Segundo o advogado da família da cantora, Robson Cunha, a principal causa foi um cabo de energia
De acordo com o relatório divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apresentado nesta segunda-feira (15.mai.2023), o acidente com o avião de Marília Mendonça, que resultou em sua morte e de mais quatro pessoas, não foi causado por falha do piloto ou da aeronave.
Segundo o advogado da família da cantora, Robson Cunha, a principal causa foi um cabo de energia. O Cenipa sugere a instalação de identificadores nas linhas de transmissão para evitar novos acidentes. A família de Marília Mendonça não compareceu à apresentação do relatório e busca evitar futuros incidentes semelhantes.
O advogado relatou que o trabalho do Cenipa não visa acusar, porém, indicar os responsáveis e criar ambientes para que situações, como a que ocorreu com a cantora e sua equipe, possam ser evitadas. A partir do relatório, o indicado é que sejam colocados identificadores nas linhas de transmissão, “ainda que esteja fora do perímetro de segurança do aeroporto, para evitar novos acidentes”.
O acidente ocorreu em 5 de novembro de 2021, em Piedade de Caratinga, Minas Gerais. O avião, um bimotor Beech Aircraft da PEC Táxi Aéreo, transportava a equipe da cantora e caiu durante o trajeto para um show em Caratinga. Além de Marília Mendonça, faleceram Geraldo Medeiros (piloto), Tarciso Viana (copiloto), Henrique Ribeiro (produtor) e Abicieli Silveira Dias Filho (tio e assessor da artista).
As vítimas sofreram politraumatismo contuso e morreram após a queda da aeronave. O avião estava regularizado e autorizado para táxi aéreo, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Foto: Prefeitura de Caruaru/Ilustração/Arquivo
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