Município vive instabilidade política com sucessivas cassações de prefeitos desde 2020
A população de Pedro Velho, no Agreste do Rio Grande do Norte, vive um ciclo eleitoral atípico. Neste domingo (3.mar.2024), a cidade realiza a terceira eleição para prefeito em menos de quatro anos. A situação inédita é resultado de cassações de chapas vencedoras por abuso de poder político e econômico.
O candidato eleito neste domingo terá uma gestão tampão até o fim de 2024. Em outubro, novas eleições municipais serão realizadas em todo o Brasil, incluindo Pedro Velho, totalizando quatro eleições no município em um período de quatro anos.
Histórico de instabilidade
- 2020: Derjelane Macedo (PSDB) e Inácio Costa (PSDB) foram eleitos, mas tiveram a chapa cassada em março de 2022 por abuso de poder político.
- 2022: Edna Lemos (PSB) e Rejane Costa venceram a eleição suplementar em novembro, mas foram cassadas em setembro de 2023 por abuso de poder econômico. Edna também ficou inelegível por oito anos.
- 2024: Francisco Gomes (Pros), presidente da Câmara Municipal, assumiu interinamente em setembro de 2023 e permanece até o dia 3 de março.
Candidatos
- João Celso Targino (MDB) e Ananilda Barbosa (PSDB): pecuarista e ex-vereadora, respectivamente.
- Júnior Balada (União Brasil) e Jader Marques (União Brasil): empresário e ex-secretário municipal, respectivamente.
Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE
Siga o Por Dentro do RN também no Instagram e mantenha-se informado.