Ação integrada com Receita Federal, SEFAZ-RN e Correios identifica 810g de maconha, 90 comprimidos de ecstasy e cédulas falsas em diversas embalagens suspeitas
Em uma operação realizada nesta segunda-feira (11.nov.2024), a Polícia Federal, em parceria com a Área de Segurança dos Correios, Receita Federal e Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Norte (SEFAZ-RN), apreendeu uma significativa quantidade de drogas e dinheiro falso no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) da Rua dos Tororós e em uma empresa de serviços logísticos localizada no bairro de Lagoa Nova, em Natal. O balanço da operação contabilizou 810 gramas de maconha, 90 comprimidos de ecstasy e R$ 5 mil em notas falsificadas, provenientes de quatro investigações distintas. No entanto, nenhuma prisão foi efetuada no local.
A operação é parte de um esforço contínuo da Polícia Federal para reprimir o tráfico de drogas e outros crimes por meio do sistema postal. Com a ajuda de cães farejadores treinados para detectar substâncias ilícitas, as autoridades conseguiram localizar as drogas, que estavam estrategicamente camufladas em pacotes de difícil identificação. Os agentes relataram que a droga foi encontrada misturada com alimentos, como salgadinhos e doces, além de embalada em uma manta e escondida dentro de equipamentos, como uma caixa de som. As tentativas de dissimulação evidenciam o nível de sofisticação empregado pelos criminosos para evitar a apreensão.
A investigação revelou que uma das remessas de maconha foi enviada de Natal com destino ao Tocantins. Já outros envios de drogas foram detectados em pacotes procedentes de estados como Paraná e Rio de Janeiro, destacando a amplitude da rede de distribuição. Além disso, o dinheiro falsificado apreendido foi rastreado até Belo Horizonte, Minas Gerais, indicando uma complexa cadeia de fornecimento e distribuição de cédulas falsas.
Todo o material apreendido foi encaminhado para análise pericial, e a Polícia Federal abriu novos inquéritos para aprofundar as investigações. O objetivo é identificar os remetentes, destinatários e outros envolvidos nos crimes, buscando responsabilização judicial. “As ações de fiscalização são permanentes, e nossos esforços se concentram em garantir que o fluxo postal não seja utilizado para atividades ilícitas”, destacou a Polícia Federal em nota.
Fotos: Divulgação/PF
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