Segundo informações, as inundações teriam provocado 13 mortos
A situação humanitária na Ucrânia está “extremamente pior” do que antes da destruição da barragem de Kakhovka, com 700 mil pessoas sem acesso a água potável, alertou o subsecretário-geral da ONU para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths.
As inundações na Ucrânia, um dos maiores produtores agrícolas do mundo, levarão inevitavelmente a menores exportações de cereais, preços mais altos e menos disponibilidade de alimentos para milhões de necessitados em todo o mundo.
De acordo com um relatório do OCHA, o nível da água começou a baixar na região afetada pela destruição da barragem, mas mais de 25 mil casas estão danificadas e continua a aumentar o número de deslocados.
Nas áreas da região de Khersonska sob controle ucraniano, 320 pessoas foram retiradas das suas casas nas últimas 24 horas, aumentando o número total de pessoas que fugiram para mais de 2,5 mil, segundo a Organização Internacional para Migração (OIM), citada pela OCHA.
As autoridades apoiadas por Moscou divulgaram na sexta-feira (9.jun.2023) que o número de casas inundadas aumentou para mais de 22 mil, com “graves consequências humanitárias para milhares de pessoas”.
Segundo informações divulgadas na sexta-feira (9) pelas autoridades ucranianas e russas, as inundações teriam provocado 13 mortos.
A destruição da barragem da Central Hidroelétrica de Kakhovka, na região de Kherson, no Sul da Ucrânia, já é considerada um dos maiores desastres industriais e ecológicos da Europa nas últimas décadas.
Foto: Oleksandr Ratushniak/UNDP Ukraine/Ilustração
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