Justiça determina bloqueio de R$ 4,7 milhões para evitar colapso na maternidade de Mossoró

Justiça determina bloqueio de R$ 4,7 milhões para evitar colapso na maternidade de Mossoró

Decisão visa garantir continuidade dos serviços no Hospital Almeida Castro, que sofre com atrasos nos repasses estaduais

A Justiça do Trabalho determinou, na sexta-feira (22.nov.2024), o bloqueio de R$ 4.765.668,12 das contas do Governo do Rio Grande do Norte para assegurar o funcionamento do Hospital Maternidade Almeida Castro, em Mossoró. A decisão foi assinada pelo juiz Magno Kleber Maia, da 2ª Vara do Trabalho de Mossoró, atendendo a uma solicitação de tutela de urgência feita pela Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Mossoró (Apamim).

O bloqueio ocorre em meio a atrasos nos repasses estaduais para empresas terceirizadas, incluindo a Cooperfisio, que presta serviços de fisioterapia e acumula débitos de R$ 298,5 mil desde abril.

Crise impacta atendimento

A decisão judicial busca evitar a paralisação de serviços essenciais, como os prestados por médicos, fisioterapeutas e ginecologistas, que já enfrentam dificuldades devido à falta de pagamento. O magistrado alertou que a interrupção desses atendimentos poderia gerar impactos graves na saúde de milhares de pacientes.

Prefeitura de Mossoró assume parte dos custos

Diante da crise, o prefeito Allyson Bezerra criticou a ausência de obstetras na unidade e informou que a prefeitura tem custeado esses profissionais para garantir os atendimentos de emergência. “Estamos agindo para que nenhuma gestante fique sem assistência”, afirmou.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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