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Som da Mata retoma apresentações presenciais e recebe o grupo Fuxico de Feira neste domingo (14)

Som da Mata retoma apresentações presenciais e recebe o grupo Fuxico de Feira neste domingo (14)

Além do grupo Fuxico de Feira no domingo, Shaman Tribal Company apresenta espetáculo Híbrida neste sábado (13), de maneira virtual.

O Dançando nas Dunas virtual acontece no próximo sábado, 13 de novembro, às 16h30, e recebe o espetáculo Híbrida, da Shaman Tribal Company, companhia de dança com núcleos em Natal/RN e Piracicaba/SP que há 15 anos trabalha com pesquisa, fruição artística, ensino, fomento e formação de público em Fusão Étnica Contemporânea (Tribal Fusion), com apresentações realizadas em diversos estados brasileiros, além de Argentina, Chile, Colômbia e Estados Unidos.

Este espetáculo reúne em sua montagem pesquisas e laboratórios que vem sendo desenvolvidos desde a fundação da companhia. O roteiro abrange coreografias criadas pelo próprio corpo de baile sob a direção de Cibelle Souza. A atmosfera cênica é toda construída sob o olhar da fusão étnica contemporânea, com base na dança do ventre, dança indiana, flamenco e danças folclóricas do norte da África.

O Dançando nas Dunas acontece graças à renúncia fiscal da Prefeitura do Nata, por meio da Lei Djalma Maranhão e do aporte financeiro da Arena das Dunas, além do apoio do Governo do Estado através do Idema/RN e da Padaria Hora do Pão.

Já na tarde do domingo, 14 de novembro, às 16h30, o projeto Som da Mata retorna às apresentações presenciais recebendo a banda Fuxico de Feira, composta pelos músicos Fernandinho Régis (rabeca, 7 cordas e cavaco), Felipe Erick (sanfona e 7 cordas), Abner Moabe (percussão) e Valério Felipe (percussão).

O grupo deu início em 2018, a partir de uma sugestão de Carlinhos Zens de montar uma banda cujo repertório passeasse pela música brasileira, em especial a nordestina, mas que também explorasse o cancioneiro popular. Para este show, o Fuxico traz um repertório que contempla composições de grandes nomes como Dominguinhos, Sivuca e o mestre Luiz Paixão.

O projeto Som da Mata também ocorre graças à renúncia fiscal da Prefeitura do Natal, por meio da Lei Djalma Maranhão e do aporte financeiro da Unimed Natal e da Uniodonto RN, além do apoio do Governo do Estado através do Idema/RN e da Padaria Hora do Pão.

Informações:

Projeto Dançando nas Dunas (virtual)

O espetáculo Híbrida fica por conta da Companhia Shaman Tribal Company, com produção da Praieira Filmes. A exibição online ocorrerá no Instagram (@dancandonasdunas), no Facebook (Dançando nas Dunas) e no YouTube (Dançando nas Dunas). O evento ocorre neste sábado, 13 de novembro, às 16h30 e será realizado pela Sá de Paula Produções.

Projeto Som da Mata (presencial)

O show com o grupo Fuxico de Feira no Parque das Dunas dá boas vindas à retomada do Projeto Som da Mata, no Anfiteatro Pau-Brasil do Parque das Dunas, localizado na Avenida Alexandrino de Alencar, S/Nº, bairro Tirol. O evento ocorre no próximo domingo, 14 de novembro, a partir das 16h30. O acesso ao parque custa R$ 1,00 e o espetáculo é gratuito. Para mais informações, (84) 3201-3985 | (84) 3201- 4440

Foto: Divulgação/Fuxico de Feira

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Sai de cena a guitarra violada de Paulo Rafael, por Abner Moabe

Sai de cena a guitarra violada de Paulo Rafael, por Abner Moabe

Ter uma identidade artística única é para poucos, independente de qual seja a linguagem. Na música, ter uma sonoridade que soe original depende de vários fatores; e, se Alceu Valença teve êxito nessa empreitada, muito se deve a Paulo Rafael, guitarrista, arranjador e seu fiel escudeiro por 46 anos, falecido hoje aos 66 anos após uma batalha contra o câncer.


Tendo iniciado sua carreira na banda Ave Sangria, que já apresentava uma sonoridade ousada numa mistura de rock psicodélico e música nordestina, Paulo Rafael e Alceu se conheceram numa noitada em Olinda, curiosamente na mesma noite em que Alceu conheceu de perto uma jovem bailarina que mais tarde ele a batizaria de “a moça bonita da praia de Boa Viagem”.

Mas é apenas em 1975 que a história dos dois no palco começou de fato; quando Alceu convidou o Ave Sangria para lhe acompanhar no festival Abertura defendendo a música Vou Danado pra Catende. A banda preferiu seguir sendo base para Alceu Valença e, ao longo dos anos, os músicos foram saindo, restando apenas Paulo Rafael.


Com exceção de Molhado de Suor (1974), todos os demais discos de Alceu Valença tiveram a presença da guitarra de Paulo Rafael; e é praticamente impossível pensar no que seria da música do artista de São Bento do Una sem seu o parceiro guitarrista. Paulinho, como era carinhosamente chamado, foi o a cara e o som da guitarra nordestina e deu a sonoridade que transformaria Alceu em um ícone da música brasileira; e isso é um das coisas que mais chama a atenção. Paulo Rafael nunca foi de procurar os holofotes, preferia ficar ali do lado direito do palco com a sua guitarra fazendo o necessário para que a Alceu e a sua música fossem as estrelas. E conseguiu.


Vai ser difícil ouvir o riff inicial de Anunciação com a mesma emoção. Eu costumava dizer que, provavelmente, os dedos de Paulo Rafael já faziam esse solo automaticamente de tanto que ele tocou essa música na vida; sem contar em outras tantas linhas de guitarra e solos marcantes que absolutamente todo e qualquer brasileiro já ouviu mesmo sem querer. Como li mais cedo, quem é fã de Alceu é fã de Paulo Rafael mesmo que não saiba, pois ele entrou para o seleto rol dos que conseguiram o feito de tocar o coração de uma nação tão heterogênea como a nação brasileira.


Se tantas vezes sua guitarra anunciou a chegada numa manhã de domingo, No Romper da Aurora de uma segunda é que ele nos deixa e eu apenas agradeço cantando:


“Quando o sol beijar a lua
E a lua for embora
Entro na rua do Sol
Dobro na rua da Aurora
Meu amor eu vou chorando
É chegada a nossa hora
Meu bem já vou embora
Vou, eu vou
No romper da aurora
Vou que vou”

Ao mestre Paulo Rafael, toda a minha reverência!

Foto: Reprodução/Instagram

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Além de Paulo Rafael e Alceu Valença, Abner Moabe também fala sobre cultura brasileira, MPB e artistas potiguares no Por Dentro do RN

Abner Moabe fala sobre Paulo Rafael no Por Dentro do RN

Abner Moabe tem 27 anos, é jornalista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e graduando em Ciências Sociais pela mesma instituição. Além disso, atua no projeto de educação e cultura Conexão Felipe Camarão e vem desenvolvendo projetos de pesquisa sobre a música do Rio Grande do Norte. É proibida a reprodução total ou parcial deste texto sem autorização do autor e sem a inserção dos créditos, de acordo com a Lei nº 9610/98.
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