El Niño contribui para temperaturas elevadas, mas mudanças climáticas são a principal causa
O planeta Terra bateu, em março de 2024, o décimo mês consecutivo de recorde de calor global, de acordo com o programa europeu de observação da Terra Copernicus. As temperaturas do ar e dos oceanos também atingiram o nível máximo histórico neste mês.
Março teve uma média de 14,14° Celsius (°C), ultrapassando o recorde anterior de 2016 em um décimo de grau. Foi também 1,68°C mais quente do que no final do século 19, antes da intensificação da queima de combustíveis fósseis.
Desde junho de 2023, o planeta tem batido recordes de calor todos os meses, com contribuição do El Niño, que aquece a zona central do Pacífico e altera os padrões climáticos globais.
Com a desaceleração do El Niño, as margens de superação das temperaturas médias globais devem diminuir.
No entanto, os cientistas do clima atribuem a maior parte dos recordes de calor às mudanças climáticas provocadas pelo homem, devido às emissões de gases de efeito estufa como o dióxido de carbono e o metano.
Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
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