Polícia do RJ encontra quatro corpos e investiga relação com assassinato de médicos

Polícia do RJ encontra quatro corpos e investiga relação com assassinato de médicos

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados no momento

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma descoberta impactante na noite de quinta-feira (5.out.2023) com a localização de quatro corpos, despertando suspeitas de ligação com o assassinato de três médicos na Barra da Tijuca, zona oeste da capital, durante a madrugada do mesmo dia. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados no momento.

Os médicos vítimas do assassinato, Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim, estão atualmente sob investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

A Polícia Civil do Rio forneceu informações que apontam para uma quarta vítima do ataque na quinta-feira (5), que foi levada ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, e permanece hospitalizada. Sob orientação do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e do delegado-geral da Polícia Civil, Dr. Artur Dian, a Polícia Civil de São Paulo também mobilizou duas equipes para colaborar na apuração dos homicídios ocorridos no Rio.

Simultaneamente, a Polícia Federal iniciou sua própria investigação, conforme determinado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino.

Quanto aos corpos dos suspeitos, três foram encontrados dentro de um veículo na Rua Abrahão Jabour, na zona oeste do Rio. O quarto corpo foi localizado em um segundo veículo no bairro Gardênia Azul.

A investigação ganha complexidade quando uma conversa telefônica interceptada pela Polícia Civil do Rio, momentos antes do assassinato dos três médicos na madrugada de quinta-feira (5), sugere que as vítimas podem ter sido mortas por engano. Na ligação, que ocorreu com autorização judicial durante uma investigação já em andamento sobre atividades de milicianos na zona oeste do Rio, um dos interlocutores menciona o “Posto 2,” e a resposta que ele recebe é inaudível. A voz identificada pertence a Juan Breno Malta, conhecido como BMW e considerado o principal aliado de Philip Motta, também conhecido como Lesk, ambos vinculados, segundo a polícia, a atividades de milícia e tráfico de drogas. Lesk teria rompido com as milícias para se unir à facção criminosa Comando Vermelho.

De acordo com a polícia, BMW teria recebido informações errôneas de que o miliciano Taillon Alcântara Pereira Barbosa estava localizado no quiosque da Naná, tentando então informar o local a um cúmplice encarregado de executá-lo. No entanto, o quiosque da Naná se encontra entre os postos 3 e 4 da orla da Barra da Tijuca, levantando a hipótese de um equívoco na identificação das vítimas nesse episódio.

Foto: Polícia Civil Ascom

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