Barroso ainda afirma que o processo de impedimento da ex-presidenta Dilma Rousseff se deu, exclusivamente, por “razões políticas”.
O presidente do TSE e ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, afirmou em simpósio que o processo de impeachment que culminou no afastamento da ex-presidenta Dilma Rousseff, em 2016, se deu “única e exclusivamente por questões políticas”. A declaração foi dada cinco anos após Dilma sair do cargo e quase perder os direitos políticos.
O ministro ainda disse que “não deve haver dúvida razoável de que ela não foi afastada por crimes de responsabilidade ou corrupção, mas sim foi afastada por perda de sustentação política. Até porque afastá-la por corrupção depois do que se seguiu seria uma ironia da história“, conclui.
Para Barroso, que é defensor do sistema “semipresidencialista” e participou do Simpósio Interdisciplinar sobre o Sistema Político Brasileiro, afirma que, nesse sistema político, o presidente seria o responsável pelas relações internacionais do País, pela nomeação de seus embaixadores, o comandante e o chefe das Forças Armadas; além de indicar o ministros de tribunais superiores.
Além disso, no semipresidencialismo, o presidente poderia apontar a figura de um primeiro-ministro, que teria de ser aprovada pelo Congresso Nacional. De acordo com o ministro do STF, ” será o primeiro-ministro o responsável por desempenhar o papel de chefe de governo e conduzirá o varejo político da vida de um país”, finalizou Barroso.
Foto: Divulgação/Supremo Tribunal Federal
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