PF investiga irmã do ministro das Comunicações por desvio de verbas federais na Codevasf

PF investiga irmã do ministro das Comunicações por desvio de verbas federais na Codevasf

Mandados são cumpridos em São Luís, Vitorino Freire e Bacabal

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (1°.set.2023) a Operação Benesse, que investiga um suposto esquema de desvio de verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Um dos alvos da investigação é Luanna Rezende, prefeita de Vitorino Freire (MA) e irmã do ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

Segundo a PF, a investigação se debruça sobre supostos crimes de fraude a licitação, lavagem de capitais, organização criminosa, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva. O nome da ofensiva, Benesse, está ligado aos indícios de que o “líder do núcleo público da organização criminosa ora investigada utiliza emendas parlamentares para incrementar o seu patrimônio”.

A PF informou que, ao todo, 12 endereços estão sendo vasculhados nas cidades de São Luís, Vitorino Freire e Bacabal. As ordens foram expedidas pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, que ainda decretou afastamentos de função pública, suspensão de licitações e bloqueio de bens dos investigados.

A PF chegou a solicitar buscas contra Juscelino Filho ao ministro Luis Roberto Barroso, no âmbito desta investigação. O ministro negou o pedido da Polícia Federal.

Em janeiro, o jornal Estadão revelou que Juscelino Filho direcionou R$ 5 milhões do orçamento secreto para a prefeitura de Vitorino Freire asfaltar uma estrada de terra que passa em frente à sua fazenda, no município maranhense. A pedido de Juscelino, durante seu mandato como deputado federal pelo União Brasil, os recursos foram parar na prefeitura da irmã.

A empresa contratada pelo município para tocar a obra é de um amigo de longa data dele. E o engenheiro Codevasf que assinou o parecer autorizando o valor orçado para a pavimentação foi indicado por seu grupo político. Loteada pelo Centrão, a Codevasf operacionalizou a distribuição de verbas do orçamento secreto. Ainda de acordo com o Estadão, ao menos quatro empresas de amigos, ex-assessoras e uma cunhada do ministro ganharam mais de R$ 36 milhões em contratos com a prefeitura de Vitorino Freire.

As investigações ainda estão em andamento e não há previsão de quando serão concluídas.

Foto: Marcos Corrêa/PR/Ilustração

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