Servidores da UFRN e Ufersa fazem paralisação de 48h por cumprimento de acordo com o governo

Servidores da UFRN e Ufersa fazem paralisação de 48h por cumprimento de acordo com o governo

Mobilização ocorre em defesa do serviço público e valorização da categoria; nova rodada de negociação será em Brasília

Servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) iniciaram, nesta quinta-feira (22.mai.2025), uma paralisação de 48 horas. A mobilização busca pressionar o Governo Federal a cumprir integralmente o acordo firmado ao final da greve da categoria, encerrada em 2024.

Segundo o Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do RN (SINTEST-RN), o movimento tem como pautas principais a defesa do serviço público e a valorização dos servidores. Entre os pontos reivindicados estão:

  • Implementação da jornada de 30 horas semanais sem redução salarial (atualmente de 40 horas);
  • Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC);
  • Reposicionamento dos servidores aposentados;
  • Racionalização dos cargos vagos, suspensos e a vagar.

A paralisação foi aprovada em Assembleia Geral. Na UFRN, participaram mais de 100 servidores. Na Ufersa, o apoio à mobilização contou com 120 participantes.

Durante os dois dias de paralisação, foram organizadas atividades em Natal e Mossoró. Na capital, os servidores da UFRN realizaram um ato público na Reitoria, com concentração iniciada às 9h. Já em Mossoró, os servidores da Ufersa promoveram uma campanha de doação de sangue no Hemocentro, como parte da mobilização.

A paralisação faz parte de um calendário nacional de lutas da categoria, coordenado por entidades sindicais da educação federal. Uma nova rodada de negociação está marcada para esta sexta-feira (23), no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, em Brasília. A reunião contará com representantes do governo e de entidades que representam os trabalhadores do setor.

Os servidores técnico-administrativos afirmam que o acordo firmado após a greve de 2024 previa a discussão e implementação de medidas que até o momento não foram efetivadas. A categoria reivindica avanços que garantam melhores condições de trabalho, reconhecimento profissional e recomposição de quadros nas universidades federais.

As universidades mantêm o funcionamento parcial dos serviços durante o período de paralisação. Apenas atividades consideradas essenciais estão sendo mantidas, conforme acordado pelas direções sindicais.

A mobilização é acompanhada por representantes locais do SINTEST-RN e por dirigentes nacionais das federações que representam os servidores da educação federal.

Foto: Divulgação/SINTEST/RN /Redes Sociais/Reprodução

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