30 dias após a fuga histórica, operação segue concentrada entre Baraúna e Mossoró com mais de 500 agentes
A Força-Tarefa de buscas pelos detentos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró no dia 14 de fevereiro, completa um mês nesta quinta-feira (14.mar.2024) com a convicção de que a dupla ainda esteja na região Oeste do Rio Grande do Norte, entre os municípios de Baraúna e Mossoró.
Em entrevista coletiva na quarta-feira (13.mar), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que as buscas se concentram na área rural e que cães farejadores confirmaram a presença recente dos fugitivos na região. “Eles estão cercados. Se não fosse a eficiência das polícias, eles já estariam distantes”, ponderou.
Ajuda externa e custos da operação
Lewandowski confirmou que os presos receberam ajuda externa da facção Comando Vermelho, da qual fazem parte, e que sete suspeitos de envolvimento já foram presos. Dois carros também foram apreendidos.
Sobre os custos da operação, que envolvem mais de 500 agentes, o ministro disse que “não podemos deixar a população local desamparada” e que os valores “fazem parte do orçamento e são para serem utilizados nessas operações”.
Recompensa e próximos passos
O Ministério da Justiça oferece uma recompensa de R$ 30 mil por informações que levem à recaptura dos foragidos. A operação de busca continuará por tempo indeterminado, com o reforço de segurança na cidade e na Penitenciária Federal.
Um mês após a fuga histórica, a recaptura de Rogério e Deibson segue como prioridade para as autoridades.
Foto: Jamile Ferraris / MJSP
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