Reunião da Otan na Lituânia discute futuro do país em meio a divergências
Os líderes ucranianos enfrentam um marco indesejado neste sábado (8.jul.2023), com a defesa de sua terra natal contra a invasão russa completando exatos 500 dias. De acordo com informações da agência Reuters, buscando apoio de seus aliados, os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) têm fornecido suporte militar e financeiro desde o início do conflito, e agora planejam reforçar esses compromissos em uma reunião na Lituânia, na próxima semana.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, espera que o encontro traga resultados positivos ou, pelo menos, medidas que levem a um desfecho favorável. Para ele, isso é crucial para a segurança global como um todo. No entanto, há divergências entre os membros da organização em relação ao futuro da Ucrânia, o que pode dificultar a construção de uma frente unificada.
Apesar dos esforços para fortalecer os laços políticos com o governo de Kiev, por meio da criação de um conselho oficial, há preocupações em relação a um risco que pode complicar ainda mais a situação. Autoridades americanas anunciaram na sexta-feira um novo pacote militar, incluindo bombas de fragmentação, que são proibidas em muitos países por representarem uma ameaça aos civis. Embora alguns membros da Otan proíbam seu uso, os Estados Unidos, a Ucrânia e a Rússia não possuem essa restrição.
Foto: UNDP Ukraine/Ilustração
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