos de combustível, de oxigênio, de alimentos, enquanto os rios ainda não baixaram”, disse.

Marina explicou que, apesar de tratar de Pantanal e Amazônia nesse primeiro momento, a sala de situação será dinâmica. “Nós estamos com cheia no Rio Grande do Sul, mas daqui a pouco teremos seca, nós já temos situações de seca no Nordeste. Então, vai tratar dos vários assuntos, para os vários biomas. O foco no Pantanal e na Amazônia é porque o período de estiagem já está posto, nós já temos ele identificado e é preciso agir dentro de um cronograma para poder fazer frente”, destacou.

A ministra reforçou ainda que há um esforço de agir de forma previdente não apenas do governo federal, mas de governos estaduais, alguns municípios, a sociedade civil e uma parte da iniciativa privada, “que trabalha também em colaboração quando se trata do Pantanal”.

No início do mês, o governo federal e os governos do Pará, Acre, de Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia e Mato Grosso assinaram um pacto para planejamento e implementação de ações colaborativas para prevenção e combate aos incêndios florestais e destruição de vegetações nativas no Pantanal e Amazônia.

Orçamento

Segundo Marina Silva, as ações emergenciais já estão sendo praticadas desde outubro do ano passado, com operações em campo do Ibama e ICMBio, junto com os governos estaduais. Mas ainda não há razão para decretar situação de emergência.

Nesse primeiro momento, os recursos utilizados para prevenção são do orçamento de cada ministério envolvido na ação, mas o governo já avalia as possibilidades, em caso de necessidade de recursos extraordinários. A ministra enfatizou, entretanto, que o objetivo da prevenção é, justamente, evitar um gasto de recursos mais volumoso.

“Vai ser anunciado no tempo certo, houve um pedido, uma demanda que foi feita e a junta orçamentária está fazendo a sua avaliação. Ontem conversei com o ministro [da Fazenda] Fernando Haddad, já tinha conversado com a ministra [do Planejamento] Simone Tebet, com a ministra Esther [Dweck, da Gestão] e todos eles, junto com a Casa Civil, estão conscientes da celeridade do processo e da viabilização desses recursos”, disse Marina.

A ministra comentou ainda que é preciso que todos os Poderes estejam envolvidos nas ações e que, no caso do Congresso Nacional, há parlamentares “trabalhando para que a gente consiga fazer frente às necessidades reais do país”.

“A gente não pode generalizar o Legislativo. O Congresso Nacional é a casa da sociedade e se tem atitudes de instrumentalização de temas que são altamente complexos, delicados para a sociedade brasileira, para as mulheres brasileiras que precisam ser respeitadas, uma outra parte do congresso não pensa assim”, disse, em referência à tramitação acelerada do Projeto de Lei 1.904/2024, que equipara aborto a homicídio e, em eventual aprovação, pode impedir que meninas vítimas de estupro e que vivem em situações de vulnerabilidade social consigam interromper a gravidez indesejada.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Inmet emite alerta de chuvas intensas para 27 cidades do RN

Inmet emite alerta de chuvas intensas para 27 cidades do RN

Alerta prevê precipitações de até 100 mm por dia, com alto risco de alagamentos e deslizamentos

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso nesta sexta-feira (14.jun.2024) alertando para a possibilidade de chuvas intensas em diversas cidades do Nordeste, incluindo 27 municípios do Rio Grande do Norte. O alerta indica que as chuvas podem variar entre 30 a 60 mm por hora ou 50 a 100 mm por dia, representando um alto risco de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios, especialmente em áreas urbanas vulneráveis.

A previsão meteorológica chega após um dia de chuvas significativas, com registros superiores a 130 mm na faixa litorânea do estado. Diante dessa situação, as autoridades recomendam que a população evite se expor ao mau tempo e permaneça em locais seguros.

O Inmet destaca a importância de observar sinais de alteração nas encostas e recomenda desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia como medidas preventivas. Em caso de iminente inundação, é aconselhável proteger pertences com sacos plásticos para minimizar os danos causados pela água.

Para obter informações mais detalhadas e orientações específicas, a população pode entrar em contato com a Defesa Civil pelo telefone 199 e com o Corpo de Bombeiros pelo número 193. As autoridades estão em alerta e prontas para intervir em caso de emergência, buscando garantir a segurança e o bem-estar dos moradores das áreas afetadas.

Municípios em alerta laranja

Arês
Baía Formosa
Brejinho
Canguaretama
Ceará-Mirim
Espírito Santo
Extremoz
Goianinha
Jundiá
Macaíba
Maxaranguape
Montanhas
Monte Alegre
Natal
Nísia Floresta
Nova Cruz
Parnamirim
Pedro Velho
Pureza
Rio do Fogo
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
Senador Georgino Avelino
Tibau do Sul
Touros
Várzea
Vila Flor

Municípios em alerta amarelo

Bento Fernandes
Bom Jesus
Brejinho
Caiçara do Norte
Ceará-Mirim
Galinhos
Ielmo Marinho
Jandaíra
Januário Cicco
Japi
Jardim de Angicos
João Câmara
Jundiá
Lagoa d’Anta
Lagoa de Pedras
Lagoa de Velhos
Lagoa Salgada
Macaíba
Maxaranguape
Montanhas
Monte Alegre
Monte das Gameleiras
Nova Cruz
Parazinho
Passa e Fica
Passagem
Pedra Grande
Pedra Preta
Poço Branco
Pureza
Riachuelo
Rio do Fogo
Santa Maria
Santo Antônio
São Bento do Norte
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
São José do Campestre
São Miguel do Gostoso
São Paulo do Potengi
São Pedro
Senador Elói de Souza
Serra Caiada
Serra de São Bento
Serrinha
Taipu
Tangará
Touros
Várzea
Vera Cruz

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Inmet emite alerta de chuvas intensas para 36 cidades do RN

Inmet emite alerta de chuvas intensas para 36 cidades do RN

Aviso de perigo potencial é válido até quarta-feira (12) e inclui a capital, Natal

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um alerta de acumulado de chuvas para 36 cidades do Rio Grande do Norte, incluindo Natal. O alerta, de cor amarela (perigo potencial), está vigente até as 10h desta quarta-feira (12.jun.2024) e é o mais baixo na escala de severidade, que inclui também os níveis laranja (perigo) e vermelho (grande perigo).

O alerta amarelo indica a possibilidade de chuvas com intensidade entre 20 a 30 mm por hora ou até 50 mm por dia. Embora o risco de alagamentos e pequenos deslizamentos em áreas de risco seja baixo, o INMET recomenda que a população evite enfrentar o mau tempo, observe alterações em encostas e evite usar aparelhos eletrônicos conectados à tomada durante as tempestades.

Em caso de necessidade, a Defesa Civil (telefone 199) e o Corpo de Bombeiros (telefone 193) devem ser acionados. O INMET continua monitorando a situação e poderá atualizar o alerta conforme necessário.

Confira as cidades que fazem parte do alerta:

  • Arês
  • Baía Formosa
  • Brejinho
  • Canguaretama
  • Ceará-Mirim
  • Espírito Santo
  • Extremoz
  • Goianinha
  • Ielmo Marinho
  • Jundiá
  • Lagoa de Pedras
  • Lagoa Salgada
  • Macaíba
  • Maxaranguape
  • Montanhas
  • Monte Alegre
  • Natal
  • Nísia Floresta
  • Nova Cruz
  • Parnamirim
  • Passagem
  • Pedro Velho
  • Pureza
  • Rio do Fogo
  • Santo Antônio
  • São Gonçalo do Amarante
  • São José de Mipibu
  • São Miguel do Gostoso
  • São Pedro
  • Senador Georgino Avelino
  • Taipu
  • Tibau do Sul
  • Touros
  • Várzea
  • Vera Cruz
  • Vila Flor

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Sobe para 175 o número de mortos no RS após enchentes

Sobe para 175 o número de mortos no RS após enchentes

Dois corpos foram encontrados em Teutônia e Agudo

Mais duas mortes relacionadas às enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul foram registradas nesta segunda-feira (10), informou a Defesa Civil estadual, elevando o número de mortos para 175 no total. Os dois corpos, ainda não identificados, foram encontrados em Teutônia, no Vale do Taquari, e em Agudo, na região central, próximo à Santa Maria. Até então, nenhum dos dois municípios havia confirmado óbitos em decorrência das chuvas. Ainda há 38 pessoas desaparecidas, de acordo com o governo do estado.

Após 40 dias desde o início da catástrofe climática, o Rio Grande do Sul ainda tem 478 municípios afetados e mais de 423,4 mil pessoas desalojadas de suas casas. Outras 18,8 mil seguem em abrigos provisórios. O número de pessoas afetadas pelas enchentes de alguma forma ultrapassa 2,3 milhões, o que dá cerca de 20% da população do estado.

Novas chuvas

Um alerta da Defesa Civil prevê o retorno de chuvas intensas no estado entre os próximos dias 14 e 17 de junho. Segundo as autoridades, os modelos de previsão indicam que os volumes acumulados para o período devem ficar entre 50 milímetros (mm) e 120 mm na região das Missões, Centro e Noroeste. Já em Porto Alegre, região metropolitana, Vales e Serra, os volumes podem variar entre 45mm e 75 mm.

“Ainda permanece a condição de um novo bloqueio atmosférico no Brasil central, que deve fazer com que frentes frias e instabilidades fiquem atuando no sul do país”, diz informe da Defesa Civil emitido no último domingo (9).

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Defesa Civil alerta para novas chuvas no RS nesta semana

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Está previsto o avanço de frente fria na região

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou nesse domingo (9) aviso sobre a possibilidade de novas chuvas no estado entre a próxima sexta-feira (14) e a segunda-feira da semana seguinte (17). De acordo com o comunicado, tanto a Defesa Civil quanto a Sala de Situação do estado monitoram o avanço de uma frente fria.

A previsão, de acordo com os modelos da Sala de Situação nesse domingo, é que os volumes acumulados para o período de 14 a 17 sejam de 50 a 120 milímetros (mm) nas regiões das Missões, centro e noroeste gaúchos.

Em Porto Alegre e na região metropolitana, nos Vales e Serra, a previsão é de volume menor: entre 45 e 75 mm.

“Ainda permanece a condição de novo bloqueio atmosférico no Brasil central, que deve fazer com que frentes frias e instabilidades fiquem atuando no sul do país. A Sala de Situação do Estado seguirá monitorando e realizando atualizações das condições hidrometeorológicas para o período”, informa a Defesa Civil.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Nova vítima das enchentes é encontrada no RS e número de mortes chega a 173

Nova vítima das enchentes é encontrada no RS e número de mortes chega a 173

Corpo encontrado em Roca Sales ainda não foi identificado

Com a localização de uma nova vítima, o número de mortos em decorrência das fortes chuvas no Rio Grande do Sul aumentou para 173, segundo balanço divulgado neste domingo (9) pela Defesa Civil gaúcha. O número de mortos permanecia inalterado desde o último domingo. A nova vítima, encontrada na cidade de Roca Sales, ainda não foi identificada.

De acordo com os dados, o número de desaparecidos caiu para 38. Ao todo, mais de 2,3 milhões de moradores foram afetados, em 475 municípios.

As fortes chuvas que atingiram o estado começaram em 27 de abril, tendo avançado na direção norte por mais de uma semana. O mau tempo deixou um rastro de enxurradas e inundações, com mortes e destruição ao longo de rios como Taquari, Sinos, Caí, Gravataí, Pardo e Jacuí. Um imenso volume d´água depois desembocou no Rio Guaíba, que banha a capital Porto Alegre.

O transbordamento do Guaíba inundou diversos bairros da capital gaúcha, provocando mortes e destruindo os bens de milhares de famílias. A água em seguida continuou em direção à Lagoa dos Patos, provocando alagamentos em cidades como Rio Grande e Pelotas.

A infraestrutura em todo o estado também ficou fortemente comprometida, com dezenas de deslizamentos e pontes arrastadas, o que deixou milhares de famílias ilhadas. Até o momento, foram mais de 77 mil resgates. A rodoviária e o aeroporto da capital gaúcha foram alagados e pararam de operar.

Foto: Lauro Alves/Secom/Governo do RS/Ilustração

Da Agência Brasil

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Natal e mais 28 municípios do RN recebem alerta de chuva intensa

Natal e mais 28 municípios do RN recebem alerta de chuva intensa

Inmet emite alerta de perigo potencial com chuvas de até 50 mm/dia e recomendações de segurança

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de acumulado de chuva para Natal e mais 28 municípios do Rio Grande do Norte. O aviso, de legenda amarela que indica perigo potencial, começou a vigorar nesta sexta-feira (7.jun.2024) e seguirá até às 23h deste sábado (8.jun).

Durante esse período, é esperado um volume de chuva entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia. Embora o risco de alagamentos e pequenos deslizamentos seja baixo, as áreas suscetíveis devem estar atentas às condições climáticas.

O Inmet recomenda à população que evite enfrentar o mau tempo, observe qualquer alteração nas encostas e evite o uso de aparelhos eletrônicos conectados à tomada durante as chuvas. Para mais informações e assistência, os cidadãos podem entrar em contato com a Defesa Civil pelo telefone 199 ou com o Corpo de Bombeiros pelo número 193.

Confira os municípios listados no aviso:

  • Arês
  • Baía Formosa
  • Brejinho
  • Canguaretama
  • Ceará-Mirim
  • Espírito Santo
  • Extremoz
  • Goianinha
  • Jundiá
  • Macaíba
  • Maxaranguape
  • Montanhas
  • Monte Alegre
  • Natal
  • Nísia Floresta
  • Nova Cruz
  • Parnamirim
  • Pedro Velho
  • Pureza
  • Rio do Fogo
  • São Gonçalo do Amarante
  • São José de Mipibu
  • Senador Georgino Avelino
  • Taipu
  • Tibau do Sul
  • Touros
  • Várzea
  • Vera Cruz
  • Vila Flor

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Prefeitura de Senador Georgino Avelino interdita acesso à praia de Malembá para proteção de tartarugas

Prefeitura de Senador Georgino Avelino interdita acesso à praia de Malembá para proteção de tartarugas

Em nota oficial, a prefeitura explicou que a interdição foi recomendada pelo Ministério Público Federal

A Prefeitura de Senador Georgino Avelino, localizada no Litoral Sul do Rio Grande do Norte, interditou temporariamente o acesso à praia de Malembá. A decisão foi comunicada nesta quinta-feira (6.jun.2024) e pegou moradores e trabalhadores locais de surpresa, quando uma cerca foi levantada no local.

Em nota oficial, a prefeitura explicou que a interdição foi recomendada pelo Ministério Público Federal (MPF), devido ao risco de impactos negativos no processo reprodutivo e de desova de tartarugas marinhas. O trânsito de veículos off-road e 4×4 foi identificado como uma ameaça significativa para as tartarugas que utilizam a praia para desovar.

Além de restringir o acesso, a prefeitura também determinou a instalação de placas de aviso em todas as entradas da praia, informando sobre a proibição do trânsito de veículos e o acesso de pessoas. A medida visa garantir a proteção dos ninhos de tartarugas e a preservação do ecossistema local.

A Prefeitura de Senador Georgino Avelino ressaltou que, nos períodos permitidos pelos órgãos de fiscalização ambiental, o trânsito na praia de Malembá será liberado, mas pede a compreensão e colaboração da comunidade para preservar a natureza e o ciclo de vida das tartarugas marinhas.

Foto: Reprodução

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Operação da PRF resgata 57 aves silvestres no RN

Operação da PRF resgata 57 aves silvestres no RN

Entre as aves resgatadas, havia espécies ameaçadas de extinção, como papagaios e periquitos da caatinga

Durante a Operação Ponta do Trecho XI, realizada na Semana Nacional do Meio Ambiente, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) resgatou 57 aves silvestres nos municípios de João Câmara, Macau e Guamaré, no Rio Grande do Norte. A operação focou no combate ao tráfico de aves silvestres, um crime que supera o tráfico de pedras preciosas em termos de valor monetário no Brasil.

A PRF conduziu a operação com base em denúncias e informações recebidas pela sua inteligência, identificando esses municípios como pontos críticos para o tráfico de aves. Durante dois dias de fiscalização ambiental intensiva, 57 aves foram resgatadas e 15 pessoas foram detidas.

O Aquário de Natal forneceu apoio logístico, oferecendo abrigo temporário e cuidados iniciais para as aves resgatadas. Posteriormente, os animais foram encaminhados para o CETAS-PB (Centro de Triagem de Animais Silvestres), localizado em João Pessoa (PB), gerido pelo IBAMA.

Entre as aves resgatadas, havia espécies ameaçadas de extinção, como papagaios e periquitos da caatinga, além de exemplares de galo de campina, sabiá e concriz. Segundo o artigo 29 da Lei 9.605/98, é crime capturar, matar, caçar ou utilizar espécimes da fauna silvestre sem a devida permissão, com pena prevista de detenção e multa.

A Operação Ponta do Trecho XI demonstra o compromisso da PRF em proteger a biodiversidade e combater o tráfico de animais silvestres, contribuindo significativamente para a preservação da fauna brasileira.

Foto: Divulgação/PRF

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RN registra melhor período de chuvas em 12 anos

RN registra melhor período de chuvas em 12 anos

Reservatórios atingem níveis históricos e garantem segurança hídrica para o estado

O Rio Grande do Norte viveu um período chuvoso excepcional em 2024, com o melhor acumulado de água dos últimos 12 anos. Segundo dados do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn) divulgados nesta quarta-feira (5.jun.2024), os reservatórios superficiais do estado encerraram maio com 76,32% da sua capacidade total, o que representa um volume de 3,413 bilhões de metros cúbicos.

O resultado positivo é fruto das chuvas consistentes que caíram entre fevereiro e maio, especialmente no interior do estado.

O monitoramento do Igarn revela que os reservatórios apresentaram um crescimento constante em seu volume durante os meses de março, abril e maio. Esse aumento foi impulsionado pelas chuvas acima da média para o período, que contribuíram significativamente para a recarga dos mananciais.

Os três maiores reservatórios do RN se destacaram nesse cenário positivo. A barragem Umari, localizada em Upanema, atingiu sua capacidade máxima pela segundo ano consecutivo, chegando a 100% no dia 20 de maio. Já a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, o maior reservatório do estado, encerrou maio com 82,20% da sua capacidade total, armazenando 1.950.720.887 bilhão de m³. O segundo maior reservatório, Santa Cruz do Apodi, finalizou a quadra chuvosa com 81,48% da sua capacidade, alcançando um volume de 488.996.720 m³.

Além dos três maiores, outros 25 reservatórios monitorados pelo Igarn também atingiram 100% da sua capacidade durante o período chuvoso. Entre eles, destacam-se: Mendubim, Marechal Dutra, Trairi, Campo Grande, Pataxó, Dourado, Apanha Peixe, Riacho da Cruz, Santo Antônio de Caraúbas, Passagem, Beldroega, Malhada Vermelha, Morcego, Encanto, Santa Cruz do Trairi, Currais Novos, Riachão, Curraes, Corredor, Pinga, Tesoura, Dinamarca, Sossego e Francisco Cardoso.

Os altos níveis dos reservatórios garantem a segurança hídrica para o Rio Grande do Norte, assegurando o abastecimento de água para a população, a indústria e a agricultura durante todo o ano, mesmo nos períodos de seca. Esse resultado positivo é fruto da gestão eficiente dos recursos hídricos pelo estado, aliada às condições climáticas favoráveis.

Foto: Felipe Alecrim

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Dia Mundial do Meio Ambiente: Natal Shopping é referência em ações de sustentabilidade que envolvem a comunidade

Dia Mundial do Meio Ambiente: Natal Shopping é referência em ações de sustentabilidade que envolvem a comunidade

Em 2023, mais de 230 toneladas de resíduos tiveram destinação correta no Natal Shopping, e neste ano, já foram 86 toneladas para a reciclagem, de janeiro a abril

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quarta-feira (5), o Natal Shopping reforça seu compromisso com a sustentabilidade e as práticas ESG – governança que põe as ações ambientais e sociais como um pilar fundamental de sua atuação. Ao longo dos últimos anos, o empreendimento tem implementado diversas iniciativas que promovem a preservação do meio ambiente com participação ativa da comunidade, e planeja um futuro cada vez mais alinhado com essas atividades.

“Como uma empresa de grande impacto na sociedade natalense, buscamos constantemente novas maneiras de reduzir nosso impacto ambiental e promover ações socioeducativas de forma a não somente inspirar nossos clientes a fazerem parte dessa transformação, mas fornecer os meios para que cada um possa fazer a sua parte”, destaca Felipe Furtado, superintendente do Natal Shopping.

Uma das formas de colocar essa ideia em prática é o Hub da Reciclagem, implementado para que os clientes possam descartar os resíduos produzidos em casa, como papel e papelão, alumínio e plástico, além de lixo eletrônico, pilhas e baterias, cápsulas de café, tampinhas de plástico, lâmpadas e óleo de cozinha usado.

O shopping também conta com o “Reciclômetro”, um painel de LED que exibe em tempo real o volume dos resíduos reaproveitados ou enviados para o descarte correto. “Essa ferramenta não só informa, mas também conscientiza os clientes sobre a importância da reciclagem. E estamos vendo o resultado dessa sinalização com o aumento do volume reciclado com ajuda da comunidade ano após ano”, relata Felipe.

Em 2023, mais de 230 toneladas de resíduos tiveram destinação correta no Natal Shopping, e neste ano, já foram 86 toneladas para a reciclagem, de janeiro a abril.

E os resíduos orgânicos, como as sobras de alimentos deixadas nas bandejas da praça de alimentação, também fazem parte dessa soma. Periodicamente, o material é destinado ao Minhocário de Berg e utilizado na produção de adubo. O produto faz parte de um ciclo e retorna para ser comercializado no shopping, no espaço Sustentabilidade Transforma, ao lado da C&A no piso L2. O valor arrecadado é utilizado em ações socioeducativas, como a compra de sabões ecológicos produzidos pela Associação De Idosos Julieta Barros.

Educação ambiental

Outra atividade de grande impacto é o Naty nas Escolas, onde a elefanta mascote do shopping leva para as crianças de escolas públicas lições de sustentabilidade com uma peça musical. Os pequenos acompanham as aventuras da personagem Naty em uma jornada pelos pontos turísticos da capital potiguar, como o Parque da Dunas, a ponte Newton Navarro e o Forte dos Reis Magos, para conscientizar sobre a necessidade de adotar um consumo mais consciente, desde o ato de economizar água até o descarte do lixo adequadamente.

Desde o início de suas atividades em outubro de 2022, o projeto já alcançou mais de 1.000 crianças. Para receber a programação, os gestores escolares devem entrar em contato com a equipe de marketing do Natal Shopping através do email [email protected].

Central de triagem

E em 2024, o Natal Shopping deu mais um passo em direção a melhorar ainda mais as práticas sustentáveis de seus lojistas. Neste ano, o empreendimento implementou uma central de reciclagem exclusiva para os resíduos sólidos produzidos nas suas operações. Essa inovação garantiu ao empreendimento um aumento de 10% na sua taxa de reciclabilidade desde junho de 2023, quando a média era de 25%, e também beneficiou diretamente a renda de cinco famílias, graças a uma parceria com a associação filantrópica Mãos que Transformam.

Sustentabilidade em todo lugar

Outras iniciativas podem ser vistas pelos clientes pelos corredores do Natal Shopping. O empreendimento realizou a substituição de todas as lâmpadas fluorescentes por modelos de LED; possui clarabóias nos corredores para aproveitar a luz natural durante o dia e todas as torneiras equipadas com arejadores, reduzindo a vazão em 60%.

O sistema de Osmose Reversa é outra tecnologia utilizada, agora para economizar água. Com ela, o shopping consegue aproveitar um volume que seria descartado no tratamento da água do poço que abastece o empreendimento e o utiliza nos mictórios dos banheiros masculinos, sanitários e na irrigação dos jardins.

“Com essas e outras ações, vemos que é possível aliar desenvolvimento econômico com práticas sustentáveis que beneficiam toda a comunidade. Estamos cada vez mais consolidados como um exemplo de responsabilidade ESG na capital potiguar, e vamos seguir focados em engajar e conscientizar nossos clientes sobre como cada pequena ação, quando somada, faz uma grande diferença”, finaliza o superintendente.

Foto: Divulgação

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Grande Natal registra mais de 120mm de chuvas em 24 horas

Grande Natal registra mais de 120mm de chuvas em 24 horas

Defesa Civil aciona equipes e pede cautela à população durante as chuvas

A semana começou com fortes chuvas no Rio Grande do Norte, especialmente nos municípios do Leste Potiguar, concentrando-se na região Metropolitana. Entre as 18h da segunda-feira (3.jun.2024) e as 18h de terça-feira, a zona Sul de Natal registrou 121,2 milímetros (mm) de precipitação, conforme dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn).

Somente na madrugada, a capital, Natal, acumulou 64 mm. Apesar da ausência de vítimas, as chuvas intensas ativaram os comitês de monitoramento da Prefeitura e do Governo do Estado.

A previsão climática sugere uma diminuição das chuvas entre quarta e sexta-feira, com retorno esperado para o próximo fim de semana. “A chuva deverá diminuir a partir desta quarta até sexta e no final de semana retorna à faixa litorânea. Podem ocorrer pancadas de chuva no interior que registra período de estiagem”, explicou o meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot.

Junho é tradicionalmente um mês chuvoso, com médias superiores a 350 mm, influenciadas pelas condições do oceano Atlântico. Este ano, com a temperatura do oceano acima do normal, espera-se um aumento nas chuvas, que deve persistir nos meses de julho e agosto. As condições dos ventos também contribuem para esse cenário, trazendo mais umidade e instabilidade para o litoral.

Entre as 18h da segunda e as 18h de terça-feira, várias cidades como Vila Flor, Tibau do Sul, Baía Formosa, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante registraram índices pluviométricos acima de 100 mm. A Defesa Civil estadual identificou pontos de alagamentos nestas cidades, além de deslizamentos de terra em Senador Georgino Avelino. Na capital, até as 11h45min de terça-feira, 50 famílias foram desalojadas devido ao transbordamento da Lagoa Azul (Lagoa José Sarney), enquanto outras 10 pessoas foram afetadas no conjunto Santarém e uma no bairro Panatis, todas na zona Norte.

Desde o início das chuvas, a Defesa Civil de Natal monitorou as áreas afetadas, com três equipes circulando pelas regiões impactadas para mitigar os estragos. Hallana Souza, diretora do órgão, destacou que os problemas mais graves ocorreram nas lagoas de captação do conjunto Santarém e do loteamento José Sarney. Houve também registros menores nas lagoas do Acaraú, no bairro Potengi, e de Neópolis. A Guarda Municipal disponibilizou 15 viaturas para dar o apoio necessário, enquanto a STTU detectou 21 pontos de alagamentos na cidade, sendo 10 transitáveis e 11 intransitáveis.

A cidade de Natal permanece em alerta laranja emitido pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) e conta com equipes extras nas principais áreas de risco. A Defesa Civil instrui a população a procurar locais seguros para abrigo, evitar a passagem de veículos em áreas alagadas e deslocamentos durante o mau tempo. Em caso de sinais de risco, como fissuras e rachaduras que possam comprometer a segurança das residências, a população deve acionar o CIOSP pelo número 190.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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ReforAMAR planta árvores em 40 escolas de Natal

ReforAMAR planta árvores em 40 escolas de Natal

Iniciativa integra a programação da Semana Municipal do Meio Ambiente e celebra o marco de 20 mil mudas plantadas em Natal

A ReforAMAR vai realizar, nesta sexta-feira (7), o plantio de árvores em 40 escolas públicas municipais de Natal, simultaneamente. O Super Plantio integra a programação da Semana do Meio Ambiente, promovida pela Prefeitura de Natal, com atividades voltadas para a conscientização e o incentivo à preservação ambiental.

Desde 2020, através do Programa Planta Natal, o Município já realizou o plantio de mais de 20 mil mudas de árvores nativas na capital potiguar. Uma força-tarefa que conta com o apoio de escolas, empresas e entidades do Terceiro Setor, como explica a secretária Executiva de Concessões e Parcerias Público-Privadas de Natal, Danielle Mafra.

“Plantar árvores é um ato de gentileza transgeracional, incentivando práticas que beneficiam tanto as gerações presentes quanto futuras. E nós sabemos que organizações como a ReforAMAR têm uma capacidade extraordinária de mobilizar trabalho voluntário e reunir pessoas dispostas a fazer o bem pelo bem”, destaca a gestora.

A Semana do Meio Ambiente de Natal teve início no último sábado (1º) e segue até esta sexta (7) com o tema “Cidades Costeiras Resilientes: Desafios Climáticos”. A programação é coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e inclui ações educativas, de conscientização ambiental e conservação da natureza.

Para a presidente da ReforAMAR, o tema é atual e urgente. “O que aconteceu recentemente no Rio Grande do Sul evidenciou a necessidade de repensarmos uma série de situações, entre elas a segurança habitacional, o ordenamento urbano e, claro, as emergências climáticas. Tudo isso tem muito a ver com o trabalho da ReforAMAR”, explica a engenheira Fernanda Silmara.

Desde 2018, a instituição reforma casas de famílias em situação de vulnerabilidade social e promove a revitalização de espaços públicos. “Além de contribuir para a melhoria do ambiente das escolas, essa ação certamente terá um impacto positivo na educação das crianças e é uma ótima maneira de estimular o senso de coletividade”, ressalta Fernanda.

O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado anualmente em 5 de junho, foi estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1972 e se tornou um dos momentos mais importantes para mobilização das pessoas e comunidades em ações em prol do meio ambiente. Em 2024, está focado na restauração de terras, desertificação e resiliência à seca.

Bazar da ReforAMAR

Além da preservação dos recursos naturais, a sustentabilidade também envolve o descarte consciente e o reaproveitamento de materiais. Nesse contexto, a ReforAMAR mantém o maior bazar beneficente do Nordeste. Em dois anos de existência, mais de 15 mil produtos, incluindo itens de construção civil, móveis e eletrodomésticos, já foram comercializados.

O Bazar da ReforAMAR funciona todos os dias, com atendimento no WhatsApp, ou presencialmente às sextas e sábados, das 9h às 16h, na Rua Pastor Manoel Leão, 2160, Candelária. Todo o dinheiro arrecadado é destinado às ações e à manutenção da ONG. Mais informações: (84) 98889-2018

Foto: Divulgação

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Gaúchos não conseguem retomar rotina após um mês de calamidade

Gaúchos não conseguem retomar rotina após um mês de calamidade

Água da enchente baixou, mas rastro de destruição ainda é obstáculo

A catástrofe climática no Rio Grande do Sul ainda está longe de terminar para o povo gaúcho, que vive agora os efeitos prolongados da devastação causada pelas enchentes e inundações. No dia em que o decreto que reconheceu a calamidade pública completa um mês, ainda há 37,8 mil pessoas em abrigos e mais de 580 mil fora de casa. Quem conseguiu voltar para casa encontrou um cenário de absoluta destruição e perdas inestimáveis.

A catadora de material reciclável Claudia Rodrigues, 52 anos, que mora na região da Vila Farrapos, zona norte de Porto Alegre, voltou há menos de dois dias para casa. Antes, ela passou quase quatro semanas acampada à beira da rodovia Freeway, que corta a cidade pela zona norte, em uma cena que se tornou comum na região metropolitana. A rua ainda está alagada na altura dos calcanhares, mas dentro de casa a água baixou completamente, revelando um ambiente repleto de lama, ratos mortos, móveis revirados, eletrodomésticos perdidos.

“A dor que eu estou sentindo não tem como explicar, uma mágoa. Olhar para o teu próprio lar e ver um nada. A gente se vê na escuridão. Mas eu creio que vai dar certo e que isso é passageiro, só que até as coisas se ajeitaram é complicado”, desabafa.

Ela só conseguiu voltar para casa porque o terreno tem um desnível e a parte do quarto, que fica acima, não foi alcançada pela água, preservando apenas a cama e o guarda-roupas. Com tanta sujeita e camadas de lama e entulho acumulada, a limpeza deve levar vários dias. Outro problema é o comprometimento da estrutura do imóvel. Claudia notou que as paredes estão com rachaduras e a laje está se soltando. Sem o fogão, destruído pela inundação, ela está dependendo da doação de quentinhas para se alimentar. A energia no bairro só foi religada na manhã deste sábado (1º).

Em Eldorado do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, a autônoma Andressa Pires, 31 anos, mãe solo de três filhos, ainda não conseguiu voltar para casa. Ela vive com os filhos, os irmãos, uma cunhada e os pais em um terreno grande com três casas, no centro da cidade. Eldorado do Sul teve praticamente 100% da área urbana inundada.

“Tá tudo muito úmido em casa, o pátio ainda está sujo e com muita lama para conseguir levar meus pais e as crianças de volta ao lar”, conta. A reportagem da Agência Brasil esteve com Andressa no dia 22 de maio, quando ela estava já no quarto dia de limpeza da casa. Outro problema, segundo ela, é que nem todo o comércio da cidade voltou ao normal, então não há padarias, farmácias nem mercados próximos. Andressa e os familiares fazem parte da estatística das pessoas desalojadas. Eles estão na casa de parentes em Charqueadas, município vizinho.

Vale do Taquari

No Vale do Taquari, que sobreviveu a três enchentes, sendo a do mês passado a pior de todas, o momento ainda é de recuperação do básico. Um dos epicentros da tragédia foi o pequeno município de Muçum, com seus 4,8 mil habitantes. Cerca de 80% da área urbana foi inundada. A prefeitura calcula que vai precisar realocar cerca de 40% dessa área para outros locais seguros contra enchentes e deslizamentos, que também causaram danos e bloqueios de estradas.

“O município de Muçum está no momento ainda de limpeza urbana, de desobstrução de vias e de condições de trafegabilidade, principalmente para o pessoal do interior [zona rural]. A gente destaca que algumas propriedades do interior do município ainda não têm energia elétrica e que o trabalho é intenso para poder devolver essa condição para esses moradores, que é o mínimo que eles podem ter para conseguir restabelecer sua produção. [Aqui] tem muitos produtores de leite que estão, infelizmente, tendo que jogar fora sua produção por falta de condições e também de acesso. E isso tem sido o foco principal do nosso trabalho”, explica o prefeito do município, Mateus Trojan (MDB), em entrevista à Agência Brasil.

Segundo Trojan, a continuidade das chuvas, mesmo após a baixa do Rio Taquari, que chegou a subir mais de 25 metros, acabou prejudicando os esforços de recuperação da infraestrutura.

O Vale do Taquari compreende dezenas de municípios na região central do Rio Grande do Sul, com forte presença da agricultura familiar e uma agroindústria pujante. Um dos desafios é conseguir reter empresas e empregos na região, que começa a sentir os efeitos da devastação. “O processo, agora, é gradativo pela recuperação das empresas, do comércio, do setor primário como um todo. As lavouras foram muito prejudicadas sem os acessos, gerando custos maiores de produção, mas são coisas que também ao longo das semanas a gente vai buscando amenizar os impactos, buscando alternativas de linhas de crédito e de incentivos para que a gente possa reverter essa situação e recuperar todo o nosso setor produtivo”, acrescentou Trojan.

Região Sul

Enquanto a água das inundações no Vale do Taquari e na região metropolitana de Porto Alegre baixaram, na Região Sul do estado os alagamentos ainda persistem. Em Pelotas, por exemplo, cerca de 4 mil moradores da Colônia Z3, uma comunidade de pescadores artesanais às margens da Lagoa dos Patos, estão com as casas inundadas.

“A água estabilizou, não encheu mais, o que é um bom sinal. E começa a baixar. As coisas vão se normalizar, mas vai levar um tempo. Tem muita gente em abrigo, na casa de parentes, cerca de 70% dos moradores desalojados”, estima o presidente do Sindicato dos Pescadores da Colônia Z3, Nilmar Conceição. A preocupação segue sendo uma crise econômica prolongada para o setor pesqueiro de toda a região sul do estado, que abrange municípios como Pelotas, Rio Grande, São José do Norte e São Lourenço, já que a perspectiva dos pescadores artesanais é que a lagoa não renda mais pesca este ano, mesmo após o período do seguro-defeso.

A Lagoa dos Patos recebe as águas que vêm do Lago Guaíba, em Porto Alegre, e de outros afluentes. No último dia 29 de maio, o nível da água estava 2,20 metros, mais baixo do que medições anteriores. Já o canal São Gonçalo, um canal natural de 76 quilômetros (km) que liga a Lagoa dos Patos à Lagoa Mirim, passando pela área urbana de Pelotas, estava com inundação de 2,86 metros, bem abaixo dos 3,13 metros que havia chegado na semana passada, o maior volume da história. O canal é fonte de preocupação porque há um dique de 3 metros protegendo cerca de cinco bairros com mais de 40 mil pessoas.

Serra Gaúcha

Outra região do estado atingida pelas enchentes também tenta se recuperar após um mês da tragédia. Gramado, na Serra Gaúcha, que registrou deslizamentos de terra, bloqueio de estradas e mais de 1 mil desabrigados, retomou a atividade turística. A cidade é o principal destino turístico do Rio Grande do Sul.

“Todos os atrativos reabertos. Muitos hotéis com boa ocupação. Ainda não é o normal, estamos um pouco longe disso, mas é um respiro em meio a isso tudo”, disse à Agência Brasil o secretário de Turismo do município, Ricardo Bertolucci Reginato.

Ações de reconstrução

No dia 17 de maio, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou a criação do Plano Rio Grande, iniciativa estadual destinada a reparar os danos causados pelas enchentes.

Gauchos nao conseguem retomar rotina apos um mes de calamidade 5

O plano prevê ações em três frentes. A primeira, com ações focadas no curto prazo, prioriza a assistência social; a segunda envolve ações de médio prazo, como empreendimentos habitacionais e obras de infraestrutura; e a terceira prevê ações de longo prazo, como um plano de desenvolvimento econômico mais amplo.

Já o governo federal, entre liberação de recursos, antecipação de benefícios e outras ações destinou até o momento R$ 62,5 bilhões. Entre outras medidas para prestar assistência às famílias, foi criado o Auxílio Reconstrução, que pagará R$ 5,1 mil a cada família em parcela única. Também foi anunciado o adiantamento do Bolsa Família para os beneficiários, a liberação do FGTS para 228,5 mil trabalhadores em 368 municípios, além da restituição antecipada do imposto de renda para 900 mil pessoas.

Foto: Gustavo Mansur e Mauricio Tonetto/Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Baleias encalham novamente em praia do Litoral Norte do RN

Baleias encalham novamente em praia do Litoral Norte do RN

21 cetáceos encalham no litoral do Rio Grande do Norte, levantando preocupações sobre distúrbios neurológicos e doenças nos animais

O litoral de Pititinga, em Rio do Fogo, no Litoral Norte do RN,foi palco de mais um encalhe de baleias-piloto (Globicephala macrorhynchus) neste domingo (2.jun.2024), com 21 animais encontrados desorientados na praia. A situação mobilizou o Projeto Cetáceos da Costa Branca (PCCB-UERN) e o Centro de Estudos e Monitoramento Ambiental (CEMAM), que atuam no resgate e assistência dos cetáceos.

Baleias encalham em praia do RN

A recente série de encalhes começou no dia 31 de maio, quando três baleias morreram após serem encontradas na mesma praia. Exames realizados revelaram diversas condições debilitantes, incluindo intensa parasitose nas bulas timpânicas, pneumonia, estômagos vazios, refluxo duodenal, isquemia e centros hemorrágicos, indicando uma baixa imunidade geral.

Quatro baleias morrem após encalhe no Litoral Norte do RN

As baleias-piloto são conhecidas por sua natureza social e a tendência de seguirem um líder. Quando um membro do grupo adoece ou se desorienta, é comum que o restante do grupo o siga, resultando em encalhes em massa. O ICMBio/CMA, responsável pelo atendimento a mamíferos aquáticos no Brasil, também está no local prestando suporte.

A comunidade científica está em alerta, procurando medicamentos e tratamentos para auxiliar na recuperação dos animais, enquanto monitoram os sinais de distúrbios neurológicos que podem ter causado o encalhe.

Foto: Reprodução/ PCCB-UERN/CEMAM

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Número de mortes em desastre climático no RS sobe para 171

Número de mortes em desastre climático no RS sobe para 171

Segundo a Defesa Civil, 43 pessoas estão desaparecidas

O número de mortos em decorrência das fortes chuvas, enchentes e enxurradas que atingem o Rio Grande do Sul desde o fim de abril aumentou para 171, de acordo com balanço divulgado neste sábado (1º) pela Defesa Civil gaúcha.

De acordo com os dados, o número de desaparecidos caiu para 43, enquanto o de feridos permanece em 806. Outras 618 mil pessoas seguem desalojadas, com 37.812 em abrigos temporários, mais de um mês desde o início do mau tempo. Ao todo, mais de 2,3 milhões de moradores foram afetados, em 475 municípios.

As fortes chuvas que atingiram o estado começaram em 27 de abril, tendo avançado na direção norte por mais de uma semana. O mau tempo deixou um rastro de enxurradas e inundações, com mortes e destruição ao longo de rios como Taquari, Sinos, Caí, Gravataí, Pardo e Jacuí. Um imenso volume d´água depois desembocou no Rio Guaíba, que banha a capital Porto Alegre.

O transbordamento do Guaíba inundou diversos bairros da capital gaúcha, provocando mortes e destruindo os bens de milhares de famílias. A água em seguida continuou em direção à Lagoa dos Patos, provocando alagamentos em cidades como Rio Grande e Pelotas.

A infraestrutura em todo o estado também ficou fortemente comprometida, com dezenas de deslizamentos e pontes arrastadas, o que deixou milhares de famílias ilhadas. Até o momento, foram mais de 77 mil resgates. A rodoviária e o aeroporto da capital gaúcha foram alagados e pararam de operar.

Neste sábado (1º), o nível do Guaíba ficou abaixo da cota de inundação pela primeira vez em um mês e pessoas em bairros como Humaitá e Vila dos Farrapos retornam para casa pela primeira vez, encontrando muito lixo e lama.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Defesa Civil emite alerta de risco moderado de deslizamentos e alagamentos no RN

Defesa Civil emite alerta de risco moderado de deslizamentos e alagamentos no RN

Possibilidade de chuvas intensas e acumulados previsíveis aumentam os riscos de desastres naturais no RN e na Paraíba

A Defesa Civil, através do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI), emitiu um alerta de risco moderado de deslizamentos e alagamentos para o Rio Grande do Norte e Paraíba. O aviso foi divulgado neste sábado (1º.jun.2024), abrangendo Natal, região metropolitana e demais cidades do Leste Potiguar.

De acordo com o Cemaden, há uma possibilidade significativa de eventos de risco hidrológico, incluindo alagamentos, inundações e enxurradas, especialmente nas mesorregiões Leste Potiguar. As previsões indicam pancadas de chuvas isoladas de intensidade moderada a forte, principalmente durante a madrugada e manhã, o que pode causar enxurradas em áreas inclinadas, inundações rápidas em pequenos córregos e alagamentos urbanos em locais com drenagem inadequada.

Para Natal, o alerta também inclui riscos de movimentos de massa, como deslizamentos, desmoronamentos, rupturas de talude e quedas de barreiras. Esses fenômenos podem ocorrer devido aos acumulados prévios de chuvas, combinados com as novas precipitações previstas. O Cemaden alerta que essas condições são suficientes para desencadear deslizamentos pontuais em encostas urbanas e quedas de barreira ao longo de estradas e rodovias.

As autoridades locais estão em estado de alerta, monitorando as condições meteorológicas e os possíveis impactos nos municípios afetados. A população é aconselhada a ficar atenta às atualizações dos órgãos oficiais e tomar medidas preventivas, como evitar áreas de risco e seguir as orientações das autoridades.

O alerta é um lembrete da importância de estar preparado para eventos naturais extremos e da necessidade de um sistema eficiente de monitoramento e resposta a desastres. A Defesa Civil continua a trabalhar para minimizar os riscos e garantir a segurança da população.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Calor extremo mata 62 pessoas na Índia

Calor extremo mata 62 pessoas na Índia

Temperaturas acima de 45°C marcam eleições gerais; primeiras mortes são registradas

O norte da Índia enfrenta uma onda de calor extremo que resultou na morte de 62 pessoas, incluindo dezenas de funcionários eleitorais, no momento em que o país realiza a fase final das eleições gerais. As fatalidades foram reportadas nos estados de Bihar, Odisha, Uttar Pradesh e Jharkhand, além de uma morte registrada na capital, Nova Delhi, conforme informado pelas autoridades indianas.

O Departamento Meteorológico da Índia (IMD) mantém grande parte do norte do país em alerta para temperaturas elevadas, que ultrapassam os 45 graus Celsius em várias cidades. Contudo, há previsão de que as condições da onda de calor comecem a dissipar-se nos próximos dias, com a chegada da monção no sul e nordeste do país.

As temperaturas extremas têm sido uma característica marcante das eleições gerais indianas, que tiveram início em 19 de abril. Os resultados das eleições são aguardados para terça-feira (4). O primeiro-ministro Narendra Modi, que representa o partido hindu Bharatiya Janata Party (BJP), busca um terceiro mandato consecutivo. Ele enfrenta uma forte aliança de oposição liderada pelo histórico Partido do Congresso.

As eleições gerais na Índia, o país mais populoso do mundo com 1,4 bilhão de habitantes, envolveram cerca de 970 milhões de eleitores na escolha dos 543 membros da câmara baixa do Parlamento. A participação massiva dos eleitores ocorre em um contexto de condições climáticas severas, adicionando um desafio extra à já complexa operação eleitoral.

Foto: Varunshiv/VisualHunt

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Baleias encalham em praia do RN

Baleias encalham em praia do RN

Encalhe de baleias-piloto em Pititinga mobiliza biólogos, veterinários e comunidade local para salvar os animais

Pelo menos 19 baleias-piloto encalharam na praia de Pititinga, localizada no município de Rio do Fogo, no Litoral Norte do Rio Grande do Norte, na manhã desta sexta-feira (31.mai.2024). A situação foi confirmada por Flávio Lima, coordenador do projeto Cetáceos da Costa Branca.

O incidente foi comunicado à instituição por volta das 6h30, por moradores e pescadores da região. Imediatamente, uma equipe composta por cinco biólogos e médicos-veterinários foi enviada ao local para uma avaliação inicial da situação. As baleias-piloto, que na verdade são grandes golfinhos conhecidos popularmente por esse nome, estavam encalhadas na área rasa da praia.

“Trata-se de um encalhe com um nível de complexidade alto, devido à quantidade de animais e ao fato de estarem desorientados. A equipe realizará uma avaliação inicial e, em seguida, enviaremos equipes de suporte”, explicou Flávio Lima. “O objetivo é tentar devolver esses animais ao mar. Caso voltem a encalhar, precisaremos de atendimento médico-veterinário para estabilizá-los e devolvê-los à natureza”, acrescentou.

As baleias-piloto são da espécie de nadadeiras longas, que são golfinhos de grande porte. Exemplos similares incluem as orcas, que, embora sejam popularmente chamadas de baleias, também são uma espécie de golfinho.

De acordo com o coordenador do projeto, ligado à Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), a equipe também contará com o apoio da comunidade local de Pititinga na tentativa de devolver os animais ao mar. Além disso, o projeto está em contato com a equipe de fauna do IBAMA.

O professor explicou que encalhes de grupos como este podem ocorrer devido à desorientação de um ou mais líderes, causada por doenças, por exemplo. Embora sejam comuns em águas profundas, essas baleias-piloto raramente são vistas perto das praias do Rio Grande do Norte.

Foto: Reprodução

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Mais de 626 mil pessoas ainda estão fora de casa no Rio Grande do Sul

Mais de 626 mil pessoas ainda estão fora de casa no Rio Grande do Sul

Um mês após as chuvas, estado conta 169 mortes e 44 desaparecidos

O maior desastre climático do Rio Grande do Sul — que teve a primeira grande chuva em 27 de abril e que começou a se agravar dois dias depois — completou um mês nesta semana. Como saldo desta tragédia, o estado registra 169 mortes, 806 feridos e 44 pessoas desaparecidas até o momento.

De acordo com boletim da Defesa Civil estadual sobre as enchentes, divulgado às 9h desta quinta-feira (30), até agora, mais de 626,7 mil pessoas ainda não conseguiram voltar para as suas residências, sendo que deste total, 45 mil estão morando temporariamente em um dos 645 abrigos emergenciais disponíveis no estado.

Neste período, mais de 2,34 milhões foram afetadas, de alguma forma pelas enchentes, o que equivalente a 21,56% da população total do Rio Grande do Sul, que segundo o Censo de 2022 do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] é de 10.882.965 pessoas. Os impactos das inundações causaram danos em 473 dos 497 municípios gaúchos, ou seja, 95,17% do total.

Paralelamente às perdas de vidas e prejuízos materiais, 77.729 vítimas foram resgatadas e 12.527 animais domésticos e silvestres foram retirados das águas e de lugares isolados pelas águas.

Infraestrutura

Mais de 60,8 mil residências e pontos comerciais ainda estão sem energia elétrica no Rio Grande do Sul, de acordo com boletim de infraestrutura, divulgado pelo governo estadual na manhã desta quinta-feira (30). São 24.387 mil clientes da distribuidora Equatorial Energia (CEEE Equatorial) e 36,5 mil da Rio Grande Energia (RGE).

O boletim informa ainda que o abastecimento de água tratada foi normalizado pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), assim como os serviços de telefonia e internet. Nenhumas das empresas de telecomunicações que operam no estado relatam problema.

Em relação às rodovias estaduais, os danos causados pelas chuvas provocam alterações no tráfego e, atualmente, há 62 trechos com bloqueios totais e parciais em 34 rodovias, entre estradas, pontes e balsas.

O mapa rodoviário interativo disponibilizado pelo governo do estado permite aos motoristas que precisam se deslocar entre os municípios acompanhar, em tempo real, a situação das rodovias estaduais e federais. O mapa mostra vias que permanecem bloqueadas totalmente ou parcialmente interditadas.

No setor aéreo, o principal terminal do estado, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, segue com as operações suspensas por tempo indeterminado, conforme comunicado da concessionária, a Fraport Brasil. Atualmente, 14 aeroportos regionais operam normalmente para dar conta do transporte aéreo de passageiros e cargas. São eles: Capão da Canoa, Carazinho, Erechim, Passo Fundo, Rio Grande, Santo Ângelo, Torres, Canela, Bagé, Pelotas, Uruguaiana, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul e Santa Maria.

Na área da educação, a situação do momento mostras que 1.078 escolas de 250 municípios foram afetadas em menor ou maior grau pelos temporais, deixando 392 mil estudantes prejudicados pela suspensão de aulas ou mudança de local do ensino. Deste total de escolas afetadas, 576 delas foram danificadas. Elas são responsáveis por 218.065 alunos matriculados no ano letivo de 2024. Além disso, outras 42 escolas e instituições de ensino estão utilizadas como abrigos para as pessoas que perderam suas moradias.

Em todo o estado gaúcho, existem 2.338 escolas da educação básica e 86,5% delas (2.023) já retornaram às aulas (86,5%). Das 315 unidades escolares que ainda não voltaram a receber os alunos, 108 estão sem data prevista para voltar à normalidade.

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Climatologista aponta risco de mais desastres ambientais no mundo

Climatologista aponta risco de mais desastres ambientais no mundo

Pesquisador considera que é preciso haver conscientização sobre as mudanças climáticas

Chuvas intensas como as que ocorrem no Rio Grande do Sul são eventos extremos com tendência de ser mais frequentes em todo o mundo. Segundo o pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) e co-presidente do Painel Científico para a Amazônia, Carlos Nobre, é preciso haver conscientização sobre as mudanças climáticas.

“Todo mundo precisa abrir o olho. No mundo inteiro, esses fenômenos extremos estão acontecendo. Em 2021 tivemos recorde de chuvas em uma parte da Europa, e morreram mais de 100 pessoas. Em 2022, houve recorde de chuva no Grande Recife e, em duas horas, em Petrópolis. No ano passado, em fevereiro, tivemos o maior volume de chuva da história do Brasil com 600 milímetros (mm) em 24 horas no litoral norte de São Paulo, na cidade de São Sebastião”, disse o climatologista em entrevista à Agência Brasil.

Carlos Nobre destacou ainda as temperaturas extremas que estão ocorrendo, com o registro de 2023 e parte de 2024 como os anos mais quentes da história em um longo período.

“O Instituto Climático Copernicus mostrou que foram os anos mais quentes em 125 mil anos. Para ver a temperatura a que o planeta Terra chegou no ano passado e neste ano, tem que ir ao último período interglacial, 125 mil anos atrás. Esses fenômenos extremos, quando os oceanos estão muito quentes, marcaram recordes no ano passado e neste ano. Com isso, evapora muita água, e a água é o alimento de chuvas muito intensas em um lugar ou de seca em outro”, explicou.

Seca

De acordo com Nobre, os fenômenos da seca são o outro lado da moeda das mudanças climáticas enfrentadas pelo Rio Grande do Sul.

“As secas de 20, 21 e 22 foram causadas pelo mais longo fenômeno La Niña, que foi muito forte porque as águas do Oceano Pacífico ficaram muito quentes perto da Indonésia e induziram secas mais pronunciadas em boa parte do Sul do Brasil. Com El Niño, ocorre o contrário, com a indução de chuvas muito fortes como as de setembro no ano passado em boa parte do Rio Grande do Sul”, ressaltou.

Segundo o climatologista, o revezamento dos dois tipos de fenômeno vai continuar existindo. “Isso está acontecendo no mundo inteiro. Tivemos no ano passado a seca histórica mais forte no Amazonas e no Cerrado. Os anos de 2023 e 2024 estão batendo todos os recordes de ondas de calor em inúmeras partes do Brasil, o Sudeste, o Centro-Oeste, o Nordeste e partes da Amazônia. Secas, chuvas intensas e ondas de calor estão batendo recordes em todo o mundo.”

Nobre disse que a população tem que se conscientizar de que aquilo que estava previsto para as próximas décadas está ocorrendo agora e que é preciso se adaptar às mudanças climáticas.

“A população tem que entender que esses eventos extremos são quase uma pandemia climática. Dando o exemplo da covid, quando a Organização Mundial da Saúde [OMS] anunciou que era uma pandemia global, praticamente todos os países decretaram o uso de máscara, o chamado lockdown. E todo mundo ficou em casa”, enfatizou.

O climatologista lembrou que a OMS decretou emergência, e todo mundo respondeu. “Agora estamos entrando em uma emergência climática. As populações têm que responder ao que foi na covid. Não tem mais volta. Não vamos mais baixar a temperatura. Com muito esforço global, poderemos, quem sabe, baixar a temperatura no século 22. A conta já está dada”, apontou.

Negacionismo

Para o pesquisador, o combate ao negacionismo, que existe em relação às mudanças climáticas, tem que ser por meio da educação. Ele exemplificou com o Japão, que além de fazer construções mais resilientes, transmite informações desde cedo às crianças sobre como se proteger de terremotos, que são frequentes naquele país.

“O número de mortos em terremotos diminuiu muito por causa do sistema educacional”, disse Carlos Nobre, destacando que “houve melhora na infraestrutura, embora o sistema educacional seja essencial”. Nos Estados Unidos, as crianças também recebem informações sobre como enfrentar tornados, que são também destruidores.

No Rio Grande do Sul, os alertas sobre a ocorrência de chuvas foram feitos dias antes e, por isso, é preciso educar a população para melhor enfrentar situações extremas, acrescentou Nobre.

Apesar de recomendar a saída para locais mais protegidos quando chuvas mais intensas chegarem, o pesquisador destacou que algumas pessoas temem deixar suas casas com receio de saques e invasões. Para esta situação, Nobre sugeriu que órgãos públicos incluam em seu planejamento um esquema de segurança.

“Tem que ter uma ação das polícias para evitar que ladrões e criminosos se aproveitem desses desastres.” De acordo com Nobre, isso já é feito em Campos do Jordão, em São Paulo, onde as chuvas costumam provocar deslizamentos de terra.

Conforme o climatologista, o desmatamento é uma das causas de tais desastres e, no caso do Rio Grande do Sul, contribui para prejudicar o processo de escoamento das águas. Nobre alertou para reflexos também nas encostas, onde há construções irregulares.

“Temos mais de 3 milhões de brasileiros vivendo em áreas de altíssimo risco de deslizamento de encostas. De fato não tem como manter as populações em áreas de risco para a vida. Grande parte é pobre, então tem que haver investimento público”, concluiu.

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Inmet emite alerta de chuvas intensas no RN

Inmet emite alerta de chuvas intensas no RN

Natal e outras 68 cidades estão sob risco de chuvas intensas, alagamentos e deslizamentos de encostas

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, na manhã desta terça-feira (28.mai.2024), dois alertas de chuvas intensas para o Rio Grande do Norte. Um alerta laranja, de perigo, e outro amarelo, de perigo potencial, abrangem 70 cidades do estado, principalmente do litoral e da região Agreste, e valem até às 10h da quarta-feira (29.mai).

O alerta laranja, que indica o maior nível de severidade na escala do Inmet, atinge 14 cidades do Litoral Sul, incluindo a capital Natal. Nestas áreas, a previsão é de acumulado de chuva entre 30 a 60 mm por hora ou até 100 mm por dia.

O Inmet alerta para o risco de:

  • Alagamentos: Áreas com histórico de inundações e drenagem precária devem ter atenção redobrada.
  • Deslizamentos de encostas: Encostas íngremes, especialmente em áreas com histórico de instabilidade, podem apresentar risco de desabamentos.
  • Transbordamentos de rios: Rios com histórico de cheias podem ter seus níveis elevados, afetando áreas ribeirinhas.

Cidades em alerta laranja:

  • Arês
  • Baía Formosa
  • Canguaretama
  • Ceará-Mirim
  • Extremoz
  • Goianinha
  • Macaíba
  • Natal
  • Nísia Floresta
  • Parnamirim
  • São Gonçalo do Amarante
  • São José de Mipibu
  • Senador Georgino Avelino
  • Tibau do Sul
  • Vila Flor

Alerta Amarelo

O alerta amarelo, que indica risco potencial de chuvas intensas, abrange 54 cidades do Litoral Norte e da região Agreste. Nestas áreas, a previsão é de acumulado de chuva entre 20 a 30 mm por hora ou até 50 mm por dia.

O Inmet alerta para o baixo risco de:

  • Alagamentos: Áreas com histórico de inundações e drenagem precária podem ter pontos de alagamentos.
  • Pequenos deslizamentos: Encostas íngremes, especialmente em áreas com histórico de instabilidade, podem apresentar pequenos deslizamentos.

Cidades em alerta amarelo:

  • Areia Branca
  • Arês
  • Bento Fernandes
  • Bom Jesus
  • Brejinho
  • Caiçara do Norte
  • Canguaretama
  • Carnaubais
  • Ceará-Mirim
  • Espírito Santo
  • Extremoz
  • Galinhos
  • Goianinha
  • Grossos
  • Guamaré
  • Ielmo Marinho
  • Jandaíra
  • Januário Cicco
  • João Câmara
  • Jundiá
  • Lagoa de Pedras
  • Lagoa Salgada
  • Macaíba
  • Macau
  • Maxaranguape
  • Montanhas
  • Monte Alegre
  • Mossoró
  • Nova Cruz
  • Parazinho
  • Parnamirim
  • Passagem
  • Pedra Grande
  • Pedro Avelino
  • Pedro Velho
  • Pendências
  • Poço Branco
  • Porto do Mangue
  • Pureza
  • Rio do Fogo
  • Santa Maria
  • Santo Antônio
  • São Bento do Norte
  • São Gonçalo do Amarante
  • São José de Mipibu
  • São Miguel do Gostoso
  • São Pedro
  • Serra do Mel
  • Serrinha
  • Taipu
  • Tibau
  • Touros
  • Várzea
  • Vera Cruz

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Inmet emite alerta de chuvas intensas para 46 cidades do RN

Inmet alerta para possíveis alagamentos e deslizamentos em diversas áreas do estado

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo para 46 cidades do Rio Grande do Norte devido à possibilidade de chuvas intensas nesta quinta-feira (23.mai.2024), válido até às 10h de sexta-feira (24.mai). As precipitações podem variar de 50 a 100 mm ao dia ou 30 a 60 mm por hora, o que eleva o risco de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios.

O comunicado, divulgado às 10h de ontem, recomenda que as pessoas evitem enfrentar o mau tempo e fiquem atentas a alterações em encostas. O Inmet também orienta a desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia, além de proteger pertences da água com sacos plásticos em caso de inundações.

Para mais informações e orientações, os cidadãos podem entrar em contato com a Defesa Civil pelo telefone 199 ou com o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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Deputados estaduais promovem Seminário sobre energias renováveis

Evento discute a regulamentação dos empreendimentos eólicos e seus impactos nas comunidades locais

O Seminário “Energias Renováveis e Justiça Social: Construindo a Legislação do RN” ocorrerá nesta sexta-feira (24) no auditório da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Rio Grande do Norte (FETARN). Promovido pelos mandatos dos Deputados Estaduais Isolda Dantas, Divaneide Basílio e Francisco do PT, o evento visa debater o impacto das energias renováveis nas comunidades a partir da perspectiva de uma transição energética justa.

Atualmente, o Nordeste brasileiro é responsável por 82,3% da energia renovável do país, com o Rio Grande do Norte se destacando na produção de energia eólica. O estado possui 293 parques eólicos em operação e 91 projetos em desenvolvimento, contribuindo com 32% da produção nacional. No entanto, a implementação das energias renováveis na região tem gerado consequências para as comunidades afetadas, principalmente devido à ausência de regulação estatal sobre a atuação das empresas multinacionais, resultando em torres instaladas em locais inadequados, contratos abusivos de arrendamento de terra e falta de contrapartidas significativas para as comunidades.

Pela manhã, o seminário abordará o tema “Política Energética e o Impacto das Renováveis no RN”, discutindo os marcos normativos vigentes e os impactos das legislações nas comunidades locais, com a participação de pesquisadores e líderes dos movimentos sociais. À tarde, a Oficina “Por uma Transição Energética Justa e Popular: Construindo a Legislação do RN” terá como objetivo elaborar uma minuta de Projeto de Lei para regulamentar os empreendimentos eólicos no estado. A oficina contará com a mediação da Deputada Isolda Dantas e a participação da Deputada Rosa Amorim, além de representantes da ONG Nordeste Potência e do Coletivo Cirandas, que apresentarão o documento “Salvaguardas Socioambientais para Energia Renovável”.

O evento é gratuito e aberto ao público, com limite de até 100 vagas. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScEyDBhRaRXAHjodXkq8RESdFO6ehQ-aicsIhKBLqMzP6YS1A/viewform

Foto: Feijão Almeida/GOVBA/Ilustração

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Defesa Civil alerta para volumes altos de chuva no RS

Defesa Civil alerta para volumes altos de chuva no RS

Inmet também alerta para o avanço de uma nova massa de ar polar

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu na noite de terça-feira (21) um novo alerta para chuvas intensas no estado, com volumes que podem ficar entre 120 mm e 150 mm na metade sul do estado para os próximos dois dias.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também alerta para o avanço de uma nova massa de ar polar e ainda a formação de um ciclone extratropical no oceano, com a previsão de ventos de até 100 km/h na costa do estado e possível queda de granizo.

As chuvas vão provocar o aumento no nível de rios e arroios, em especial o Canal de São Gonçalo, que banha a cidade de Pelotas e já se encontra em nível acima da cota de inundação. As cidades de São Lourenço do Sul, Pelotas, Arambaré, Rio Grande e São José do Norte estão em estado de alerta.

“Modelos e previsões meteorológicas apontam pico de cheias desta terça (21/5) até quinta-feira (23/5), que virão com a mudança da direção dos ventos aliada a chuvas volumosas”, informa a Defesa Civil.

Além das fortes chuvas, a massa d’água do segundo pico de cheia do Lago Guaíba ainda está em deslocamento para a Laguna dos Patos. “Estamos monitorando o avanço das águas na Lagoa dos Patos e esperamos que o volume do segundo pico do Guaíba passe por Pelotas até quarta-feira [22]”, disse Tamara Beskow, professora de Hidrologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

“A combinação da chegada de bastante água do Guaíba na Lagoa dos Patos [na região de Pelotas e Rio Grande] mais o vento levando essas águas e a quantidade de chuva que pode cair é algo preocupante”, destaca o meteorologista Henrique Repinaldo, do Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Nos últimos dias, o recuo das águas do Guaíba tem revelado um cenário de destruição em Porto Alegre, com toneladas de lixo e lama tomando as ruas da capital gaúcha.

Ciclone

De acordo com o Inmet, “o ciclone extratropical que deve se desenvolver no oceano, na altura da costa gaúcha, vai acentuar o contraste térmico entre o vento quente e úmido de norte e o ar frio de sul, intensificando as tempestades e também aumentando os volumes de chuva previstos”.

“Essas instabilidades devem ganhar força no decorrer do dia de hoje [quarta-feira], principalmente amanhã [quinta-feira], quando se forma uma nova frente fria”, prevê Dayse Moraes, meteorologista do Inmet.

Até sexta-feira (24), o mau tempo deve avançar para o norte do estado. “A formação desse ciclone vai ser no oceano e associado a ele a gente tem a frente fria, que é o que vai trazer bastante chuva para o Rio Grande do Sul e vai intensificar os ventos na costa”, complementou.

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini/Ilustração

Da Agência Brasil

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CPI aprova pedido de indiciamento da Braskem por afundamento em Maceió

CPI aprova pedido de indiciamento da Braskem por afundamento em Maceió

Relatório do senador Rogério Carvalho foi aprovado por unanimidade

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Braskem no Senado aprovou nesta terça-feira (21), por unanimidade, o relatório do senador Rogério Carvalho (PT-SE), que pede o indiciamento da mineradora pelo afundamento de cinco bairros de Maceió, o que levou 15 mil famílias a perderem seus lares.

O relatório também pede o indiciamento de 11 pessoas, sendo oito ligadas à Braskem e três ligadas a empresas que prestaram serviços à mineradora. A CPI ainda pede o indiciamento de quatro dessas empresas que trabalharam para a Braskem fornecendo laudos e estudos que, de acordo com a comissão, eram falsos ou enganosos.

“Algumas pessoas inconsequentes em busca do lucro rápido e fácil acreditaram que poderiam escavar a terra de qualquer jeito, sem se importar com a população que morava em cima. Mesmo diante da catástrofe do Rio Grande do Sul, ainda há quem pense que pode agredir o meio ambiente de várias formas sem que isso cause problemas”, enfatizou o relator na sessão desta terça-feira.

Para Rogério Carvalho, a CPI demonstrou que a empresa cometeu o crime de “lavra ambiciosa”, retirando mais sal-gema do que a segurança das minas permitia. Outra conclusão da comissão foi a de que o setor da mineração precisa de um novo modelo de governança.

“Não podemos mais aceitar que as agências reguladoras continuem a conceder e a renovar licenças a partir de dados fornecidos pelas mineradoras sem verificação independente. Precisamos antecipar e evitar novas Maceios, Marianas e Brumadinhos”, alertou Rogério Carvalho, citando também as duas cidades mineiras soterradas por barragens de mineração.

Já o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) lembrou que, durante as investigações, a Braskem reconheceu publicamente, pela primeira vez, a culpa pelo afundamento dos bairros em Maceió, mas acrescentou que isso não é suficiente.

“Essas pessoas, em algum momento, poderiam ter parado, poderiam ter observado a legislação do que se refere à segurança, não trabalharam com transparência e tudo isso aqui ficou muito claro. Inclusive, eu faço um apelo também para que a Polícia Federal, que há mais de cinco anos tem um inquérito em andamento, que conclua esse inquérito”, destacou Rodrigo Cunha.

Revisão dos acordos

O relator da CPI lembrou que um dos objetivos da CPI é contribuir para a revisão do acordo de reparação firmado entre a Braskem e os atingidos pelos afundamentos do solo em Maceió. O relatório diz que os acordos foram prejudiciais aos atingidos, com baixos valores de danos morais e a compra das residências pela mineradora que, ao indenizar os moradores, ficou com a propriedade dos imóveis.

“Creio que o Ministério Público deve reabrir e rediscutir os termos desse acordo para ampliar a área que deve gerar o benefício, repensar o isolamento da população da região dos Flexais, que deve repensar a questão da indenização por danos morais. Tem coisas que precisam ser revistas e a gente espera que isso aconteça”, destacou.

O documento de mais de 760 páginas será encaminhado para a Polícia Federal (PF), para a Procuradoria-Geral da República (PGR), além dos ministérios públicos e defensorias públicas federal e estadual para subsidiar as investigações e na possível atuação das instituições no caso.

Braskem

Por meio de nota, a Braskem afirmou que sempre esteve à disposição da CPI colaborando com todas as informações e providências solicitadas pela comissão. “A companhia continua à disposição das autoridades, como sempre esteve”, destacou a mineradora.

Foto: Gésio Passos/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Sobe para 161 número de mortes por chuvas no Rio Grande do Sul

Sobe para 161 número de mortes por chuvas no Rio Grande do Sul

Ainda estão fora de casa 654,1 mil pessoas

O número de mortes confirmadas no Rio Grande do Sul em consequência do maior evento climático já registrado no estado subiu para 161. Seguem desaparecidas 85 pessoas e 806 ficaram feridas. Os dados são do boletim divulgado pela Defesa Civil do estado nesta terça-feira (21).

Ao menos 654,19 mil gaúchos ainda estão fora das residências, sendo 581.633 desalojados – aqueles que tiveram de sair de seus lares e estão acolhidos em casas de familiares, amigos ou conhecidos – e outras 72.561 pessoas estão morando temporariamente em um dos 839 abrigos cadastrados pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul.

Mais da metade da população desabrigada é da região metropolitana de Porto Alegre (54,09%). A segunda maior região do estado com desabrigados é o Vale dos Sinos (26,98%).

O número de atingidos pela catástrofe climática também aumentou para 2.339.508, ou 21,49% dos 10,88 milhões de habitantes do estado.

O número de pessoas resgatadas permanece em 82.666. O boletim da Defesa Civil contabiliza ainda o resgate de 12.358 animais silvestres e domésticos com vida, a maioria cães e gatos.

Dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 464 tiveram suas rotinas impactadas pelas fortes chuvas, o equivalente a 93,36% de todas as cidades sul-rio-grandenses.

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini/Ilustração

Da Agência Brasil

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Rio Grande do Sul pode voltar a ter fortes temporais nesta semana

Rio Grande do Sul pode voltar a ter fortes temporais nesta semana

Diques estão sendo insuficientes para proteger cidades, diz ministro

O ministro extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, alertou nesta sexta-feira (17) que o Rio Grande do Sul pode voltar a ser atingido por fortes temporais ao longo desta semana. Segundo ele, nas próximas terça, quarta e quinta-feira, pode chover entre 100 e 150 milímetros (mm), sobretudo na porção noroeste no estado e na região metropolitana de Porto Alegre.

“É muito provável que a gente volte a ter um outro pico de chuvas fortes na semana que vem”, disse Pimenta, durante entrevista coletiva.

O ministro lembrou que, após a cheia de 1941, praticamente todos os municípios da região metropolitana de Porto Alegre são protegidos por um sistema de diques e casas de bomba. “São municípios em que parte da sua área está praticamente no nível do mar, no nível do rio. Sem os diques e sem o muro em Porto Alegre, a probabilidade e a possibilidade de inundação seriam muito grandes.”

“Ao longo do tempo, esses diques e casas de bomba passaram a ser de responsabilidade dos municípios. O que ocorreu nessa enchente? Primeiro, a cota para a qual esses diques foram construídos foi a da enchente de 1941. Como tivemos, em algumas regiões, uma inundação superior a 70% a mais do que em 1941, tivemos algumas situações em que a água passou por cima do dique. Tivemos outras situações em que houve rompimentos de dique e tivemos também uma capacidade de resposta do sistema de bombas que foi insuficiente.”

“Não é nosso objetivo aqui e agora entrar na análise disso. O fato é que foi insuficiente”, destacou. “Essa água entrou por cima do dique ou rompeu os diques e, mesmo com o rio baixando, ela não vai embora porque o dique ficou como proteção contrária. Virou uma piscina. Temos grandes piscinas na região metropolitana, especialmente Canoas, São Leopoldo e Porto Alegre. São as três regiões que temos a maior quantidade de pessoas que não podem voltar para casa e sequer temos condições, enquanto poder público, de saber se essas áreas poderão ou não voltar a ser local de moradia enquanto a água não baixar.”

Para auxiliar na retirada da água empoçada no Rio Grande do Sul – sobretudo na capital Porto Alegre e em municípios da região metropolitana –, o governo federal negocia com os estados de São Paulo, do Ceará e de Alagoas o envio de bombas de água.

São, ao todo, 18 bombas a serem enviadas ao estado gaúcho pela Sabesp, companhia de abastecimento paulista, além de oito bombas do governo cearense e uma bomba utilizada na transposição do Rio São Francisco, em Alagoas. Pelo menos dois equipamentos, segundo o ministro, já chegaram ao Rio Grande do Sul. A expectativa é que outros quatro sejam entregues na tarde desta sexta-feira.

Foto: Mauricio Tonetto/Secom/Governo do Estado do Rio Grande do Sul

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Baixa do Guaíba revela destruição e prejuízo em Porto Alegre

Baixa do Guaíba revela destruição e prejuízo em Porto Alegre

Enchente inutilizou vários pertences de moradores da capital

Este sábado (18) começou sem chuva e com sol em Porto Alegre. A água das ruas já baixou em boa parte da zona sul da cidade. Foi a senha para quem foi atingido começar a limpeza das casas. No bairro Menino Deus, as calçadas ficaram cheias de móveis, colchões, eletrodomésticos, livros e todo o tipo de objeto que algum dia já teve valor, mas que agora vai para o lixo.

“Eu tinha vários livros em casa e eu esqueci de levantá-los quando saí daqui. Quando eu fui lembrar, já não tinha como entrar”, disse o geólogo Evandro Oliveira. O motorista Joel Vargas não escondeu sua frustração diante dos prejuízos. “Tudo é lixo. Tudo quebrado, tudo demolido. Não se aproveita nada”.

A aposentada Marlene de Souza também lamentou a perda de seus pertences. “Está tudo com gosto, cheiro de esgoto, tudo podre”.

Com a redução no nível da água, um novo exército entra em operação. São centenas de homens e mulheres com uma única missão: retirar das ruas toneladas de lixo e de lama.

Segundo o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), 3.500 pessoas estão envolvidas no trabalho de limpeza e recuperação da cidade. Do dia 6 de maio para cá, somente onde não estava alagado, já foram recolhidas 910 toneladas. Esse número vai aumentar muito conforme as ruas forem secando. Nesta primeira etapa, estão sendo utilizados 300 veículos pesados, incluindo retroescavadeiras, pás carregadeiras e caminhões basculantes. Mas o trabalho principal, como varrição e raspagem das ruas, retirando manualmente a lama que se acumulou, é feito pelos garis.

“Temos 3.500 garis trabalhando em três turnos e um maquinário muito pesado sendo usado na remoção dos resíduos”, explicou o diretor-geral da DMLU.

Limpeza de Porto Alegre envolve 3.500 pessoas, além de maquinário pesado para remover móveis e eletrodomésticos destruídos pela enchente do Guaíba.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

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Chuvas intensas causam alagamentos em Natal e Região Metropolitana

Chuvas intensas causam alagamentos em Natal e Região Metropolitana

Trânsito lento e alagamentos prejudicam mobilidade na capital potiguar

As fortes chuvas que atingiram Natal e cidades da região metropolitana na manhã desta sexta-feira (17.mai.2024) resultaram em alagamentos e lentidão no trânsito em diversas vias. A Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU) divulgou uma lista de pontos críticos, detalhando as áreas mais afetadas.

Principais pontos de alagamento

  • Avenida Capitão Mor Gouveia x Avenida Adolfo Gordo: Trânsito transitável.
  • Avenida Solange Nunes, próximo ao posto de combustível: Trânsito transitável.
  • Rua dos Canindés x Rua Presidente Sarmento: Trânsito transitável.
  • Avenida Lima e Silva, entre Avenida Interventor Mário Câmara e Rua dos Caicós: Trânsito parcialmente transitável.
  • Avenida Amintas Barros, entre Avenida Interventor Mário Câmara e Rua dos Caicós: Trânsito parcialmente transitável.
  • Avenida Nevaldo Rocha, próximo à antiga SEMTAS, sentido Zona Norte: Trânsito parcialmente transitável.
  • Avenida Prudente de Morais, próximo ao Corpo de Bombeiros, sentido sul: Trânsito parcialmente transitável.
  • Avenida Prudente de Morais x Avenida Nascimento de Castro: Trânsito parcialmente transitável.
  • Avenida Coronel Estevam x Avenida Alexandrino de Alencar: Trânsito transitável.
  • Avenida Senhor do Bonfim, próximo à Avenida Doutor João Medeiros Filho: Alagamento.
  • Rua Mossoró x Avenida Afonso Pena: Trânsito transitável.
  • Avenida Paulistana, próximo à lagoa de captação: Trânsito transitável.
  • Avenida Romualdo Galvão x Avenida Alexandrino de Alencar: Trânsito transitável.
  • Avenida Itapetinga, próximo à igreja católica: Trânsito transitável.

Além dos alagamentos, um incidente foi registrado na Rua Tuiuti, no bairro Petrópolis. Por volta das 6h, uma árvore caiu, atingindo a fiação elétrica e causando a queda de um poste. Apesar do incidente, o fornecimento de energia não foi interrompido. A Neoenergia Cosern informou que uma equipe foi enviada ao local para substituir o poste danificado.

Impacto na mobilidade e segurança

Os alagamentos e a queda da árvore impactaram significativamente a mobilidade dos moradores e motoristas de Natal e região metropolitana. A STTU recomenda cautela e atenção redobrada ao transitar pelas áreas afetadas. É crucial que os motoristas busquem rotas alternativas para evitar congestionamentos e garantir a segurança no trânsito.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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RN tem previsão de chuvas intensas em todas as regiões durante o final de semana

RN tem previsão de chuvas intensas em todas as regiões durante o final de semana

Sistema de Monitoramento da EMPARN alerta para chuvas acima de 50mm, afetando todo o estado

As previsões meteorológicas para o Rio Grande do Norte indicam um final de semana marcado por fortes chuvas em todas as regiões do estado. Segundo os alertas emitidos pelo Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária (EMPARN), espera-se que as chuvas ultrapassem os 50mm na região Leste Potiguar, incluindo a capital Natal.

Essas chuvas são resultado da convergência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) com o aquecimento das águas superficiais do oceano Atlântico na faixa equatorial. Esse fenômeno eleva a umidade e favorece a formação de nuvens carregadas ao longo do litoral, desencadeando precipitações intensas.

“As análises do sistema de monitoramento da EMPARN indicam a possibilidade de chuvas acompanhadas de trovoadas”, afirmou Gilmar Bristot, chefe da unidade de Meteorologia da EMPARN.

Previsão diária

  • 16/05/24 – Quinta-feira: Céu parcialmente nublado com chuvas nas regiões do Litoral Potiguar, Vale do Açu, Região de Mossoró e Alto Oeste. Demais regiões, céu parcialmente nublado.
  • 17/05/24 – Sexta-feira: Céu parcialmente nublado com chuvas em todas as regiões do estado.
  • 18/05/24 – Sábado: Céu parcialmente nublado com chuvas nas regiões Leste Potiguar e Agreste Potiguar. Nas demais regiões, céu parcialmente nublado.
  • 19/05/24 – Domingo: Céu parcialmente nublado com chuvas em todas as regiões.

Foto: Ana Lúcia Gomes

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Justiça suspende obras irregulares na praia de TourinhosJustiça suspende obras irregulares na praia de Tourinhos

Justiça suspende obras irregulares na praia de Tourinhos

Decisão judicial atende pedido do Ministério Público Federal e determina paralisação imediata das obras e remoção de barraqueiros em São Miguel do Gostoso

A Justiça Federal no Rio Grande do Norte atendeu ao pedido do Ministério Público Federal (MPF) e determinou a suspensão imediata das obras irregulares na Praia de Tourinhos, localizada em São Miguel do Gostoso. A decisão foi divulgada nesta terça-feira (14.mai.2024).

A ação civil pública movida pelo MPF contra o município potiguar e o projeto de urbanização da orla resultou na determinação judicial, que exige a paralisação imediata das obras, a retirada dos barraqueiros que atuam de forma irregular e a fiscalização contínua da praia.

De acordo com o MPF, nos últimos 14 anos, a área da Praia de Tourinhos tem sofrido danos ambientais significativos devido à supressão da vegetação de restinga pelo Município de São Miguel do Gostoso. Em 2010, foram construídos três quiosques abertos no local, causando danos à vegetação de preservação permanente. Além disso, a área é importante para a reprodução de uma espécie de tartarugas marinhas ameaçadas de extinção. Apesar das tentativas extrajudiciais do MPF para resolver a situação, não houve sucesso.

O foco central da ação civil pública é o novo projeto de urbanização da Orla de Tourinhos, proposto pelo município para regularizar as ocupações dos barraqueiros na praia. O MPF destacou que tanto a elaboração quanto a execução do projeto ocorreram sem o licenciamento ambiental adequado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do estado (Idema) e sem a autorização da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), uma vez que a área é de interesse federal.

A decisão do MPF também levou em consideração a situação dos profissionais que trabalham nos quiosques da Praia de Tourinhos. O órgão enfatizou a necessidade de conciliar os interesses da recuperação ambiental com a questão social envolvida, já que a remoção dos quiosques afeta diretamente 12 famílias que dependem da renda gerada por esse trabalho.

A Justiça, ao conceder a medida cautelar, destacou o perigo de danos ambientais decorrentes da demora na resolução do caso. Em sua decisão, afirmou que a construção irregular dos quiosques na orla da Praia de Tourinhos, sem as devidas precauções ambientais, causa sérios danos ao meio ambiente, por estar localizada em uma área de zona costeira. Além disso, ressaltou que a obra em Área de Proteção Permanente, sem licenciamento ambiental adequado, representa uma ameaça constante ao ecossistema frágil da região. Em caso de descumprimento da determinação judicial, o município enfrentará uma multa diária de R$ 5 mil.

A decisão judicial também determinou que a Associação dos Comerciantes Suspiro da Baleia do Município de São Miguel do Gostoso (Abasam) informe aos associados sobre a proibição de ocupação na área da praia sem autorização específica. Além disso, os que estiverem atuando irregularmente devem remover suas barracas até que o município regularize a situação. A construção do projeto, que prevê a instalação de dez quiosques na praia, só poderá continuar mediante autorização da SPU e apresentação de Relatório de Impacto Ambiental (Rima).

Foto: Divulgação

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Rio Grande do Sul confirma 148 mortes pelas chuvas

Rio Grande do Sul confirma 148 mortes pelas chuvas

Dois em cada dez moradores foram afetados pelos temporais

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou mais uma morte decorrente das fortes chuvas que caem no estado, e o número de mortos chega a 148.

De acordo com o boletim atualizado ao meio dia desta terça-feira (14), o estado tem, ainda, 124 pessoas desaparecidas.

O total de desalojados pelas enchentes chega a quase 540 mil (538.545) pessoas. E os efeitos dos temporais já são sentidos por dois em cada dez moradores do Rio Grande do Sul.

O mais recente boletim aponta que 2.124.203 de pessoas são afetadas pelas chuvas, do total de 10,88 milhões de habitantes do estado, conforme apurado no Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que corresponde a 19,47% da população.

Em todo o estado, 89,7% do total de 497 municípios sofrem direta ou indiretamente com as consequências dos eventos climáticos. O número chega a 446 cidades atingidas.

Nesta manhã, os mais de 700 abrigos criados no estado acomodavam 76.884 pessoas que tiveram que abandonar seus imóveis temporariamente ou em definitivo, devido ao comprometimento das estruturas locais ou falta de acesso. O número é ligeiramente inferior ao número de pessoas que estavam em alojamentos nesta segunda-feira (13), conforme o boletim das 18h, divulgado pela Defesa Civil estadual. Naquele momento, eram 77.405 pessoas fora de suas casas.

Resgate

Um efetivo de 27,6 mil agentes das forças de segurança federais, estaduais e municipais e civis voluntários resgataram mais de 76,4 mil vítimas e aproximadamente 11 mil animais domésticos e silvestres. Nessas ações, estão sendo empregadas mais de 4,4 mil viaturas, 41 aeronaves, entre helicópteros e aviões, e 340 embarcações, desde navios da Marinha do Brasil, que levam toneladas de doações às vítimas, a jet skis, pequenos barcos e botes de voluntários empregados em operações de salvamento por água de vítimas das enchentes no estado.

Como pedir socorro

Em caso de necessidade de resgate ou assistência durante as enchentes, o cidadão pode pedir ajuda pelos telefones de emergência, nos municípios atingidos: Brigada Militar: 190; Corpo de Bombeiros: 193; Defesa Civil estadual: 199.

Ao entrar em contato, o Corpo de Bombeiros orienta que sejam repassadas informações que ajudem na localização da ocorrência e servirão para o deslocamento das equipes.

Em um primeiro momento, os dados necessários são a localização – com as coordenadas geográficas, se for possível -, número de pessoas a serem resgatadas e tipo de resgate se por água ou ar.

Além disso, há também a possibilidade de entrar em contato com as prefeituras e defesas civis municipais para obter orientações específicas, como rotas de fuga, abrigos e outros dados para recebimento de assistência pelas autoridades da região.

Foto: Mauricio Tonetto/Secom/Ilustração

Da Agência Brasil

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Canoas lidera ranking de desabrigados

Canoas lidera ranking de desabrigados

Cidade concentra quase 27% do total de desabrigados no estado

A cidade de Canoas (RS), na região metropolitana de Porto Alegre, reúne menos de 3,2% da população do Rio Grande do Sul. Segundo o Censo de 2022, são 347.657 canoenses frente a 10.882.965 gaúchos. Ainda assim, a cidade, a terceira mais populosa do estado, responde por quase 27% do total de pessoas desabrigadas pelas consequências das chuvas que atingem o estado.

A informação está disponível em uma plataforma que o governo do Rio Grande do Sul disponibilizou nesta terça-feira (14), na internet. E dá uma noção do desafio que Canoas e outros municípios atingidos pelos efeitos adversos das recentes chuvas (enchentes, alagamentos, enxurradas, deslizamentos, desmoronamentos etc.) enfrentam.

Produzida pelo Escola de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul (EdSocial), a ferramenta contém dados atualizados sobre os cerca de 830 abrigos que estão funcionando em 93 cidades gaúchas. Até as 14h30 de hoje, esses espaços já tinham recebido 79.494 desabrigados – 21.294 deles só em Canoas, onde há 80 abrigos em funcionamento.

Cidade mais populosa do estado, com pouco mais de 1,33 milhão de habitantes, a capital, Porto Alegre, contabilizava 14.313 pessoas espalhadas por 167 abrigos, o que representa 18% do total de abrigados de todo o Rio Grande do Sul. Já a segunda cidade mais populosa, Caxias do Sul, que tem 463.501 habitantes e decretou estado de calamidade pública em 2 de maio, contabiliza apenas 42 pessoas desabrigadas.

Em conjunto, a região metropolitana de Porto Alegre responde por 60,67% do total de pessoas em abrigos. A região é composta por 11 municípios: Canoas e Porto Alegre, além de Guaíba; Gravataí; Cachoeirinha; Sapucaia do Sul; Eldorado do Sul; Esteio; Nova Santa Rita; Viamão e Alvorada. Ainda em termos regionais, quase 28% das pessoas afetadas pela tragédia ambiental que tiveram que ir para abrigos estão nos vales dos Sinos (17.403) e do Taquari (4.739). Só na cidade de São Leopoldo, no Vale dos Sinos, ao menos 13.907 chegaram a ser levadas para um dos 93 abrigos em funcionamento, o que corresponde a quase 80% de todos os desabrigados da região.

Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (Sedes), a ferramenta será atualizada diariamente, com dados fornecidos pelas prefeituras. De acordo com o secretário adjunto da pasta e coordenador do Observatório Social da EdSocial, Gustavo Saldanha, a plataforma dá mais transparência às informações relativas aos abrigos.

De acordo com o secretário, o monitoramento das instalações vem sendo feito “desde o segundo dia dos eventos climáticos, com o objetivo de identificar a quantidade de municípios que possuem abrigos e [o total] de abrigos, bem como uma noção do número de pessoas que estão nestes abrigos. O objetivo é termos a noção da dimensão e da localização desses espaços”.

Foto: Jürgen Mayrhofer/Governo do Estado do Rio Grande do Sul/Ilustração

Da Agência Brasil

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Mais de um terço da área ocupada por parques eólicos apresenta problemas fundiários

Mais de um terço da área ocupada por parques eólicos apresenta problemas fundiários

Estudo relaciona crescimento de renováveis no Brasil com grilagem de terras; empresas estrangeiras têm alta participação na geração de energia eólica e solar.

Um estudo científico publicado nesta segunda-feira (13.mai.2024) detalha como a expansão rápida da geração de energia eólica e solar, nas últimas duas décadas, favoreceu o avanço irregular de empresas sobre terras, inclusive públicas, para a instalação de usinas no Brasil, em especial no Nordeste. O material também avalia a presença de atores privados estrangeiros no mercado.

Até 2021, mais de um terço dos parques eólicos foi construído em locais sem título de terra, sendo que áreas públicas não-designadas de uso comum respondem por 7% do total ocupado e outras formas de terras públicas, 2%. Além disso, 28% da área registrada até aquele ano baseia-se exclusivamente no Cadastro Ambiental Rural (CAR), instrumento inválido como comprovante de titulação fundiária.

A análise foi feita por pesquisadores da Universidade de Recursos Naturais e Ciências da Vida (Áustria) e da London College (Inglaterra) e publicada na revista “Nature Sustentability”. Ela cruza dados espaciais de parques eólicos e solares, situação fundiária e investimentos realizados entre 2000 e 2021.

Empresas globais, principalmente da Europa, têm dedicado significativos investimentos ao setor energético do Brasil. Embora empresas listadas como nacionais respondam por 89% dos parques eólicos, a maioria opera como subsidiárias de conglomerados internacionais. Empresas com participação estrangeira atuam em 78% do terreno ocupado por parques eólicos. O índice sobe para 96% no caso de usinas de energia solar fotovoltaica.

As dez maiores empresas eólicas constam como brasileiras, mas sete delas são subsidiárias de companhias de fora e somam 68% da área dedicada a esses parques no país. As gigantes Enel (Itália) e Engie (França) detêm juntas 52% da área.

A energia solar fotovoltaica centralizada mostra um nível ainda maior de participação estrangeira: está em 90% da área ocupada pela atividade. Só a Enel está em 30% dessas terras. Muitas dessas empresas, destaca a análise, têm financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) exige a garantia de direito de utilização do espaço para conceder a outorga, que autoriza a instalação e a operação, às empresas. Com isso, há uma corrida pelo arrendamento ou cessão de uso da área onde o parque será instalado.

Esse processo tem prejudicado severamente os pequenos proprietários, que estão sujeitos a contratos abusivos, como demonstrou estudo publicado pelo Inesc em 2023.

“Dado o ritmo de aquisição de terras, há uma correlação direta entre a privatização (da terra) e o desenvolvimento de parques eólicos e solares fotovoltaicos”, escrevem os autores em uma nota que acompanhou a publicação. “Isso é particularmente grave no Nordeste do Brasil, onde as condições geofísicas são ideais para o desenvolvimento de energia renovável, mas a posse da terra é sujeita a uma profunda insegurança e conflito decorrente de inequidades históricas na propriedade da terra, lacunas regulatórias e governança fraca.”

“Grilagem verde”

No Brasil, parques eólicos e usinas solares fotovoltaicas têm se expandido rapidamente desde 2010. Essa expansão foi impulsionada por políticas energéticas voltadas a diversificar a matriz elétrica e reduzir a dependência nacional em hidrelétricas.

Se, por um lado, o objetivo foi alcançado, por outro o avanço se deu com poucos cuidados para evitar impactos, especialmente sobre comunidades e povos tradicionais e campesinos.

“A grilagem verde enfatiza o impacto de agendas ‘verdes’ que legitimam esses negócios de terra, como esforços para mitigar as mudanças climáticas. A modificação da posse da terra no contexto da transição energética leva a uma reestruturação abrangente das regras legais e da autoridade para garantir o acesso e o controle sobre a terra e, como relatado no Brasil, também pode contribuir para a anistia de grilagens ilegais anteriores e, portanto, para formas legitimadas de desapropriação.”

Um documento apoiado pelo projeto Nordeste Potência traz mais de cem recomendações para reduzir os impactos fundiários da expansão das fontes eólica e solar.

“Não é possível que os setores de energia eólica e solar perpetuem práticas irregulares em nome de uma ‘agenda verde’, nem que bancos, Estados e o governo federal compactuem com as inúmeras violências envolvidas na geração de eletricidade”, diz a coordenadora do Nordeste Potência, Cristina Amorim. “Medidas responsáveis devem ser tomadas urgentemente, para que possamos combater as mudanças climáticas e as desigualdades sociais ao mesmo tempo.”

Foto: Joelma Antunes/Coletivo de Assessorias Cirandas

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Tremor de terra durante a madrugada assusta moradores de Caxias do Sul

Tremor de terra durante a madrugada assusta moradores de Caxias do Sul

A região voltou a sofrer com chuvas no último final de semana

Tremores de terra assustaram moradores de alguns bairros do município gaúcho de Caxias do Sul, na madrugada desta segunda-feira (13). Nas redes sociais, alguns internautas contam que sentiram suas residências balançando, enquanto outros relatam ter ouvido um grande barulho.

Em nota divulgada na manhã desta segunda-feira (13), a secretaria municipal do Meio Ambiente informou que os tremores foram registrados em, ao menos, quatro bairros. Segundo a pasta, a situação é consequência da acomodação de camadas rochosas subterrâneas e não oferece riscos adicionais à população.

De acordo com o Observatório de Sismologia da Universidade de Brasília (UNB), foram registrados, nas primeiras horas do dia, três tremores na Serra Gaúcha. O primeiro, de 2,4 graus, à 1h48 em Bento Gonçalves; o segundo, às 2h58, em Caxias do Sul, de 2,3 graus; e o terceiro às 3h03, com a mesma intensidade, em Caxias do Sul.

No último final de semana, partes do município voltaram a ser atingidas por chuvas torrenciais, causando mais deslizamentos de terra e danos na cidade, que teve o estado de calamidade pública decretado no último dia 2. As consequências das chuvas já mataram ao menos nove pessoas na cidade. Uma pessoa está desaparecida.

Um deslizamento de terra registrado esta madrugada voltou a romper uma adutora que já tinha sido atingida em 1º de maio e provisoriamente reparada. Consequentemente, a Estação de Tratamento de Água (ETA) Morro Alegre não está funcionando e o fornecimento de água para 52 bairros foi integral ou parcialmente interrompido.

Foto: Andréia Copini/Prefeitura de Caxias do Sul

Da Agência Brasil

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Número de vítimas das chuvas sobe para 143 no Rio Grande do Sul

Número de vítimas das chuvas sobe para 143 no Rio Grande do Sul

Mais de 76 mil pessoas foram resgatadas com vida

Boletim divulgado às 9h deste domingo (12) pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul revela que subiu para 143 o número de óbitos confirmados nas enchentes recentes que afetaram 446 municípios gaúchos. Estão desaparecidas ainda 125 pessoas. No total, as enchentes afetaram 2.115.704 pessoas. Estão desalojadas 537.380. Há 806 feridos e 81.170 pessoas em abrigos.

O mutirão formado por profissionais e voluntários de todo o país que trabalham no estado resgatou até o momento 76.399 pessoas e 10.555 animais. As equipes somam 27.589 pessoas, com auxílio de 4.398 viaturas, 41 aeronaves e 340 embarcações. A orientação dada à população é que verifique se seus nomes constam na lista de desaparecidos. Em caso positivo, deve-se procurar a Delegacia de Polícia Civil mais próxima para regularização dos dados, com a retirada do nome da lista de desaparecidos.

Alertas

Com o objetivo de aumentar o nível de prevenção, recomenda-se que as pessoas se cadastrem para receber os alertas meteorológicos da Defesa Civil estadual. Para isso, é necessário enviar o Código de Endereçamento Postal (CEP) da localidade por SMS para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada, tornando o número disponível para receber as informações sempre que elas forem divulgadas.

De acordo com a Secretaria de Comunicação do governo gaúcho, também é possível efetuar o cadastramento via ‘Whatsapp’, registrando-se pelo telefone (61) 2034-4611 ou no ‘link’. “Em seguida, é preciso interagir com o robô de atendimento enviando um simples “Oi”. Após a primeira interação, o usuário pode compartilhar sua localização atual ou qualquer outra do seu interesse para, dessa forma, receber as mensagens que serão encaminhadas pela Defesa Civil estadual”, informou a Secom.

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini/Ilustração

Da Agência Brasil

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Amazonas e Pará são os estados com maior ocorrência de raios no país

Amazonas e Pará são os estados com maior ocorrência de raios no país

Volume de descargas elétricas tende a aumentar com mudanças climáticas

Há pouco mais de um mês, um adolescente de 16 anos morreu em uma chácara no município de Aragominas, no Tocantins, após ser atingido por um raio enquanto trabalhava descalço na produção de farinha de mandioca. No mesmo dia, outra vítima de uma descarga atmosférica foi registrada em uma praia de Arraial do Cabo, no litoral do Rio de Janeiro: um jovem de 19 anos perdeu a vida no momento em que recolhia cadeiras e materiais de trabalho.

Na mesma época, o estado de Mato Grosso do Sul foi palco de dois episódios fatais. Um foi no município de Ladário, onde uma mulher de 41 anos foi alvo de uma descarga elétrica enquando pescava nas margens do Rio Paraguai. Já em Água Clara, um homem de 33 anos foi eletrocutado enquanto mexia no celular conectado à tomada durante o mau tempo.

A frequência com que casos desse tipo são noticiados tem relação com as condições meteorológicas do Brasil, que é o país com maior incidência de raios no mundo. E a comunidade científica vem manifestando preocupação com a possibilidade de aumento da média anual de ocorrência de raios em território nacional, como desdobramento das mudanças climáticas em curso.

Segundo dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de 2018 a 2022, a média anual de descargas atmosféricas no país ficou em 590 milhões. Nesse período, Amazonas, Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul foram os estados com maior número absoluto de ocorrências de raios.

O ranking consta em cartilha produzida pelo Instituto Tecnológico Vale (ITV), braço da mineradora Vale dedicada ao fomento da pesquisa científica. Intitulado Proteção contra raios: redução de riscos para aumento da segurança, o documento recém-finalizado traz um conjunto de informações que incluem perfil das vítimas, circunstâncias mais comuns das ocorrências, atividades consideradas perigosas, recomendações para prevenir danos e leis e normas brasileiras que tratam do tema. A cartilha será distribuída em comunidades e escolas.

“Produzimos um ranking atualizado. A última vez que isso foi feito tem mais de 15 anos. E esse recorte por estado nunca havia sido feito. Em 2009, foi realizado um levantamento por município”, explica Douglas Ferreira, que figura como autor do documento ao lado da colega Ana Paula dos Santos, ambos cientistas do ITV. Todo o conteúdo foi produzido com base em dados do Elat para o período de 2018 a 2022 e foi revisado pelo pesquisador do Inpe Osmar Pinto Júnior.

Quando se considera o total de ocorrências por quilômetro quadrado, a liderança passa para Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. “O ranking por área nos permite observar onde há maior concentração, o que faz aumentar a probabilidade de fatalidades”, explica Douglas. O cientista observa que, nesse caso, ficam à frente na lista os estados que têm grandes populações, o que é motivo de preocupação.

Dados do Elat indicam que, todos os anos, os raios provocam cerca de 110 mortes no Brasil e ferimentos em mais de 200 pessoas. A cartilha apresenta o perfil das vítimas das fatalidades no período entre 2018 e 2022. Homens representam 82% e mais da metade eram crianças ou jovens: 24% na faixa etária de 20 a 29 anos e 20% entre 10 e 19 anos.

Na análise das circunstâncias, constatou-se que 26% dos episódios ocorreram durante atividades em área rural e 21% dentro de casa, em situações que envolveram, por exemplo, uso de telefone e de aparelhos conectados à tomada ou proximidade de portas e janelas. Em 9%, a vítima encontrava-se em locais como rios, lagos e mares ou perto de corpos d’água. O recorte por estações mostrou que 43% dos casos ocorreram no verão, 33% na primavera, 16% no outono e 8% no inverno.

Trabalhadores

A cartilha aponta ainda riscos e indica medidas a serem adotadas para proteção de trabalhadores das atividades mais vulneráveis aos impactos dos raios. As medidas estão vinculadas a diferentes setores econômicos, como agricultura, pecuária, mineração, ferrovias, portos, eletricidade e construção civil, muitos dos quais inclusive registram anualmente prejuízos milionários por causa de descargas elétricas.

Conforme o documento, durante as tempestades, ninguém deve ficar exposto ao ar livre. Além disso, a orientação é manter-se afastado de equipamentos ou estruturas que podem atrair descargas atmosféricas. Às empresas, recomenda-se a adoção de procedimentos de segurança rigorosos, o que é fundamental para minimizar riscos. Isso envolve o monitoramento das condições meteorológicas, que possibilita a tomada rápida de decisões em caso de mudança de tempo. A interrupção temporária das atividades ao ar livre e o uso de equipamentos de proteção individual são considerados essenciais para a segurança dos trabalhadores.

Os pesquisadores também destacam a importância do fornecimento de treinamento adequado aos trabalhadores. “Sabemos que há muitos acidentes porque as pessoas tentam se proteger embaixo de uma árvore. E isso não é recomendado”, observa Douglas. São consideradas perigosas as atividades de operação e manutenção de linhas e torres de transmissão e distribuição de energia elétrica e de equipamentos como guindastes, escavadeiras, andaimes e máquinas agrícolas. Trabalhos em telhados e em campos abertos, como é o caso do pastoreio de animais, também são considerados de risco.

Além das atividades profissionais, a cartilha alerta que a recreação e a prática de esportes em terrenos abertos ou áreas costeiras também não são seguras em meio ao mau tempo. Da mesma forma, não se deve permanecer em rios e no mar, pois a água pode propagar a eletricidade. Mesmo dentro de imóveis, é preciso tomar alguns cuidados: manter-se distante das redes elétrica, telefônica e hidráulica e também de portas e janelas metálicas.

Mudanças climáticas

Os raios ocorrem em maior volume em regiões tropicais. Além disso, a umidade do ar elevada, como ocorre na Amazônia, favorece ainda mais a formação da atividade elétrica.

O fenômeno está relacionado à formação de nuvens do tipo cumulonimbus, caracterizadas por um grande desenvolvimento vertical e pela base frequentemente escura e espessa, que são comuns em tempestades com grandes volumes de chuva acompanhados de ventos fortes. A descarga da eletricidade presente nessas nuvens é causada pela atração entre cargas de sinais opostos: positivas e negativas. Assim o raio pode ocorrer apenas entre nuvens ou entre nuvens e solo.

É comum sobreviventes desses episódios relatarem que, momentos antes de serem atingidos, experimentaram sensações como cabelos arrepiados e formigamentos na pele. Isso corre devido ao intenso campo elétrico gerado na região diante da iminência de uma descarga atmosférica.

De acordo com os pesquisadores do ITV, em um cenário de mudanças climáticas com aumento da temperatura do ar e do calor, as tempestades com descargas atmosféricas devem ficar cada vez mais intensas e frequentes. Uma projeção do Inpe, divulgada há dois anos, indica que o Brasil receberá até 100 milhões de descargas elétricas por ano entre 2081 e 2100.

As mudanças climáticas em curso são caracterizadas pelo aumento anormal da temperatura média do planeta e são impulsionadas pela ação humana nas últimas décadas. A comunidade científica vem chamando a atenção para as consequências alarmantes, caso se mantenha o ritmo do aquecimento global. Para mitigar os efeitos, são considerados imprescindíveis a redução da emissão de combustíveis fósseis e o combate ao desmatamento.

Os alertas sobre o aumento da incidência de raios reverberam no meio científico há alguns anos. A pesquisadora Raquel Albrecht, professora do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), abordou a questão em um programa veiculado em 2022 pela Rádio USP. Ela explica que o volume de descargas elétricas tende a aumentar com a maior ocorrência de tempestades.

“As pesquisas mais recentes indicam uma mudança na frequência de tempestades devido às mudanças climáticas. Se nós aumentamos a média global de temperatura, a atmosfera passa a ter uma capacidade um pouco maior de reter água. Isso faz com que exista um potencial maior de formação de tempestades”, explicou.

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Rio Grande do Sul tem previsão de mais chuva forte no domingo

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Cemaden vê risco alto de alagamentos e deslizamentos

Um bloqueio atmosférico causado por uma frente estacionária vai continuar provocando instabilidade no tempo do Rio Grande do Sul com volumes de 30 a 50 milímetros (mm) de chuva, pelo menos até quarta-feira (15), quando está prevista a entrada de uma massa polar. A informação é do meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Glauco Freitas.

Segundo Freitas, esses volumes em situações anteriores não provocariam esse descontrole, mas agora, com a quantidade de chuva dos últimos dias, qualquer incidência acima de 10 mm traz preocupação e, quando atinge 30 mm, causa transtornos à população.

“Esse sistema deve permanecer, pelo menos, até quarta-feira, provocando chuva. Na quarta-feira teremos a entrada de uma massa de ar polar, abrindo o tempo em grande parte do estado”, disse em entrevista à Agência Brasil.

O meteorologista adiantou que o avanço intenso da massa polar vai provocar queda nas temperaturas, que deve ficar em torno de 0°C em algumas regiões. Na Campanha, a mínima pode ficar perto de 2°C a 3°C e, em Porto Alegre, perto de 10°C. “[Há previsão de] bastante frio nesta região no decorrer da próxima semana”, afirmou, acrescentando que o estado de Santa Catarina também será atingido.

Freitas disse que existe uma expectativa de que a chegada do frio possa reduzir a quantidade de chuva, mas os modelos meteorológicos ainda não apontam essa situação. “A princípio ainda não vai conseguir quebrar o bloqueio [atmosférico que provoca as chuvas]. Há uma expectativa, mas até agora as análises e modelos não mostraram isso.”

Cemaden vê riscos

O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) alertou neste sábado que considera muito alta a possibilidade de novas ocorrências hidrológicas, como alagamentos, em várias regiões do Rio Grande do Sul, devido à previsão de chuva com possibilidade de altos acumulados para domingo, principalmente na porção centro-norte do estado.

O risco aumenta por estar somado à permanência das inundações, aos níveis fluviométricos (dos rios) elevados em vários municípios e ao deslocamento das ondas de cheia, decorrentes dos acumulados de chuva dos últimos dias e das condições de saturação do solo.

O alerta vale para as mesorregiões Noroeste, Centro-Ocidental, Nordeste, Sudeste e Sudoeste Rio-Grandense e Metropolitana de Porto Alegre.

Além disso, o Cemaden considera alta a probabilidade de ocorrência de deslizamentos nas mesorregiões Nordeste e Centro-Oridental do Rio Grande do Sul e na Região Metropolitana de Porto Alegre, principalmente na Serra Gaúcha, também devido à grande quantidade de chuva na última semana e à previsão de mais temporais no decorrer do dia.

Neste cenário, há possibilidade de deslizamentos de terra esparsos, especialmente “quedas de barreira” à margem de estradas e rodovias e reativação dos deslizamentos já registrados.

Domingo e segunda

A meteorologista da Sala de Situação do Estado do Rio Grande do Sul, Cátia Valente, informou por meio de vídeo que as chuvas vão voltar a ser fortes, principalmente, neste domingo (12) e na segunda-feira (13). Hoje, segundo ela, houve registro de chuvas em todas as regiões do estado.

“Os volumes não são tão elevados, mas a nossa preocupação é que as chuvas vão voltar a ficar muito intensas ao longo de todo o domingo. Os volumes podem ser bastante expressivos desde o noroeste gaúcho, passando pelo centro, região dos vales, região metropolitana, serra e litoral norte”, alertou.

Cátia Valente chamou atenção também para a condição de ventos fortes, especialmente, na parte leste do estado. “Muita atenção aos avisos e aos alertas da Defesa Civil do estado, porque novamente podemos ter respostas hidrológicas e, principalmente, podemos ter movimentos de massa, especialmente nas áreas mais elevadas”, destacou a meteorologista.

Foto: Lauro Alves/Secom/Ilustração

Da Agência Brasil

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Número de mortos no Rio Grande do Sul sobe para 136

Número de mortos no Rio Grande do Sul sobe para 136

Até o momento, 444 municípios foram afetados pelos temporais no estado

Boletim divulgado na manhã deste sábado (11) pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualiza para 136 o número de mortos em razão das enchentes no estado. Há ainda 756 pessoas feridas enquanto 125 seguem desaparecidas.

Até o momento, 444 municípios foram afetados pelos fortes temporais que atingem o estado desde o fim de abril. Os números mostram 71.398 pessoas em abrigos, 339.928 desalojadas e um total de 1.951.402 pessoas afetadas.

O boletim contabiliza 74.153 pessoas resgatadas e 10.348 animais resgatados. O efetivo que atua neste momento no estado é de 27.589 pessoas, que contam com 4.398 viaturas, 41 aeronaves e 340 embarcações.

Guaíba e Lagoa dos Patos

Ainda de acordo com a Defesa Civil do estado, até as 7h, o nível do Rio Guaíba, na capital Porto Alegre, havia baixado para 4,59 metros (m). Já o nível da Lagoa dos Patos chegou a 2,48 m na tarde de sexta-feira (10), sendo que a cota de inundação no local é de 1,30 m.

Energia elétrica, água e telefonia

De acordo com a CEEE Equatorial, 163.707 pontos no Rio Grande do Sul seguem sem energia elétrica (9,08% do total de clientes atendidos). Já a RGE Sul informou que há 140 mil pontos sem energia elétrica (4,6% do total de clientes).

Há ainda, segundo a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), 208.606 pessoas sem abastecimento de água (7% do total de clientes atendidos).

Em relação à telefonia, a Tim informou que três municípios gaúchos estão sem serviços de telefonia e internet, enquanto a Vivo relata ter 17 cidades sem serviços de telefonia e internet. Já a Claro informou que o serviço foi normalizado em todo o estado.

Escolas estaduais

O boletim cita ainda 1.028 escolas afetadas pelas enchentes – incluindo unidades danificadas, servindo de abrigo, com problemas de transporte e de acesso, entre outros. Há, ao todo, 29 coordenadorias regionais de educação afetadas em 243 municípios, além de 358.064 estudantes impactados pelos temporais.

Rodovias

Atualmente, 78 trechos estão com bloqueios totais e parciais em 52 rodovias estaduais gaúchas, entre estradas, pontes e balsas. As informações são do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem e abrangem rodovias concedidas e também as administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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México enfrenta onda de calor recorde

México enfrenta onda de calor recorde

Cidades registram marcas históricas, enquanto crise energética e hídrica se intensificam

O México se encontra sob o aperto de uma onda de calor sem precedentes, com temperaturas quebrando recordes em diversas cidades, incluindo a capital. A situação extrema levou à sobrecarga da rede elétrica, provocando apagões em todo o país, e já causou mortes relacionadas ao calor. Especialistas alertam para os impactos da mudança climática e do El Niño no intensificar das ondas de calor, enquanto a população enfrenta também os efeitos da grave seca que assola o território mexicano.

Dez cidades registraram temperaturas recordes, com destaque para a Cidade do México, onde os termômetros marcaram 34,3°C na quinta-feira (9.mai.2024), superando em um décimo de grau o recorde anterior de apenas um mês antes. Puebla, por sua vez, atingiu 35,2°C, ultrapassando a marca de 1947. Já em Ciudad Victoria, no norte do país, a temperatura chegou a impressionantes 47,4°C, batendo o recorde de 1998.

O calor intenso gerou apagões em diversas regiões, principalmente no norte, e levou à suspensão de aulas no estado de San Luis Potosí, que registrou 50°C nesta semana. O Ministério da Saúde alertou para o aumento das mortes relacionadas ao calor, com sete óbitos registrados entre 17 de março e 4 de maio, número que pode subir com as temperaturas extremas da última semana.

A mudança climática causada pelo homem e o El Niño são apontados como os principais responsáveis pelo aumento das temperaturas e pelas ondas de calor cada vez mais frequentes e intensas. O órgão regulador do sistema elétrico do México emitiu alertas sobre a sobrecarga da rede, enquanto a demanda por energia supera a oferta em algumas áreas.

Câmaras de comércio e especialistas do setor criticam o governo pela falta de investimentos em infraestrutura, como redes de transmissão de energia e geração de energia suficiente para atender à crescente demanda. O presidente Andrés Manuel López Obrador, que deixa o cargo em outubro, defendeu a capacidade de geração do país e classificou os apagões como “excepcionais”.

Foto: Olivier Bruchez/VisualHunt

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Cinco trechos do litoral do RN estão impróprios para banho

Cinco trechos do litoral do RN estão impróprios para banho

Boletim do Programa Água Azul aponta áreas com risco à saúde dos banhistas

Cinco trechos litorâneos do Rio Grande do Norte apresentam condições impróprias para banho, conforme revelado pelo mais recente Boletim de Balneabilidade das praias do programa Água Azul, divulgado nesta sexta-feira (10.mai.2024). As áreas afetadas são:

  • Foz do Rio Pirangi, em Nísia Floresta;
  • Rio Pirangi (Ponte Nova), em Parnamirim;
  • Ponta Negra (Morro do Careca), em Natal;
  • Areia Preta (Praça da Jangada), em Natal;
  • Redinha (Rio Potengi), em Natal.

Foram coletadas e avaliadas 51 amostras de água em 33 pontos distintos ao longo da costa dos municípios de Baía Formosa, Canguaretama, Tibau do Sul, Nísia Floresta, Parnamirim, Natal, Extremoz, Ceará-Mirim, Maxaranguape, Touros, Macau, Areia Branca, Grossos e Tibau. O objetivo é fornecer aos frequentadores das praias informações precisas sobre a qualidade das águas monitoradas.

O Boletim da Balneabilidade baseia-se na análise da presença de coliformes termotolerantes nas águas, seguindo as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Sua validade é semanal, fornecendo uma visão atualizada das condições das praias.

O estudo é conduzido em colaboração com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).

Foto: ASCOM/IDEMA

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Sobe para 31 número de cidades no Maranhão em situação de emergência

Sobe para 31 número de cidades no Maranhão em situação de emergência

Município de Santa Inês é o único em estado de calamidade pública

Subiu para 31 o número de municípios maranhenses em situação de emergência em razão das chuvas que atingem o estado. Segundo boletim divulgado hoje (10) pela Defesa Civil, 3.940 pessoas foram afetadas pelas chuvas e uma pessoa morreu.

Segundo a Defesa Civil, o município de Santa Inês é o único em estado de calamidade pública até o momento.

As famílias atingidas estão recebendo apoio nos municípios. segundo informou o órão, que trabalha na retirada das pessoas de áreas de risco. O governo do Maranhão tem fornecido refeições por meio da rede de Restaurantes Populares.

A orientação é que, em caso de chuvas intensas, a população mantenha distância segura de trechos afetados ou em que o solo esteja encharcado – que aumenta o risco de desmoronamentos e deslizamentos.

“Em casos de alagamentos, a população deve procurar um lugar seguro e acionar o serviço de emergência pelo 193”, informou o órgão.

Por meio de uma rede social, o governador do Maranhão, Carlos Brandão, disse que não há nenhuma cidade do estado coberta por águas e que as dificuldades deste ano estão abaixo de outras vivenciadas.

“Tranquilizamos a todos e garantimos que o nosso trabalho, em unidade com os municípios, continuará para que possíveis situações extremas sejam contornadas de forma célere”, afirmou.

Foto: Gabriel Correa/Agência Brasil

Da Agência Brasil

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Quase 90% das cidades do RS foram atingidas pelas fortes chuvas

Quase 90% das cidades do RS foram atingidas pelas fortes chuvas

Último boletim da Defesa Civil aponta 441 municípios afetados

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada afetaram quase 90% dos municípios gaúchos. Até o momento, 441 cidades de um total de 497 foram atingidas pelas consequências do evento climático extremo que afetou 1,9 milhão de pessoas, segundo boletim da Defesa Civil divulgado às 18h desta sexta-feira (10).

Até o momento, 340 mil pessoas estão desalojadas. Desse total, 71,4 mil estão em abrigos.

Há a confirmação de 126 mortes e 756 feridos. Há ainda 141 pessoas desaparecidas no estado.

As forças de segurança, com auxílio de voluntários, conseguiram resgatar 70,8 mil pessoas e 9,9 mil animais.

Até o momento, 20 mil homens e mulheres foram mobilizados pelas Forças Armadas para atuar na Operação Taquari 2, como foi batizado o esforço de resgate e contenção dos efeitos das enchentes no estado.

Chuva deve continuar

As autoridades estão em alerta para o agravamento da situação no estado.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas fortes no Rio Grande do Sul. A expectativa é de que o cenário se prolongue até o domingo (12) com maior intensidade entre o centro-norte e leste do estado, incluindo o litoral norte e o sul de Santa Catarina.

Foto: Mauricio Tonetto/Secom/Ilustração

Da Agência Brasil

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Chuvas no RS causam ao menos 116 mortes e deixam 143 desaparecidos

Chuvas no RS causam ao menos 116 mortes e deixam 143 desaparecidos

Em todo o estado, cerca de 1,9 milhão de pessoas foram atingidas

Ao menos 116 pessoas perderam a vida e outras 143 estão desaparecidas em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 26 – com maior intensidade a partir do dia 29.

Desde esta quinta-feira (9), a Defesa Civil estadual está divulgando os nomes de pessoas que morreram, bem como das cujo paradeiro é desconhecido. A lista já tem seis páginas. E não para de crescer.

Entre os nomes, estão os de Artemio Cobalchini, 72 anos, e Ivonete Cobalchini, 62 anos, cuja casa, em Bento Gonçalves, foi destruída pela força das águas. Os corpos de Seu Neco, como Artemio era conhecido, e da esposa, foram encontrados no último dia 3, por parentes e amigos. Uma das filhas do casal, Natália Cobalchini, está entre as 143 pessoas desaparecidas no estado.

A relação, contudo, não é completa, conforme reconhece a própria Defesa Civil estadual, que está a todo momento atualizando a lista com base nas informações que recebe das defesas civis municipais e da Polícia Civil. Ainda assim, não consta na relação de desaparecidos, por exemplo, o nome de Agnes da Silva Vicente.

Segundo a mãe de Agnes, Gabrielli Rodrigues da Silva, 24 anos, o bebê de sete meses caiu na água quando o barco usado para resgatar a família virou. Gabrielli e seus outros três filhos, incluindo a irmã gêmea de Agnes, Ágata, foram socorridos, mas a bebê não – embora, posteriormente, algumas pessoas tenham afirmado que Agnes também foi retirada da água.

Até o meio-dia de hoje (10), a Defesa Civil estadual contabilizava cerca de 1,9 milhão de pessoas de alguma foram afetadas, em 437 cidades, por efeitos adversos das chuvas, como inundações, alagamentos, enxurradas, deslizamentos, desmoronamentos e outros.

Em todo o estado, ao menos 337.346 pessoas desalojadas tiveram que, em algum momento, buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos – muitas destas seguem aguardando que o nível das águas baixe para poderem retornar a suas casas. Outras 70.772 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos ou de instituições assistenciais.

Frente a dimensão dos estragos, o governador Eduardo Leite reconheceu que não só o Rio Grande do Sul, mas todo o Brasil, terão que se ajustar a um novo contexto, no qual os eventos climáticos extremos têm se tornado cada vez mais frequentes – segundo especialistas, como consequência das mudanças climáticas e do aquecimento do planeta.

“Já temos uma série de políticas em andamento, mas está muito nítido que precisamos fazer [ações efetivas] em outro grau, em outro patamar”, disse Leite a jornalistas, esta manhã. “[No estado] Já existem estruturas [para lidar com as mudanças climáticas]. O que vamos ter que fazer é transformá-las, dando outra robustez para estas estruturas […] Precisamos passar a um nível excepcional de qualidade técnica, tecnológica e de recursos […] Precisamos ter preparo para conviver com situações excepcionais como esta. Preparo que envolve desde sistemas de proteção e defesa das cidades; realocação de espaços e novas técnicas construtivas resistentes a outro patamar de comportamento do clima; sistema de alertas e de informação à população, para que ela saiba lidar com estas situações [extremas]”, acrescentou Leite.

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Defesa Civil do RS confirma 107 mortes devido às chuvas no estado

Defesa Civil do RS confirma 107 mortes devido às chuvas no estado

Prioridade do órgão é resgatar quem permanece ilhado

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, nesta quinta-feira (9), mais duas mortes em consequência das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o último dia 26. Com isso, sobe para 107 o total de óbitos confirmados. Uma morte ainda está em investigação.

Segundo o boletim mais recente do órgão estadual, divulgado às 9h de hoje, pelo menos 136 pessoas estão desaparecidas, no desastre climático já que afetou 1,47 milhão de pessoas, nos 425 municípios atingidos.

Os dados contabilizam ainda 164.583 pessoas desalojadas, que tiveram de, em algum momento, buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas destas seguem aguardando que o nível das águas baixe para poder retornar a suas casas.

Outras 67.542 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, e precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais.

Segundo a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil estadual, a prioridade, neste momento, é concluir o resgate de pessoas que permanecem ilhadas em locais de difícil acesso e conseguir fazer com que a ajuda humanitária e os donativos cheguem aos municípios mais atingidos pelas fortes chuvas. Entre os itens mais necessários, estão água mineral, roupas e alimentos.

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini/Ilustração

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Reconstruir infraestrutura atingida por chuvas no RS custará R$ 19 bi

Reconstruir infraestrutura atingida por chuvas no RS custará R$ 19 bi

Estimativa inical do governo estadual pode ser superior

Técnicos do governo do Rio Grande do Sul estimam que a restauração da infraestrutura pública atingida pelas consequências das fortes chuvas que atingem o estado desde o último dia 26 custarão ao menos R$ 19 bilhões.

Segundo o governador Eduardo Leite, a estimativa é baseada em “cálculos iniciais”, ou seja, o montante necessário pode ser superior ao anunciado na manhã desta quinta-feira (9).

“São necessários recursos para diversas áreas. Insisto: o efeito das enchentes e a extensão da tragédia são devastadores”, informou Leite, nas redes sociais.

Ainda de acordo com o governador, os cálculos, bem como as ações já delineadas para responder à situação de calamidade pública no estado serão detalhados ainda hoje (9). “Vamos detalhar as ações projetadas que contemplariam as nossas necessidades.”

Tragédia em números

Segundo a Defesa Civil estadual, ao menos 107 pessoas já morreram devido a efeitos adversos das chuvas, como inundações, alagamentos, enxurradas, deslizamentos, desmoronamentos e outros. Cento e trinta e seis pessoas estão desaparecidas. Pouco mais de 1,47 milhão de pessoas foram de alguma forma afetadas, em 425 municípios atingidos.

Em todo o estado, ao menos 164.583 pessoas foram desalojadas, tendo que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas delas seguem esperando que o nível das águas baixe para poder retornar a suas casas. Outras 67.542 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais.

Foto: Gustavo Mansur/Secom

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Chega a 100 o número de mortes confirmadas no Rio Grande do Sul

Chega a 100 o número de mortes confirmadas no Rio Grande do Sul

Chuvas deixam mais de 163 mil desabrigados e 63,7 mil desalojados

Já chega a 100 o número de pessoas mortas em consequência das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul ao longo da última semana. Segundo a Defesa Civil estadual, quatro óbitos estão sendo investigados para determinar se, de fato, foram causados por efeitos adversos das chuvas, como enxurradas, enchentes, inundações, deslizamentos e desmoronamentos.

De acordo com a Defesa Civil, há ao menos 128 pessoas desaparecidas em todo o estado. O boletim divulgado ao meio-dia desta quarta-feira (8) informa que cerca de 1,45 milhão de pessoas já foram afetados pelas consequências das chuvas em 417 municípios gaúchos.

Conforme o boletim, há 163.720 desalojados – pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas delas esperam o nível das águas baixar para voltar para casa. E 66.761 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais. Ao menos 372 pessoas se feriram.

Meteorologistas preveem que parte do estado deve voltar a ser atingido por chuvas intensas e fortes rajadas de vento a partir de hoje. Segundo o Centro de Hidrografia da Marinha, a faixa litorânea entre as cidades de Chuí, no Rio Grande do Sul, e Laguna, em Santa Catarina, pode ser afetada pela passagem de uma frente fria, com ventos de até 88 quilômetros por hora.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta para que pessoas resgatadas de áreas atingidas pelas chuvas não retornem a estes locais. “O solo dessas localidades ainda está instável, com o terreno alagado e perigo de deslizamentos”, disse a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil.

Quanto às chuvas previstas para começar hoje, Sabrina destacou que o alerta continua, especialmente da metade para baixo da Laguna dos Patos. “Em toda situação em que for identificado algum risco para a população, articularemos com o Poder Público municipal para que [as prefeituras] adotem as medidas previstas nos planos de contingências. Às vezes, há uma certa resistência [de parte da população, que não quer sair de casa], mas temos trabalhado para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de não se colocarem em situação de risco e ficarem atentas aos alertas.”

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Litoral Sul do RN conta com ponto de arrecadação de donativos para vítimas da chuva no Rio Grande do Sul

Litoral Sul do RN conta com ponto de arrecadação de donativos para vítimas da chuva no Rio Grande do Sul

Doações serão arrecadadas até o próximo sábado, 11

Uma corrente de solidariedade abraçou o Brasil em prol de quem teve problemas após as fortes chuvas que assolam o Rio Grande do Sul. E, no Rio Grande do Norte, não é diferente: Várias campanhas foram criadas para a arrecadação de doações para serem destinadas aos gaúchos. Uma dessas campanhas acontece até o próximo sábado, 11, em Parnamirim, região metropolitana de Natal, sendo voltada para a arrecadação das doações feitas pelos moradores das praias do litoral sul.

A campanha é fruto de uma parceria entre a Rádio Mar e Campo e a empresa Lamartine Locações e Serviços, localizadas na praia de Cotovelo. O Lions Clube Natal Reis Magos também apoia a campanha em que suas doações serão destinadas a quem mais precisa, no Rio Grande do Sul.

O que pode ser doado

A organização da campanha pede que sejam priorizadas doações de roupas, cobertores, água mineral, materiais de higiene pessoal, materiais de limpeza e alimentos não perecíveis.

Como entregar a doação

Os donativos devem ser entregues na sede da Lamartine Locações e Serviços, na Avenida Joaquim Patrício, 1970, em frente ao posto de combustíveis Pium. O posto de coleta funcionará nos seguintes horários:

  • Até 10/05/2024: Das 7h às 11h e das 13h às 17h
  • 11/05/2024: Das 7h às 10h

Também é possível entregar os donativos no estúdio da Rádio Mar e Campo, localizado na Avenida Joaquim Patrício, S/N, em frente ao posto de combustíveis Pium.

O recebimento das doações no estúdio ocorrerá durante a exibição dos programas “Forró Mania” (08/05, das 20h às 22h), “Futebol na Mar e Campo” (09/05, 19h15), “Tributo” (09/05, das 20h15 às 22h) e “Bate-Papo com Octavio Lamartine” (11/05, 9h).

A entrega oficial dos donativos arrecadados ocorrerá no dia 11 de maio, data final da campanha, durante a exibição do programa “Bate-Papo com Octavio Lamartine”. O programa começa às 9h, podendo ser acompanhado pelo aplicativo oficial da Rádio Mar e Campo, pelo canal da Rádio Mar e Campo no aplicativo “RádiosNet”, no canal do YouTube (@radiomarecampo) e no site www.radiomarecampo.com.br

Destinação das doações

As doações arrecadadas serão destinadas para a campanha montada pela representação potiguar da LBV (Legião da Boa Vontade), que fará o transporte dos donativos em parceria com a Azul Linhas Aéreas. A entrega oficial contará com a presença, no estúdio da Rádio Mar e Campo, de um representante regional da LBV.

Serviço

  • O quê: Campanha de arrecadação de donativos para vítimas da chuva no RS
  • Quando: De 08 a 11/05/2024
  • Onde: Lamartine Locações e Serviços (Avenida Joaquim Patrício, 1970 – Cotovelo, Parnamirim / RN) e Rádio Mar e Campo (Avenida Joaquim Patrício, S/N – Cotovelo, Parnamirim / RN)
  • Realização: Rádio Mar e Campo, Lions Clube Natal Reis Magos, Lamartine Locações e Serviços
  • Outras informações: (84) 99988-9921

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

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Ítalo Ferreira vende pranchas autografadas e arrecada R$ 100 mil para vítimas das enchentes no RS

Ítalo Ferreira vende pranchas autografadas e arrecada R$ 100 mil para vítimas das enchentes no RS

Ação solidária mobiliza o campeão mundial de surfe e a comunidade

O campeão olímpico e mundial de surfe, Ítalo Ferreira, protagonizou uma ação inspiradora na tarde desta terça-feira (7.mai.2024). Através de suas redes sociais, o surfista potiguar anunciou a venda de pranchas autografadas, com o objetivo de arrecadar fundos para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

A iniciativa teve um alcance imediato e emocionante. Em apenas uma hora após a publicação, todas as pranchas foram vendidas, totalizando a quantia de R$ 100 mil. O atleta, que acompanhou de perto a mobilização, expressou sua gratidão aos compradores e anunciou que pretende aumentar o valor doado com recursos próprios.

“Desde já eu agradeço. O Lennon pegou várias pranchas também. Eu vendi, acho que dezessete pranchas, e provavelmente eu vou vender um pouco mais para que a gente possa ajudar, e eu também vou colocar mais dinheiro em cima para que a gente alcance o máximo de pessoas possível”, afirmou Ítalo em um vídeo publicado em suas redes sociais.

Mobilização nas redes sociais e mensagem de esperança

A ação de Ítalo Ferreira rapidamente viralizou nas redes sociais, inspirando diversas outras iniciativas de ajuda às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. O gesto do campeão mundial de surfe serve como um exemplo de como a união e a solidariedade podem fazer a diferença em momentos de crise.

Foto: Divulgação

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Rio Grande do Sul registra 95 mortes por conta das chuvas

Rio Grande do Sul registra 95 mortes por conta das chuvas

80% das cidades gaúchas sofreram danos com os temporais; 1,4 milhão de pessoas são afetadas

As tragédias das chuvas no Rio Grande do Sul provocaram 95 mortes até agora, sendo que quatro casos estão em avaliação. O governador Eduardo Leite confirmou que 131 pessoas estão desaparecidas. Pelo menos, 401 cidades foram afetadas, o que representa 80,6% do total de 497 cidades gaúchas.

Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (7), o governador classificou a situação de “catástrofe”. Além disso, 48.799 pessoas deixaram suas casas e estão em abrigos.

No entanto, o governo contabiliza um total de 159.036 cidadãos na condição de desalojados. O desastre deixou, até o momento, 1,4 milhão de pessoas afetadas pelo desastre. O Rio Grande do Sul tem 10,8 milhões de habitantes, segundo o censo de 2022 do IBGE.

“O tamanho da crise no Rio Grande do Sul é o que especialmente torna essa situação difícil de tratarmos. Praticamente todo o estado está atingido de alguma forma”, lamentou o governador.

Ele disse que os números estão se elevando a cada dia, mas que os dados podem estar “imprecisos”.

Queda de temperatura

A previsão é de queda das temperaturas a partir da noite de quarta-feira (8) e quinta-feira (9) com estimativa de chuva forte na zona sul do estado.

“Há uma primeira projeção de que, entre sexta-feira e domingo, nós voltemos a ter chuvas muito fortes na metade norte do estado, com incidência nos rios que já se elevaram e que já provocaram todos esses estragos”, disse o governador.

O governador pede que as pessoas ainda não voltem para suas casas, pois há risco de novas enchentes.

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Polícia Civil prende homem por tráfico de filhotes de papagaios em Natal

Polícia Civil prende homem por tráfico de filhotes de papagaios em Natal

Prisão ocorreu após investigações da Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente e Assistência ao Turista (DEMAATUR) em Natal

Policiais civis da Delegacia Especializada em Proteção ao Meio Ambiente e Assistência ao Turista (DEMAATUR) prenderam um homem de 32 anos nesta segunda-feira (6.mai.2024), em Natal, por estar vendendo ilegalmente dois filhotes de papagaios através das redes sociais. A prisão ocorreu no bairro Cidade da Esperança, Zona Oeste da cidade.

A captura do suspeito foi resultado de investigações minuciosas da equipe da DEMAATUR, que conseguiu rastrear o indivíduo e localizar o ponto de venda dos animais. O comércio ilegal de papagaios é uma prática preocupante devido à capacidade dessas aves em imitar as pessoas, tornando-as alvo frequente do tráfico de animais. O foco principal dos traficantes são os ovos e os filhotes, o que contribui significativamente para a redução das populações dessas espécies, podendo colocar em risco sua existência no território.

A ação criminosa não apenas afeta diretamente a biodiversidade, mas também resulta na morte de muitas aves durante o processo de captura e transporte. Essa combinação de fatores tem como consequência o envelhecimento das populações de papagaios, o que pode comprometer sua capacidade de reprodução e, eventualmente, levar à extinção da espécie. Além disso, há o risco de proliferação de doenças das aves para humanos, conhecidas como zoonoses.

Diante disso, a Polícia Civil faz um apelo à população para que continue fornecendo informações de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181, contribuindo assim para o combate a crimes ambientais e a proteção da fauna silvestre.

Foto: Divulgação/Polícia Civil

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Número de resgatados no Rio Grande do Sul sobe para 46 mil

Número de resgatados no Rio Grande do Sul sobe para 46 mil

Operação integrada das Forças Armadas com policiais e agentes mobiliza 15 mil militares, 42 aeronaves, 243 embarcações e 2.500 viaturas

A prioridade do trabalho integrado entre Governo Federal, estado e municípios do Rio Grande do Sul segue em torno das ações de resgate e ajuda humanitária a pessoas isoladas, ilhadas e em condição de dificuldade em vários pontos do estado em função das chuvas.

Segundo a totalização desta segunda-feira da Operação Taquari 2, coordenada pelas Forças Armadas, mais de 46 mil pessoas já foram resgatadas a partir de um trabalho que envolve mais de 15 mil militares, policiais e agentes. A logística mobiliza 42 aeronaves, 243 embarcações e 2.500 viaturas e equipamentos de engenharia, e fica dificultada pelo registro de 158 pontos de bloqueio em vias no estado. As Forças Armadas também estão empenhadas na logística de levar por via marítima e fluvial querosene para reabastecer aeronaves e embarcações.

Segundo o balanço divulgado pela Defesa Civil às 16h05 desta segunda, o número de municípios afetados chegou a 380 dos 497 do Rio Grande do Sul. Há 45.237 pessoas em abrigos, 130 mil desalojados e mais de 924 mil pessoas afetadas no estado. O registro oficial indica 85 mortes confirmadas e 310 feridos. Há 134 pessoas desaparecidas e mais de 3,5 mil solicitações de resgate. Mais de 4,3 mil animais foram resgatados.

Cesta de alimentos

Com um investimento de R$ 8,39 milhões, 52 mil cestas de alimentos foram adquiridas e começaram a chegar ao estado nesta segunda-feira. A estimativa da Conab, parceira do MDS nessa iniciativa, é de que até o fim da semana todas sejam distribuídas. As cestas vão suprir cozinhas solidárias, alojamentos e regiões em que forem mais necessárias.

Antecipação de benefícios

O MDS vai investir R$ 807 milhões para antecipar pagamentos a 621 mil integrantes do Bolsa Família, além de liberar o Auxílio Gás e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) a beneficiários no Rio Grande do Sul com antecipação.

Abrigamento

O MDS também separou R$ 10 milhões para o auxílio abrigamento, que pode ser requerido por municípios em situação de calamidade. A cada grupo de 50 pessoas, está previsto um repasse mensal de R$ 20 mil, que pode ter usos diversos, como compra de água, alimentação, cobertores, colchões, aluguel de banheiros químicos e instalação de chuveiros.

Emendas liberadas

O Governo Federal anunciou nesta segunda-feira a liberação imediata de R$ 580 milhões em emendas parlamentares individuais com aplicação direta em 448 municípios do Rio Grande do Sul. Desse total, R$ 538 milhões são para a área de saúde. As demais envolvem áreas como Cidades, Integração e Desenvolvimento Regional, Agricultura e Pecuária, Educação, Justiça e Segurança Pública e Esporte.

Emendas a liberar

O secretário especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, André Ceciliano, ressaltou que há possibilidades de liberação de outros R$ 448 milhões em emendas especiais para o estado, a depender de acordos de bancada para votação no Congresso até a próxima quarta. A ministra Nísia Trindade (Saúde) antecipou que há a expectativa de liberação de outros R$ 83 milhões em emendas de bancada para a Saúde no início desta semana.

Saúde

A ministra Nísia Trindade informou que, além dos 60 profissionais da Força Nacional do SUS que já estão atuando no estado, chegaram mais 23 nesta segunda-feira. Quinze deles integram equipes aeromédicas, duplas de médico e enfermeiro que atuam no atendimento dentro de aeronaves após resgates, numa parceria com a Polícia Rodoviária Federal. A ministra também reforçou que a questão de fornecimento de oxigênio para hospitais da região foi equacionada com a Marinha e que os insumos chegarão em breve apara evitar desabastecimento.

Energia

A sala de situação do Ministério da Minas e Energia indica que, dos 458 mil pontos sem energia em 162 municípios no estado, 450 mil estão nesta condição por motivo de segurança ou impedimento de acesso pelo nível das águas. Mais de 40 mil unidades foram reativadas entre domingo e segunda-feira no Vale do Taquari. Mais de quatro mil pessoas atuam na operação para restabelecer energia e garantir o suprimento de combustível, e foi autorizada a importação de energia vinda do Uruguai, um investimento de R$ 3,2 milhões por dia. O ministério segue também monitorando a condições de nove barreiras da região. Um hospital de campanha do SUS também passou a operar no município de Estrela.

Combustíveis

Medidas emergenciais adotadas pela Agência Nacional de Petróleo autoriza, entre 3 e 31 de maio, cessão de espaço em tancagem entre distribuidores de combustíveis líquidos nos municípios de Canoas e Esteio. Outra medida autoriza por 30 dias a comercialização de etanol anidro fora de especificação no sistema OPASC (oleoduto Paraná-Santa Catarina) e aprovou a flexibilização de mistura obrigatória de biocombustíveis no Estado do Rio Grande do Sul.

Aeroporto

O Aeroporto de Porto Alegre continua fechado para pousos e decolagens, sem previsão de retorno para as atividades usuais, em função do alagamento da região.

Previsão

Informações do Inmet indicam a possibilidade de chuvas volumosas no sul e oeste do Rio Grande do Sul até, pelo menos, a manhã da quarta-feira (8/5). Ao longo desta segunda e terça-feira, áreas do centro e toda a metade norte do Rio Grande do Sul passam por um breve período de tempo quente e seco. São previstas rajadas de vento acima dos 60 km/h preferencialmente na região de Santa Maria e encostas. Fortes áreas de instabilidade devem causar chuvas volumosas e temporais nas áreas mais ao sul do estado gaúcho e toda a área de fronteira com o Uruguai. No extremo sul do estado, os volumes de chuva podem exceder os 100 milímetros (mm) em 24horas, passando dos 150 mm até o início da quarta-feira (8). Nas cercanias da região de Pelotas, Rio Grande, em direção à Campanha e oeste do estado até a área de Alegrete e São Borja, também são previstos temporais, ventos com rajadas acima dos 70 km/h e queda de granizo.

Foto: Marinha do Brasil

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Aeroporto de Porto Alegre permanece fechado por tempo indeterminado

Aeroporto de Porto Alegre permanece fechado por tempo indeterminado

Terminais de quatro cidades gaúchas ainda estão em operação

O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, permanecerá fechado por tempo indeterminado, com todas as operações suspensas. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (6) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), por meio de nota. “Não há previsão de retomada. Para a segurança de todos, o terminal de passageiros está fechado.”

“As associadas Abear cancelaram os voos com origem e/ou destino para Porto Alegre e flexibilizaram as regras de remarcação e reembolso. Os passageiros devem entrar em contato com a companhia aérea para remarcação ou reembolso dos bilhetes com origem e/ou destino para a capital gaúcha”, completou o comunicado.

Ainda de acordo com a associação, os aeroportos das cidades gaúchas de Passo Fundo, Caxias do Sul, Pelotas e Santo Ângelo estão operando, mas podem ser impactados pelas condições meteorológicas registradas em todo o estado. O Rio Grande do Sul vem sendo fortemente atingido por temporais ao longo dos últimos dias.

Alerta

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou, na manhã desta segunda-feira, um aviso nível vermelho que indica grande perigo devido às chuvas intensas que atingem, sobretudo, a região sudeste do Rio Grande do Sul. O alerta é válido até as 12h desta terça-feira (7).

De acordo com a previsão, as chuvas podem chegar a 100 milímetros (mm) por dia e os ventos podem alcançar 100 quilômetros por hora (km/h). O Inmet prevê ainda queda de granizo, grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário.

Os municípios gaúchos que podem ser mais afetados são: Santa Vitória do Palmar; Rio Grande; Pedras Altas, Jaguarão, Herval, Chuí e Arroio Grande.

Foto: Fraport/Divulgação

Da Agência Brasil

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Sobe para 83 número de mortes no Rio Grande do Sul pelas fortes chuvas

Sobe para 83 número de mortes no Rio Grande do Sul pelas fortes chuvas

Número de desaparecidos chega a 111 pessoas

O número de mortes confirmadas decorrentes das fortes chuvas que caem no Rio Grande do Sul subiu para 83 e outros quatros óbitos estão em investigação para confirmar se há relação com os eventos meteorológicos da última semana.

Os dados constam no boletim da Defesa Civil estadual atualizado às 9h desta segunda-feira (6). No momento, o número de desaparecidos chega a 111 pessoas.

Ao todo, são 345 municípios gaúchos atingidos pelos temporais, com mais de 850,4 mil pessoas afetadas. O estado contabiliza 21.957 pessoas desalojadas. Além disso, o levantamento aponta que 19.368 pessoas estão temporariamente em abrigos e há 276 feridos.

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Uruguai envia helicóptero para ajudar nos resgates no RS

Uruguai envia helicóptero para ajudar nos resgates no RS

Em todo o estado foram resgatadas das enchentes quase 18 mil pessoas

O governo do Uruguai disponibilizou um helicóptero e uma equipe para auxiliar nos resgates de pessoas ilhadas pelas chuvas do Rio Grande do Sul (RS). A aeronave da Força Aérea do Uruguai conta com uma equipe de oito pessoas, entre pilotos, copilotos, técnicos e socorristas. A previsão é que o grupo opere nos resgates em Santa Maria (RS) a partir da tarde deste domingo (5).

“O Brasil agradece pela rápida e eficiente resposta do governo do Uruguai nesta #AssistênciaHumanitária crucial para apoiar as comunidades gaúchas afetadas pelas inundações”, informou, em uma rede social, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

A entidade ligada ao Itamaraty acrescentou que a equipe uruguaia está em Bagé (RS), já abastecida, aguardando melhores condições meteorológicas para seguir para Santa Maria. “A ação é fruto de negociações entre Uruguai e Brasil, sob coordenação das chancelarias dos 2 países”, completou.

Em nota, a Força Aérea do Uruguai informou que respondeu “de maneira imediata ao pedido de colaboração internacional realizado pelo Brasil para fazer frente as catastróficas inundações”.

Resgates

O número de resgatados em meio a alagamentos chegou a 17,9 mil, segundo boletim divulgado pelo governo do estado às 22h de sábado (4). Só na serra gaúcha, 431 pessoas foram resgatadas, sendo 145 por helicóptero.

Uma força tarefa formada por 3,3 mil servidores, entre bombeiros, policiais civis e militares e membros das Forças Armadas, estão atuando no resgates, com equipes do governo federal e de outras nove unidades da federação, como Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro.

De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, a frota para resgates é formada por 1,4 mil veículos, entre aeronaves, viaturas e embarcações. De acordo com o governo federal, há 29 helicópteros das Forças Armadas mobilizados para as operações, além de quatro aeronaves.

Já o número de pessoas mortas pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul chegou a 66, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 9h deste domingo. Outros seis óbitos ainda estão em investigação e outras 155 pessoas estão feridas. Há ainda 101 desaparecidos.

O número de mortes superou a última catástrofe ambiental do estado em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida. As autoridades afirmam que este é o pior desastre climático da história gaúcha.

As chuvas também obrigaram 95,7 mil pessoas a abandonarem suas casas, entre 80,5 mil desalojados e 15,1 mil desabrigados. Ao todo, as chuvas já afetaram 707,1 mil pessoas no estado. Dos 497 municípios gaúchos, 332 foram afetados pelas fortes chuvas, o que representa 66% do total.

O governo gaúcho pede ajuda para a população. Os itens mais necessários são colchões, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas, para facilitar o transporte.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Da Agência Brasil

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Defesa Civil prevê risco de mais alagamentos no Rio Grande do Sul

Defesa Civil prevê risco de mais alagamentos no Rio Grande do Sul

Até agora, são 78 pessoas mortas pelas fortes chuvas

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul (RS) divulgou novo aviso, às 10h05 deste domingo (5), alertando para mais chuvas e ventos “pontualmente fortes” no norte e nordeste do estado e na região metropolitana de Porto Alegre, com risco de descargas elétricas, granizo e novos alagamentos. O aviso é válido até as 14 horas de hoje.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também divulgou aviso na manhã de hoje alertando para chuvas intensas na maior parte do estado, com grau de severidade de “perigo potencial”, que é o menor grau da escala de risco, que pode ser ainda de “perigo” e de “grande perigo”. A previsão do Inmet é válida até as 23h59 de hoje.

“Chuva entre 20 e 30 milímetros (mm/h) ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h). Baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas”, informou o Inmet.

Na noite desse sábado (4), a Defesa Civil já havia alertado para risco de mais cheia do rio Guaíba, com mapa sinalizando, em vermelho, as áreas que podem ficar alagadas. De acordo com o órgão, “quem mora em áreas mais baixas deve buscar abrigo em locais seguros, longe da zona vermelha do mapa”.

A Defesa Civil recomenda que as pessoas acessem esse link para verificar se estão em área de risco e acrescenta que “não esperem a água chegar, saiam de casa com antecedência e indo para um local seguro. Proteja você e sua família”.

Mortos

Até agora, são 78 as pessoas mortas pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 9h deste domingo (5). Outros seis óbitos ainda estão em investigação e outras 155 pessoas encontram-se feridas. Há ainda 101 desaparecidos.

O número de mortos superou a última catástrofe ambiental do estado, em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida. Autoridades afirmam que essa é o pior desastre climático da história do Rio Grande do Sul.

As chuvas também obrigaram 95,7 mil pessoas a abandonar suas casas, entre 80,5 mil desalojados e 15,1 mil desabrigados. Ao todo, as chuvas já afetaram 707,1 mil pessoas no estado. Dos 497 municípios gaúchos, 332 foram afetados pelas fortes chuvas, o que representa 66% do total.

Neste momento, os itens mais necessários para as vítimas do mau tempo são colchões novos ou em bom estado, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas para facilitar o transporte.

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Da Agência Brasil

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Chuvas acima da média marcam abril de 2024 no RN

Chuvas acima da média marcam abril de 2024 no RN

Análise detalhada revela impactos das precipitações e expectativas para o próximo mês

As chuvas no mês de abril de 2024 surpreenderam em todas as regiões do Rio Grande do Norte, superando significativamente as médias esperadas. Segundo dados do Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), os acumulados observados ultrapassaram em 17,7% as expectativas, totalizando 194 mm de volume acumulado, enquanto a média esperada era de 164,8 mm.

O Agreste Potiguar se destaca como a região mais chuvosa, com volumes 36,6% acima da média, seguido pelo Leste Potiguar com 25,7%.

De acordo com Gilmar Bristot, chefe da unidade de Meteorologia da Emparn, a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCTI) foi determinante para as chuvas, associada ao aquecimento do oceano Atlântico, com temperaturas entre 1ºC e 2°C acima da média. Esse fenômeno aumentou a umidade e favoreceu a formação de nuvens de chuva.

Os municípios mais afetados foram Campo Redondo, no Agreste Potiguar, com 332,6 mm, e Martins, no Oeste Potiguar, com 345,5 mm. No Leste Potiguar, destacam-se Nísia Floresta, com 255,2 mm, e São Miguel do Gostoso, com 241,8 mm. Em Natal, a capital do estado, foram registrados 284,8 mm de chuva.

Balanço de janeiro a abril de 2024

No período de janeiro a abril de 2024, o Rio Grande do Norte acumulou 643,8 mm de chuvas, superando em 34,7% o volume esperado para o período, que era de 477,8 mm. O Oeste Potiguar foi a região mais impactada, com 709,7 mm, seguido pelas regiões Central Potiguar, com 658,1 mm, Leste Potiguar, com 650 mm, e Agreste Potiguar, com 557,2 mm.

Previsão de maio

Para o mês de maio, a previsão indica a continuidade das chuvas em todo o território potiguar. Os volumes mínimos esperados são: 108,7 mm para o estado como um todo, 171,1 mm para o Leste Potiguar, 101,4 mm para o Oeste Potiguar, 91 mm para o Agreste Potiguar e 71,5 mm para o Central Potiguar. Segundo Bristot, a tendência é de manutenção desse padrão chuvoso no território potiguar.

Chuvas no mês de abril de 2024

  • RN- 194mm
  • Agreste-181,6mm
  • Leste- 246,1 mm
  • Oeste- 194mm
  • Central- 154,2mm

Previsão da semana

Segunda-feira (06/05) – Céu parcialmente nublado com chuvas no Leste potiguar. Nas demais regiões, céu parcialmente nublado a claro.

Terça-feira (07/05) – Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões.

Quarta-feira (08/05) – Céu parcialmente nublado com chuvas no Leste potiguar. Nas demais regiões, céu parcialmente nublado a claro.

Quinta-feira (09/05) – Céu parcialmente nublado com chuvas na região de Mossoró. Nas demais regiões, céu parcialmente nublado a claro.

Sexta-feira (10/05)- Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões.

Sábado (11/05) – Céu parcialmente nublado com chuvas na região de Mossoró e Vale do Açu. Nas demais regiões, céu parcialmente nublado a claro.

Domingo (12/05) – Céu parcialmente nublado a claro em todas as regiões.

*Esses dados podem mudar diariamente.

Foto: Carmem Felix – Assecom/RN

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Governo do RN anuncia envio de equipes para ajudar nas buscas e salvamentos no Rio Grande do Sul

Governo do RN anuncia envio de equipes para ajudar nas buscas e salvamentos no Rio Grande do Sul

Estados do Nordeste disponibilizaram profissionais e equipamentos especializados para os serviços de salvamento e buscas

A governadora Fátima Bezerra autorizou o envio de equipes e equipamentos para ajudar nos esforços de busca e salvamento em resposta aos desastres causados pelos temporais no Rio Grande do Sul.. A Defesa Civil gaúcha já confirmou 75 mortes, conforme boletim divulgado neste domingo (5.mai.2024).

No sábado (4.mai), Fátima Bezerra, atual presidenta do Consórcio Nordeste, contatou o Ministro da Defesa do Brasil, José Múcio Monteiro, solicitando apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) para a logística de envio de efetivo e equipamentos dos estados do Nordeste ao Rio Grande do Sul.

“Na condição de presidenta do Consórcio Nordeste, estamos enviando bombeiros e equipamentos para ajudar nossos irmãos gaúchos, porque se a lição é amor ao próximo, união e solidariedade”, disse a governadora do Rio Grande do Norte.

O pedido foi feito em nome do Consórcio Nordeste, que mobilizou uma ação na última sexta-feira (3.mai) para prestar auxílio ao estado sulista. Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe uniram-se para enviar equipes de Bombeiros Militares, mergulhadores, guarda-vidas e especialistas em salvamento em escombros.

Além dos profissionais, foram enviadas viaturas, embarcações infláveis, equipamentos de mergulho, binômios certificados em restos mortais, entre outros recursos, para reforçar os esforços de resgate.

A governadora comunicou ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, sobre as providências em andamento e destacou a prontidão dos Comandantes dos Bombeiros em todo o Nordeste para prestar ajuda. A expectativa é de que a assistência dos estados nordestinos seja enviada a partir desta segunda-feira (6.mai).

A situação no Rio Grande do Sul continua preocupante, com 75 mortes confirmadas, 103 pessoas desaparecidas e 155 feridas, de acordo com o boletim da Defesa Civil. Além disso, mais de 107 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas, buscando refúgio diante das circunstâncias adversas.

Confira abaixo a contribuição de cada estado nordestino:

Alagoas:
12 Bombeiros Militares
01 Binômio

Bahia:
22 Bombeiros Militares
01 Médico
01 Enfermeira
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

Ceará:
02 Viaturas tipo AS
01 Embarcação inflável
01 Embarcação de alumínio
02 Equipes de salvamento
02 Binômios certificados em restos mortais
01 Viatura do CBCães

Maranhão:
12 Bombeiros Militares
02 Viaturas pick-up
01 Van
01 Embarcação inflável
Equipamentos de mergulho
03 Binômios
01 Moto aquática
Monóculo termal, lanternas e roupas de neoprene

Paraíba:
02 Viaturas tipo ABS
02 Embarcações infláveis
02 Equipes de salvamento
02 Binômios certificados em restos mortais
02 Viaturas de canil

Pernambuco:
02 Viaturas tipo ABS
02 Botes infláveis de salvamento
08 Bombeiros Militares
01 Viatura com Cães
02 Binômios

Piauí:
10 Bombeiros Militares
02 Pick-ups
02 Barcos (caso necessário)

Rio Grande do Norte:
06 Bombeiros Militares especialistas em operações com embarcações
02 Pickups
02 Embarcações completas

Sergipe:
02 Viaturas Tipo Pick-Up
02 Botes Infláveis
01 Equipe de Salvamento
02 Binômios

Foto: Assessoria CBM/RN

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Quase 850 mil pessoas foram afetadas por chuvas no Rio Grande do Sul

Quase 850 mil pessoas foram afetadas por chuvas no Rio Grande do Sul

Total de mortes no estado sobe para 78

Quase 850 mil pessoas (844.673) foram impactadas até o momento pelas chuvas fortes que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada. O boletim mais recente da Defesa Civil – divulgado às 18h deste domingo (5) – indica que há 78 mortes confirmadas e pelo menos mais quatro em investigação. O número de feridos é de 175 e há 105 desaparecidos.

Por causa do mau tempo, 134.331 pessoas tiveram de abandonar as casas em que vivem, sendo que 115.844 estão desalojadas e outras 18.487 vivem em abrigos. Dos 497 municípios gaúchos, 341 foram afetados por alguma ocorrência relacionada às chuvas.

A última catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul foi em setembro de 2023, quando 54 pessoas morreram depois da passagem de um ciclone extratropical.

Agora, o total de mortes está bem acima do anterior e é considerado por autoridades como o pior desastre climático da história gaúcha.

Serviços de infraestrutura

No boletim mais recente, também há informações sobre os serviços de infraestrutura estaduais, reunidos pelas Secretarias do Meio Ambiente e Infraestrutura, de Logística e Transportes e da Educação.

Pelo menos 261 mil pontos do estado estão sem energia elétrica (27% do total de clientes) e mais de 854 mil estão sem abastecimento de água (27% do total).

As chuvas provocam danos e alterações no tráfego nas rodovias. São 110 trechos em 61 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes. As informações são do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). Segundo a Secretaria de Logística e Transportes (Selt), há um trabalho em curso para desobstruir as estradas o mais rápido possível.

Também foram divulgados dados em relação às escolas afetadas pelas enchentes, o que inclui as que foram danificadas, servindo de abrigo, com problemas de transporte e de acesso, entre outras questões. Nessa situação, há 733 escolas em 229 municípios, com 247.228 estudantes impactados.

Alerta

A Defesa Civil informa que – para aumentar o nível de prevenção – as pessoas podem fazer um cadastro e receber alertas meteorológicos do órgão. Basta enviar o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Uma confirmação vai ser enviada e o número ficará disponível para receber as informações.

Também é possível se cadastrar pelo Whatsapp: número (61) 2034-4611. Um robô de atendimento fará a interação e o usuário poderá compartilhar a localização atual ou qualquer outra de interesse para receber as mensagens da Defesa Civil.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Da Agência Brasil

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RS contabiliza meio milhão de pessoas afetadas pelas chuvas

RS contabiliza meio milhão de pessoas afetadas pelas chuvas

Dos 497 municípios, pelo menos 317 sofrem consequências dos temporais

As fortes chuvas que atingem o estado do Rio Grande do Sul já afetaram 510.585 pessoas, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil do estado, às 18h, deste sábado. Dos 497 municípios, pelo menos 317 já sofreram alguma consequência dos temporais que atingem a região desde o início da semana.

A Defesa Civil confirma a morte de 55 pessoas e informa que ainda há sete em investigação. Neste sábado, a Defesa Civil passou a divulgar as mortes confirmadas em decorrência dos temporais e as em investigação para determinação da causa. Os municípios com mais óbitos são Gramado (6) e Santa Maria (6).

Até o momento, há 107 feridos e 74 cidadãos desaparecidos.

Em todo o estado, há 69 mil desalojados em 13 mil pessoas em abrigos.

Pelo menos 418,2 mil pontos estão sem energia elétrica. Há ainda 1 milhão de domicílios sem abastecimento de água (34% do total), segundo a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).

Os municípios também estão com dificuldade de acesso a telefonia e dados móveis. De acordo com as operadoras, 90 cidades estão sem serviços da TIM, 43 sem os serviços da Vivo e 53 municípios não conseguem acesso pela Claro.

Foto: Lauro Alves/Secom

Da Agência Brasil

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