Durante as investigações que resultaram na Operação Hecatombe, no ano de 2013, que desarticulou um possível grupo de extermínio, a Polícia Federal descobriu um plano de resgate do policial militar Wendel Fagner Cortez de Almeida, conhecido como Wendel Lagartixa, quando ele estava preso no presídio Rogério Coutinho Madruga, anexo da penitenciária estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta.
Wendel Lagartixa, de acordo com as investigações da Operação Hecatombe, seria um dos integrantes do grupo de extermínio e, inclusive, exercia poder de liderança, segundo a Polícia Federal. Ele já estava preso desde abril daquele ano, em decorrência de um processo ao qual respondia, referente a um homicídio na cidade de Afonso Bezerra. Mesmo já estando detido, Wendel Fagner Cortez foi alvo de mais uma investigação policial e teve um novo mandado expedido.
O trabalho de investigação feito pela Operação Hecatombe atribuiu ao grupo pelo menos 22 homicídios, principalmente na zona Norte de Natal, mas também nas cidades de São Gonçalo do Amarante, Extremoz e Ceará-Mirim. Na época, 17 pessoas foram presas. Sete dos presos seriam, inclusive, seriam policiais militares do Rio Grande do Norte, incluindo Wendel.
Foto: Reprodução/Polícia Militar
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