Prigozhin respondeu afirmando que o grupo não irá recuar ou confessar culpa, alegando lutar contra a corrupção e a burocracia no país
O presidente russo, Vladimir Putin, fez um comunicado à nação neste sábado (24.jun.2023), prometendo defender o país contra a rebelião armada declarada pelo líder mercenário Ievgeni Prigozhin, do grupo Wagner. Putin chamou a ação de “punhalada nas costas” e prometeu “ações decisivas” para punir os “traidores”. Enquanto isso, Prigozhin respondeu afirmando que o grupo não irá recuar ou confessar culpa, alegando lutar contra a corrupção e a burocracia no país.
Em um discurso de cinco minutos, Putin reconheceu que as funções militares e civis de uma cidade foram “essencialmente bloqueadas”, indicando algum sucesso de Prigozhin, que afirmou ter assumido o controle de partes do quartel-general militar russo. Putin descreveu a rebelião como uma “ameaça mortal à nossa condição de Estado” e prometeu uma resposta dura, afirmando que todos os envolvidos enfrentarão punição inevitável.
Enquanto o conflito se desenrola nas ruas das cidades russas, os governadores locais relataram o transporte de equipamentos militares ao longo de uma importante rodovia. Prigozhin divulgou um vídeo afirmando que seus mercenários bloqueariam a cidade de Rostov e avançariam em direção a Moscou, a menos que capturassem o chefe do Estado-Maior e o ministro da Defesa russos.
No entanto, Prigozhin respondeu às declarações de Putin, afirmando que o grupo Wagner é composto por patriotas que lutam contra a corrupção e a burocracia, e que não têm intenção de se render. O assessor do presidente ucraniano alertou que a crise desencadeada pela rebelião ainda está em seu estágio inicial na Rússia.
Foto: Kremlin/Fotos Públicas/Ilustração
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