Família da vítima nega que Jackson estivesse armado, enquanto a PM afirma que houve troca de tiros
A morte do barbeiro Jackson Damião Odilon da Silva, de 25 anos, após um confronto com a Polícia Militar no bairro de Felipe Camarão, na zona Oeste de Natal, continua gerando debates e investigações. O caso, ocorrido na noite do domingo (4.nov.2024), envolve versões contraditórias sobre o que de fato aconteceu durante a ação policial.
Segundo a Polícia Militar, houve um tiroteio após Jackson desobedecer uma ordem de parada em uma blitz. O comandante geral da PM, coronel Alarico José, afirmou que a perícia irá determinar quem atirou primeiro, mas confirmou que houve disparos de arma de fogo. A vítima, que foi socorrida, não resistiu aos ferimentos.
Versões divergentes
A versão da Polícia Militar contrasta com a apresentada pela família de Jackson, que nega que ele estivesse armado. O irmão da vítima, por exemplo, afirmou que Jackson era um trabalhador e não tinha envolvimento com o crime.
Investigação em andamento
Diante das divergências, a Polícia Civil e a Polícia Militar instauraram inquéritos paralelos para apurar os fatos. Peritos do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) estão analisando as provas coletadas no local do crime, como a arma apreendida e os projéteis. O laudo completo deve sair em até 10 dias, mas o prazo pode ser prorrogado.
Polícia Civil e Militar
A delegada-geral da Polícia Civil, Ana Cláudia, acompanhou os trabalhos periciais e afirmou que a investigação será rigorosa e imparcial. Já a Polícia Militar afastou os três policiais envolvidos da ocorrência de suas funções operacionais, restringindo-os à área administrativa.
Foto: Kevin Muniz/PMRN
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