Projeto do Novo PAC visa modernizar atendimento e beneficiar mais de 19 milhões de pessoas em 24 estados
O Ministério da Saúde anunciou, nesta quarta-feira (26.jun.2024), a construção de uma nova policlínica em Natal, capital do Rio Grande do Norte, como parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). Com um investimento de R$ 1,65 bilhão, a iniciativa busca modernizar as instalações e aprimorar o atendimento à população. Ao todo, 55 policlínicas serão distribuídas por 24 estados, beneficiando mais de 19 milhões de pessoas.
Segundo Henrique Chaves, diretor de programa da Secretaria Executiva (SE) da pasta, esta é a primeira vez que policlínicas são construídas com financiamento federal. O valor médio por unidade poderá chegar a R$ 30 milhões, incluindo obras, equipamentos e mobiliário.
O projeto prevê que as policlínicas funcionem como centros integrados de cuidado, atendendo núcleos de atenção ao homem, mulher, crianças e outros públicos que necessitam de acompanhamento especial. Além disso, incluirão espaços de reabilitação para pacientes com sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e doenças respiratórias.
A arquiteta responsável pela planta, Mirela Pessatti, destacou a proposta de centralização dos procedimentos em um único local para otimizar o tempo dos pacientes e melhorar os resultados dos tratamentos. “Com isso, desafogamos outros pontos de atenção como os hospitais, otimizamos tempo e salvamos mais vidas, agindo em tempo oportuno”, explicou.
As novas unidades oferecerão exames gráficos e de imagem, consultas clínicas de apoio ao diagnóstico com médicos de diversas especialidades e pequenos procedimentos cirúrgicos. Também servirão como espaços de formação, qualificação e fixação de profissionais de saúde, além de apoiar a inteligência sanitária nos territórios através da tecnologia da informação e regulação interna.
Seguindo parâmetros de sustentabilidade, as policlínicas serão projetadas para maximizar a ventilação e iluminação natural, reutilização de água e captação de energia solar, priorizando materiais de baixa manutenção. Os consultórios e espaços de exames estarão equipados para a implementação da telessaúde, com instalações de dados e lógica adequadas.
Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração
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