Interdições parciais vão permanecer até o início do próximo ano, segundo o DNIT
Após nove meses de trabalho, a obra na Ponte de Igapó atingiu 35% de conclusão, conforme informou o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Rio Grande do Norte, Getúlio Batista. Iniciadas em setembro de 2023, essas obras têm causado interdições significativas na pista, impactando o trânsito na região, especialmente no acesso à Zona Norte de Natal, um dos trechos mais movimentados da cidade.
De acordo com Getúlio Batista, a expectativa é que a obra seja finalizada até o início do próximo ano, estando atualmente dentro do cronograma previsto. O prazo inicial de 18 meses para a interdição ainda está sendo seguido, com a obra passando a ser executada no outro lado da ponte a partir de julho deste ano. A operação envolve 104 funcionários e mais de 20 frentes de serviço, muitas delas focadas na estrutura subaquática da ponte, um aspecto crítico para sua segurança e estabilidade.
Histórico e necessidade da intervenção
Construída em 1970 e 1985, a Ponte de Igapó, com seus 600 metros de extensão, nunca havia passado por reparos significativos. Avaliada em um grau de risco 3 (em uma escala de 0 a 5), a ponte necessitava urgentemente de reparos para evitar um potencial colapso.
Desafios e custos
Carlos Barros, diretor executivo nacional do Dnit, destacou as dificuldades enfrentadas durante a obra, especialmente em dias de chuva, que comprometem o uso de equipamentos elétricos essenciais para o jateamento e recuperação dos elementos estruturais. A obra, com um custo estimado de R$ 20 milhões, vem enfrentando diversas interdições desde o início da requalificação da Avenida Felizardo Moura em setembro de 2022, complicando ainda mais o trânsito na região.
O Dnit detalhou que os principais pontos da obra incluem a restauração e reforço de estacas, blocos e pilares, substituição de aparelhos de apoio, demolição de elementos deteriorados, reforço das vigas, substituição de drenos e juntas estruturais, recuperação de barreiras dos refúgios da ponte ferroviária e dos passeios de pedestres, e substituição do revestimento asfáltico da ponte.
Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração
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