Programa federal facilita renegociação de dívidas para mais de 65 mil pequenos negócios
O programa Desenrola Pequenos Negócios, lançado pelo governo federal, tem proporcionado um grande alívio financeiro para microempreendedores individuais (MEIs) e pequenas empresas de todo o Brasil. Desde seu início, em maio de 2023, a iniciativa já renegociou mais de R$ 3 bilhões em dívidas bancárias, beneficiando 65 mil negócios.
No Rio Grande do Norte, o impacto também é expressivo: 954 empresas e empresários renegociaram R$ 39,3 milhões em débitos, distribuídos em 1.256 contratos.
Renegociação de dívidas no Rio Grande do Norte
O estado do Rio Grande do Norte teve participação significativa no programa. Ao todo, 954 MEIs e micro e pequenos empresários potiguares conseguiram reorganizar suas dívidas, que estavam em atraso até 23 de janeiro de 2023. Com o valor total de R$ 39,3 milhões renegociados, essa ação possibilita um novo fôlego financeiro para os pequenos negócios do estado, permitindo que eles retomem o crescimento e contribuam para a economia local.
Essa renegociação foi essencial para o cenário empresarial do estado, já que a maioria dos negócios no RN está concentrada no setor de micro e pequenas empresas. Com a adesão ao Desenrola, esses empreendimentos puderam se restabelecer financeiramente, garantindo a continuidade de suas operações e, principalmente, a preservação de empregos.
O Desenrola e a recuperação de pequenos negócios
O Desenrola Pequenos Negócios foi criado para permitir que empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões renegociassem dívidas bancárias acumuladas. Inspirado no sucesso da Faixa 2 do Desenrola para pessoas físicas, o programa foi desenvolvido para alcançar empreendedores em todas as regiões do Brasil. No Rio Grande do Norte, assim como em outros estados, o programa tem se mostrado fundamental para a saúde financeira de pequenos negócios, que enfrentam dificuldades para quitar suas dívidas bancárias.
Sete dos principais bancos do país aderiram ao programa, o que representa 73% do total da carteira de crédito de micro e pequenas empresas. Essa ampla participação das instituições financeiras garantiu que a maioria dos pequenos empresários pudesse acessar o programa e reestruturar suas finanças.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil/Ilustração
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