Micareta faz parte do calendário dos grandes eventos do país e será de 8 a 10 de dezembro
A 32ª edição da maior micareta do mundo já vislumbra a atração de foliões e turistas de todos os lugares do Brasil. Para os setores do Comércio, dos Serviços e do Turismo, o período representa uma oportunidade para geração de empregos e renda. De acordo com o empresário da Clap Entretenimento, Fred Queiroz, um dos responsáveis pela realização do evento, agora em 2023 há perspectiva de superação dos R$ 60 milhões registrados na movimentação da economia potiguar em 2022.
Em 2022, os impactos econômicos do evento foram aferidos pelo Instituto Fecomércio RN traçando o perfil dos participantes da festa e quantos destes foliões deixaram na economia potiguar. Naquele ano, o levantamento apontou que os gastos dos foliões com a participação na festa, direta e indiretamente, movimentaram cifras em torno de R$ 60,8 milhões em toda a cadeia do turismo. Desse montante, R$ 41,9 milhões vieram dos turistas, já os residentes da capital potiguar deixaram R$ 18,9 milhões.
“Essa pesquisa é o maior documento do Carnatal que trouxe mudanças para o nosso planejamento possibilitando um evento ainda melhor em 2023. Reforço que a Fecomércio-RN é uma grande parceira do Setor de Eventos e que vem desempenhando um trabalho de apoio e fortalecimento das nossas atividades. Temos forte expectativa de superar os números de 2022.”, afirma Fred Queiroz.
Gastos
De acordo com os resultados do levantamento de 2022, o público potiguar gastou, em média individual por dia, R$ 596,40 no Carnatal, valor distribuído entre diversão (33,96%), compras (32,59%), alimentação/bebidas (25,75%) e transporte (7,70%).
Os turistas gastaram individualmente, por dia, R$ 1.323,05, direcionados para diversão (28,05%); alimentação/bebidas (23,05%); compras (22,65%), hospedagem (16,12%) e transporte local (10,13%).
Renda
A maior parcela (33,72%) das pessoas que estiveram na festa, em 2022, possuía renda de três a cinco salários mínimos. Já 29,52% dos participantes entrevistados declararam rendimentos de até dois salários; 20,74% entre seis e 10 salários; e 12,60% mais de 10 salários mínimos.
A renda média calculada com base nas respostas dos entrevistados ficou em 4,6 salários mínimos. Os turistas que participaram do Carnatal possuíam renda média de 6,1 salários, enquanto os potiguares de 3,8 salários.
O levantamento do Instituto Fecomércio RN também verificou que 39,82% dos participantes do Carnatal festejaram com amigos; 35,11% com companheiros (as); 15,65% com a família; e 9,41% sozinhos.
A pesquisa mostrou ainda que 66,54% dos participantes eram norte-riograndenses, enquanto 33,46% das pessoas eram turistas.
Aprovação
No geral, o evento teve aprovação da grande maioria dos participantes. 88,93% dos entrevistados afirmaram que pretendem retornar à festa e 96,2% recomendariam o evento para os parentes e ou amigos.
Frequência
A maior micareta do Brasil mostrou que tem um público fiel com potencial para atrair, a cada ano, novos participantes. A maior parcela dos entrevistados, 42,49%, afirmou já ter participado da festa de duas a sete edições anteriores. Já 31,04% haviam participado do evento em oito ou mais anos. Os foliões que participaram do Carnatal pela primeira vez somam 26,46% dos entrevistados.
Dentre os atrativos relatados pelos participantes, dados revelaram que as atrações musicais oferecidas pelos blocos foram o principal atrativo para os foliões (47,96%). A animação e alegria proporcionada pelo evento foi a motivação para 25,57% das pessoas. A tradição de participar do evento foi citada por 14,76% dos entrevistados. Férias, organização e estrutura do evento somaram 5,22% das respostas.
A pesquisa foi realizada entre os dias 09 e 11 de dezembro, ouvindo 785 pessoas e possui um Índice de Confiança de 95%.
Foto: Luana Tayze
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