Exportações impulsionam economia do RN com crescimento de 83% no primeiro semestre de 2024

Exportações impulsionam economia do RN com crescimento de 83% no primeiro semestre de 2024

Balança comercial do estado atinge saldo positivo de US$ 238,4 milhões graças ao aumento nas exportações de óleos combustíveis e parcerias internacionais

O Rio Grande do Norte registrou um desempenho em sua balança comercial no primeiro semestre de 2024, alcançando um saldo positivo de US$ 238,4 milhões. As exportações totalizaram US$ 484,1 milhões entre janeiro e junho, representando um aumento de 83,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado positivo é destaque na 7ª Edição de 2024 do Boletim de Análises Econômicas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDEC).

Segundo o boletim, que compila e organiza dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, os principais produtos exportados pelo estado foram óleos combustíveis (US$ 321 milhões), frutas e castanhas (US$ 74,2 milhões), açúcares (US$ 19,4 milhões), produtos da indústria de transformação (US$ 15,5 milhões) e tecidos de algodão (US$ 13,7 milhões). Esses produtos tiveram como principais destinos Singapura (US$ 119,4 milhões), Holanda (US$ 81,5 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 47,1 milhões), Ilhas Virgens Americanas (US$ 36,5 milhões) e Estados Unidos (US$ 30,3 milhões).

O secretário adjunto da SEDEC, Hugo Fonseca, destacou a importância das exportações de óleos combustíveis, que cresceram 255% em comparação ao ano passado, e das transações comerciais de açúcares e melaço, que aumentaram 392%. “Esses produtos foram fundamentais para o aumento da balança comercial do RN. A parceria com os Países Baixos resultou em um crescimento de 232,1%, e com os Emirados Árabes Unidos, um acréscimo de 1.041,3%, impulsionando o saldo positivo em 83,1%”, afirmou Fonseca.

Apesar do desempenho positivo no semestre, o mês de junho registrou um saldo negativo de US$ 12,48 milhões, devido ao aumento das importações de combustível para atender à demanda interna. As importações somaram US$ 39,35 milhões, enquanto as exportações foram de US$ 26,7 milhões. Segundo Fonseca, a demanda periódica por combustíveis e óleos lubrificantes, que ocorre trimestralmente, foi um dos principais fatores para esse resultado.

Em junho, os principais produtos exportados foram combustíveis e derivados de petróleo (US$ 13,34 milhões), tecidos de algodão (US$ 2,7 milhões), frutas secas e castanhas (US$ 1,9 milhão), sal marinho (US$ 1,5 milhão) e lagosta (US$ 1,1 milhão). Os principais destinos nesse mês foram Holanda (US$ 13,32 milhões), Estados Unidos (US$ 3,15 milhões), Colômbia (US$ 1,8 milhão), China (US$ 1,4 milhão) e México (US$ 1,1 milhão).

A performance de exportação do Rio Grande do Norte evidencia que o mercado árabe está se tornando uma nova fronteira de oportunidades para os produtos do estado, conforme destacou Hugo Fonseca. Ele ressaltou a necessidade de as empresas potiguares aproveitarem melhor essas oportunidades.

Foto: Divulgação/Codevasf

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