Servidores da saúde do RN iniciam greve

Servidores da saúde do RN iniciam greve

Paralisação é resposta ao Governo Estadual, que propõe reajuste salarial smente em 2025

Os servidores estaduais da saúde do Rio Grande do Norte deram início a mais uma greve na manhã de quarta-feira (3.abr.2024), com um ato de mobilização dos trabalhadores do setor. A demanda principal da categoria envolve reivindicações por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. A mobilização é liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN), que delineará um cronograma de atividades durante a greve. Uma manifestação está agendada para a próxima terça-feira (9), no Centro Administrativo, com o intuito de pressionar o Governo do Estado por um acordo. O sindicato também alerta para possíveis reduções nos atendimentos das unidades de saúde pública.

Rosália Fernandes, uma das coordenadoras do Sindsaúde-RN, destaca que a paralisação é uma resposta direta ao Governo do Estado, que propôs recomposição salarial somente a partir de 2025. Segundo ela, a proposta inicial do governo envolve um reajuste zero em 2024, enquanto outras categorias já estão recebendo recomposições. O Governo, por meio da Secretaria de Estado da Administração (SEAD), confirmou a proposta de conceder recomposição somente no próximo ano aos trabalhadores da saúde.

O Estado, até o momento, não agendou uma nova rodada de negociação, ressaltando que os servidores permanecerão em greve por tempo indeterminado. Segundo Fernandes, o governo condiciona um possível aumento para 2025 ou 2026, baseado em 4,62% do IPCA, desde que a receita corrente líquida atinja 7,2%. A líder sindical critica essa condição, considerando-a inadequada.

A greve teve início com uma formação política, visando esclarecer os direitos e deveres dos trabalhadores em situação de greve. Fernandes destaca a importância dessa atividade diante da judicialização das últimas greves, que gerou medo e dúvidas entre os trabalhadores. Além disso, ela ressalta o papel da Justiça e do Governo, que, segundo ela, têm atacado e oprimido os trabalhadores.

A última greve dos servidores da saúde ocorreu em julho do ano anterior e durou cerca de três semanas, até ser suspensa por decisão judicial. Na pauta de reivindicações, estavam presentes a reposição de perdas salariais e melhorias nas condições de trabalho. As demandas continuam, abrangendo não apenas questões salariais, mas também o déficit de pessoal, a renovação de contratos temporários e a convocação do cadastro reserva, que vence em setembro.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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