Psicóloga compartilha estratégias para a adaptação escolar na Educação Infantil

Psicóloga compartilha estratégias para a adaptação escolar na Educação Infantil

Segundo especialista, a iniciação escolar representa o ingresso da criança no mundo social e deve ser cercada de cuidado e acolhimento

Escolas e famílias já vivem a expectativa do início do ano letivo e, para os alunos da Educação Infantil, este é não apenas o início da jornada educacional, mas também um passo decisivo na socialização e desenvolvimento das crianças. Um processo que envolve toda a família e que, segundo a psicóloga da Casa Escola, Juliana Guedes, não possui uma fórmula exata.

De acordo com ela, é importante compreender, dentro da realidade da família e das necessidades individuais de cada criança, qual é o momento certo para a sua inserção na Educação Infantil. Neste sentido, os pais ou responsáveis devem considerar aspectos como a sua rotina de trabalho, a rede de apoio e o tipo de cuidado que a criança estará recebendo.

“A iniciação escolar representa, também, o ingresso da criança no mundo social. Muitas vezes a busca pela escola ocorre quando a família percebe sinais significativos de interesse da criança em explorar o ambiente e se comunicar. Esses sinais podem não estar evidentes desde o início, mas a vivência escolar, após uma adaptação cuidadosa, proporciona oportunidades para que eles se manifestem”, explica a psicóloga da Casa Escola.

Juliana ressalta, ainda, que esse é um processo que deve acontecer de maneira gradual, respeitando o ritmo e o tempo de cada criança. Geralmente, segundo a especialista, a adaptação pode acontecer entre 1 ano e seis meses, quando a criança é inserida no meio escolar, até os 2 anos e meio, aproximadamente. A escolha da instituição deve, portanto, levar em consideração a proposta pedagógica, metodologia e filosofia.

“Entre os principais fatores que interferem na adaptação, podemos destacar a família e a qualidade do cuidado dispensado pela escola, ou seja, a forma como a criança é acolhida, na figura dos educadores e da turma. A instituição precisa estar aberta para acolher as angústias e as dúvidas da família, buscando tranquilizá-la na medida do possível”, destaca Juliana.

Para Daniella Cruz, mãe de Anna Candice, hoje com 3 anos, o início foi mais desafiador. “Foi muito choro ao deixá-la pela manhã. Mas entendemos que logo ela ficaria bem e se adaptaria ao ambiente escolar. E assim aconteceu. Com o passar do tempo, ela foi ficando mais tranquila”, disse, destacando os benefícios da vivência na escola para o crescimento de sua filha.

“Percebemos muitos ganhos nos aspectos cognitivo e social. Fala, interação, reconhecimento do espaço dela e dos outros. Ao interagir com crianças mais velhas, principalmente, é notório como a articulação das palavras e desenvolvimento de raciocínio e argumentos evoluiu em pouco tempo”, compartilhou Daniella, que matriculou Anna Candice na Casa Escola aos 2 anos de idade.

Foto: Divulgação

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