Uma em cada dez mulheres sofre com sintomas da endometriose

Uma em cada dez mulheres sofre com sintomas da endometriose

Doença por vezes silenciosa afeta cerca de 190 milhões de mulheres em todo o mundo

Março é o mês de conscientização sobre a endometriose, doença que afeta cerca de 190 milhões de mulheres em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que uma em cada dez mulheres sofre com sintomas provenientes da doença. Por isso, a campanha Março Amarelo foi criada a fim de chamar atenção para a conscientização dos sintomas e a importância do diagnóstico precoce da endometriose, para evitar o desenvolvimento da doença que, em sua forma grave, pode causar infertilidade.

A Classificação Internacional de Doenças (CID), diz que a endometriose é o crescimento anormal do endométrio — tecido que reveste a parte interna do útero – em outras partes do corpo da mulher, como trompas, ovários, intestino, bexiga e reto, ou seja, fora do útero.

Intensas cólicas menstruais, dores durante e após as relações sexuais, sangramento menstrual irregular, sangramento intestinal e urinário no período da menstruação e dificuldade para engravidar. A combinação destes sintomas, ou alguns deles, pode indicar a endometriose. Conforme a Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), mais de 60% das mulheres desconhecem os sintomas. Contudo, calcula-se que cerca de sete milhões de brasileiras tenham o diagnóstico.

Para Gustavo Mafaldo, membro da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do RN (Sogorn), a campanha Março Amarelo cumpre um papel fundamental de informar e conscientizar a sociedade. De acordo com ele, “a doença tem manifestações bem diferentes, podendo não causar nenhum sintoma ou provocar dor pélvica de intensidade variada, que piora no período menstrual e pode até provocar a infertilidade”, explica. O risco maior de manifestação da endometriose está em mulheres entre 20 e 40 anos, mas adolescentes também podem apresentar esta doença.

Segundo o ginecologista, a endometriose não tem cura. Os procedimentos de tratamento são planejados para os casos individualmente, dependendo de cada contexto. O mais frequente é o uso de medicamentos analgésicos e/ou anti-inflamatórios, cirurgia e os procedimentos de reprodução assistida. “O tipo de tratamento depende da idade, dos sintomas e do planejamento de uma futura gravidez. Os medicamentos podem agir no alívio da dor, os hormônios na atrofia do tecido e a cirurgia elimina os focos de endometriose”, esclarece.

A Sogorn faz um alerta às mulheres: alguns hábitos saudáveis podem contribuir ou auxiliar no não desenvolvimento da doença, como a prática regular de exercícios físicos, uma dieta equilibrada, sono regular e uma rotina livre de estresses. Já outros sinais podem ser fatores de risco, entre os quais: menstruação precoce, dieta com base em alimentos inflamatórios e anormalidades no útero.

Foto: Divulgação

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