Com a paralisação dos policiais civis no RN, boletins de ocorrência só serão registrados online

Com a paralisação dos policiais civis no RN, boletins de ocorrência só serão registrados online

Em decorrência da greve dos agentes, escrivães e delegados da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, a população não consegue registrar boletins de ocorrência desde a segunda-feira (8.fev.2022) nas delegacias de Natal e do interior. Nem mesmo as delegacias de plantão da Zona Sul e da Zona Norte estão funcionando. Atualmente, uma unidade provisória foi montada na academia da Polícia Militar, mas atende somente aos casos de flagrante levados pela Polícia Militar (PM).

Com isso, o registro de boletins de ocorrência só pode ser feito, por enquanto, pela internet, por meio da Delegacia Virtual. O serviço está disponível desde o final de 2020. A Delegacia Virtual possibilita a comunicação de ocorrências de “menor potencial ofensivo” como:

  • Perda ou extravio de documento ou objeto
  • furtos
  • roubos
  • ameaça
  • estelionato
  • calúnia
  • injúria
  • difamação
  • acidente de trânsito sem vítima
  • dano
  • vias de fato
  • pertubação do sossego
  • desaparecimento de pessoa
  • constrangimento ilegal
  • maus-tratos contra animais

A população pode acessar a Delegacia Virtual e fazer o registro de um Boletim de Ocorrência pela internet, através do site da Polícia Civil (https://www.policiacivil.rn.gov.br/). O usuário deve selecionar o estado, e será direcionado para uma área onde recebe orientações e posteriormente escolhe o tipo de registro que deseja fazer. Para prosseguir, é necessário ter ou fazer o cadastro para autenticação no site do governo federal.

Greve da Polícia Civil

Em assembleia geral realizada na manhã desta segunda-feira (7.fez.2022), em frente à Central de Flagrantes, os policiais civis do Rio Grande do Norte decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado. A categoria espera ser recebida pela governadora Fátima Bezerra (PT) para tratar da negociação do Adicional por Tempo de Serviço (ADTS).

Segundo os policias, até o momento, não houve avanço nas negociações com o governo sobre o tema. Uma ação judicial movida pelo Ministério Público (MPRN) pediu a retirada do ADTS dos policiais civis e, caso a Justiça acate, os servidores terão redução de salário de até 35%.

Foto: Sesed/Divulgação

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