Alexandre David Andrade da Silva, acusado de matar o cinegrafista por engano, enfrenta Tribunal do Júri após nove meses do crime
Nesta segunda-feira (4.nov.2024), o Tribunal do Júri de Mossoró, no Oeste do Rio Grande do Norte, inicia o julgamento de Alexandre David Andrade da Silva, de 21 anos, acusado de matar o cinegrafista Carlos Romão Barbosa Filho, de 24 anos, conhecido como Jubileu. O crime aconteceu em 4 de fevereiro no bairro Sumaré e teria ocorrido por engano, segundo as investigações.
O julgamento será presidido pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros e marca o nono mês desde o trágico acontecimento. Alexandre enfrenta acusações graves de homicídio duplamente qualificado, incluindo motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Outras acusações envolvem roubo com uso de arma de fogo, posse ilegal de arma, corrupção de menor e crime de trânsito, por entregar a direção do veículo a uma pessoa sem habilitação. A expectativa é de que pelo menos duas testemunhas sejam ouvidas.
Investigação detalha dinâmica do crime As investigações conduzidas pelo delegado Caio Fábio, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelaram que o cinegrafista foi morto quando voltava para casa em uma moto, acompanhado de sua namorada. De acordo com o delegado, a Polícia Civil prendeu o acusado na favela do Velho, onde também apreendeu uma arma de fogo. Em depoimento, Alexandre confessou o crime, afirmando que confundiu a vítima com um desafeto seu.
Segundo o depoimento da namorada de Jubileu, os criminosos, após roubar os celulares, ordenaram que ele retirasse o capacete antes de atirar. A polícia informou ainda que outro suspeito de envolvimento é um adolescente, que também teria participado do assalto e do homicídio.
Foto: Reprodução
Siga o Por Dentro do RN também no Instagram e mantenha-se informado.