FBI afirma que suspeito do ataque em Nova Orleans agiu sozinho

FBI afirma que suspeito do ataque em Nova Orleans agiu sozinho

Atentado de ano novo em Nova Orleans liga alerta de terrorismo nos EUA

O ataque de Ano Novo em Nova Orleans deixou 14 mortos e gerou alerta de terrorismo nos Estados Unidos. O FBI confirmou nesta quinta-feira (2.jan.2025) que Shamsud-Din Jabbar, ex-veterano do Exército dos EUA, agiu sozinho ao atropelar uma multidão na Bourbon Street. Jabbar, de 42 anos, declarou lealdade ao Estado Islâmico antes do atentado.

Detalhes do atentado em Nova Orleans

Jabbar, residente do Texas, dirigiu de Houston a Nova Orleans em 31 de dezembro. Em uma série de cinco vídeos postados no Facebook entre 1h29 e 3h02, ele expressou apoio ao Estado Islâmico. O ataque aconteceu na histórica Bourbon Street, durante celebrações de Ano Novo.

O suspeito foi morto a tiros após abrir fogo contra policiais. Dois agentes ficaram feridos. Entre as vítimas estão uma mãe que acabara de se mudar após uma promoção, um funcionário do setor financeiro de Nova York e uma estudante do Mississippi.

Motivação e ligação com o estado islâmico

De acordo com Christopher Raia, vice-diretor assistente do FBI, Jabbar havia planejado atacar familiares e amigos antes de decidir pelo atentado público. Ele temia que a mídia não cobrisse o que chamou de “guerra entre crentes e descrentes”. Jabbar alegou ter se unido ao Estado Islâmico no verão passado e deixou um testamento em um dos vídeos.

“Esse foi um ato de terrorismo premeditado”, afirmou Raia.

Eventos e medidas de segurança reforçadas

A cidade de Nova Orleans manteve o tradicional jogo Sugar Bowl, que ocorreu na quinta-feira, após o ataque. O Super Bowl, agendado para o próximo mês, também terá segurança reforçada.

O FBI destacou que o ataque não tem conexão com a explosão ocorrida em Las Vegas no mesmo dia. Em Las Vegas, um Tesla Cybertruck carregado de botijões de gás e fogos de artifício explodiu em frente ao Trump International Hotel.

Reforço de segurança em todo o país

Após o ataque, cidades como Nova York e Washington aumentaram a segurança em pontos estratégicos, como a Trump Tower e a Times Square. A capital americana também reforçou a presença policial em preparação para três eventos importantes:

  • Certificação da vitória de Donald Trump (6 de janeiro);
  • Funeral de Estado do ex-presidente Jimmy Carter (9 de janeiro);
  • Posse presidencial (20 de janeiro).

Testemunhas relatam o ataque

Kimberly Strickland, testemunha do Alabama, descreveu a cena como caótica. “Havia pessoas por toda parte. Ouvimos um barulho alto, gritos e depois o impacto de metal se chocando contra corpos”, relatou.

A investigação segue em andamento, mas até o momento o FBI não encontrou indícios de outros envolvidos.

Fotos: Divulgação

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