Professores da UFRN iniciam greve por tempo indeterminado

Professores da UFRN iniciam greve por tempo indeterminado

Mais de 2,5 mil professores se unem aos técnicos-administrativos em luta por reajuste e melhores condições de trabalho

Professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aderiram à greve a partir desta segunda-feira (22.abr.2024), conforme anunciado pelo sindicato da categoria, em união aos técnicos-administrativos que estão paralisados desde 14 de março.

A decisão de parar as atividades foi respaldada por um plebiscito realizado na semana anterior, no qual mais de 60% dos participantes votaram a favor da paralisação, em um corpo docente composto por aproximadamente 2,5 mil profissionais. A mobilização dos docentes pode impactar significativamente a vida acadêmica de até 52,7 mil estudantes, incluindo os de graduação, pós-graduação e cursos técnicos oferecidos pela UFRN.

O movimento grevista não é isolado, já que mais de 50 universidades e quase 80 institutos federais estão envolvidos em paralisações em todo o país, incluindo o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), que no caso desta última, apenas os técnicos suspenderam suas atividades.

As demandas dos professores da UFRN, de acordo com o sindicato Adurn, incluem um reajuste linear para os servidores públicos federais de 7,06% nos anos de 2024, 2025 e 2026, totalizando um aumento de 22,8%, além da reestruturação das carreiras do magistério superior e ensino básico, técnico e tecnológico, e a recomposição do orçamento das instituições federais de ensino.

Enquanto isso, o reitor José Daniel Diniz Melo conduziu uma reunião com gestores da universidade para discutir as implicações da greve de servidores nas atividades da instituição. Diferentemente do IFRN, que optou por suspender o calendário de aulas, a UFRN inicialmente decidiu não cancelar o calendário universitário, mantendo as atividades administrativas e acadêmicas, respeitando a adesão de cada técnico e docente à greve.

Possíveis ajustes no calendário serão debatidos após o término da greve, de acordo com a instituição, que também informou sobre a criação de uma Comissão Interna de Mediação Organizacional pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp), visando manter um diálogo contínuo com os servidores para gerir as questões durante o período de paralisação.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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