Censo aponta aumento de domicílios liderados por mulheres, reforçando mudança social no estado
No Rio Grande do Norte, o número de lares chefiados por mulheres passou de 36,9% em 2010 para 49,3% em 2022, segundo dados do Censo Demográfico do IBGE. Esse crescimento de 12,4 pontos percentuais coloca o estado entre os que mais avançaram no Nordeste em termos de representatividade feminina à frente dos domicílios. No entanto, o estado ainda é o único da região onde menos da metade das residências é liderada por mulheres, ficando abaixo do índice médio nacional.
No Brasil, a média nacional de domicílios chefiados por mulheres subiu para 49,1% em 2022, contra 38,7% em 2010. Pernambuco lidera o país com 53,9% dos lares sob responsabilidade feminina, enquanto estados do Norte e Sul, como Rondônia e Santa Catarina, registram as menores proporções, com 44,3% e 44,6%, respectivamente. Luciene Longo, analista do IBGE, destaca que a tendência nacional de aumento na representatividade feminina segue presente em praticamente todas as unidades da federação.
Esses dados refletem uma transformação significativa na estrutura familiar, que se afastou do perfil majoritariamente masculino registrado em 2010, quando 61,3% dos domicílios eram chefiados por homens. Esse cenário de maior representatividade feminina nos lares é considerado um marco importante nas mudanças de dinâmicas sociais no país e, particularmente, no Nordeste.
Foto: Cármem Félix/Governo do RN/Ilustração
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