Vítima foi executada enquanto jantava; amigo que o acompanhava também foi baleado
Um homem de 39 anos foi morto a tiros na noite da quinta-feira (22.mai.2025) no distrito de Cajazeiras, em Macaíba, na região metropolitana de Natal. A vítima, identificada como Rafael Carlos de Oliveira Pereira, havia trabalhado como segurança do ex-prefeito de São Pedro, Miguel Cabral, que foi assassinado a tiros em fevereiro deste ano na Zona Leste da capital.
O crime ocorreu por volta das 20h no estabelecimento conhecido como “Churrasquinho da Rosa”, onde Rafael jantava acompanhado de um amigo. Segundo relatos de testemunhas, dois homens chegaram ao local em uma motocicleta, se aproximaram da vítima e efetuaram diversos disparos. Rafael morreu ainda no local.
O amigo que o acompanhava também foi atingido pelos tiros. Ele foi socorrido inicialmente para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Macaíba e, em seguida, transferido para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal. Até o momento, não há atualizações sobre o seu estado de saúde.

A Polícia Militar, por meio de uma equipe do 11º Batalhão, esteve no local e confirmou o óbito. A área foi isolada para o trabalho da perícia criminal e coleta de evidências.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Macaíba. Os suspeitos fugiram do local e, até agora, não foram identificados. A Polícia Civil ainda não confirma relação direta entre os dois crimes, mas não descarta nenhuma linha de investigação.
O assassinato de Rafael reacende o debate sobre uma possível conexão entre os recentes episódios de violência na região. O ex-prefeito Miguel Cabral foi executado a tiros no dia 14 de fevereiro deste ano, no Largo do Atheneu, em Natal. À época, as investigações da Polícia Civil apontaram para uma possível rivalidade entre grupos criminosos como motivação do crime.
A atuação de Rafael como segurança de Miguel Cabral passou a ser considerada como um possível fator de risco após a morte do ex-prefeito. Com o assassinato desta quinta-feira, surgem novos questionamentos sobre a existência de uma sequência de crimes relacionados ao caso.
A Polícia Civil solicita que informações que possam auxiliar na investigação sejam repassadas de forma anônima por meio do Disque Denúncia 181.
Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração
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